terça-feira, 30 de outubro de 2012

Inclusão profissional: Senai qualificou mais de 9 mil pessoas com deficiência no primeiro semestre de 2012


Com o seu programa de ações inclusivas (Psai), o Senai qualificou 9.622 pessoas com necessidades educacionais especiais. Isso representa 65% do número total de qualificados em 2011.

Os dados mostram um aumento do número de qualificados anualmente. Em 2007, foram 10.176; 2008, 10.896; 2009, 12.530; 2010, 13.049; e em 2011 14.830 pessoas. “A pessoa com deficiência (PcD)está mais esclarecida e começou a buscar seus direitos, pois percebe que ela é capaz. A qualificação é o primeiro passo para a inserção dos PcDs no mercado de trabalho”, avalia  a gestora nacional do Psai, Adriana Barofaldi.

A área de panificação e confeitaria é uma das mais procuradas pelas
pessoas com necessidades educacionais especiais (Foto Divulgação)

O programa, criado em 1999, atende à legislação que ampara aos PcDs para adaptação e flexibilização curricular. Para isso, o SENAI qualifica seus colaboradores e educadores em todo o país. “Os PcDs podem fazer qualquer curso oferecido pela organização, desde que atendam o pré-requisito exigido pela ocupação. Basta procurar as nossas escolas ou se cadastrar em nosso site”, informa Adriana.

O Psai já recebeu três prêmios e-Learning Brasil, que elege os melhores trabalhos de organizações empresariais e de ensino do país, que usam recursos tecnológicos para promover o aprendizado dos alunos.

O Psai amplia a qualificação profissional dos deficientes em cursos regulares do Senai e a inserção no mercado de trabalho. O programa também beneficia mulheres, negros e índios, quebrando a barreira do preconceito, e a re-qualificação profissional de pessoas idosas.


Bienal Brasileira de Design: próxima edição será em Santa Catarina

Florianópolis sediará em 2015 a 5ª Bienal Brasileira de Design (BBD), considerado o maior evento nacional na área. A candidatura catarinense foi aprovada em recente reunião do comitê gestor da Bienal, que acatou os argumentos apresentados pelo Sistema Fiesc, Governo de Santa Catarina e Associação Catarinense de Design (SC Design).

A BBD é uma ação de políticas públicas e faz parte do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil) e do Ministério da Cultura (MinC).

Design de carros no Brasil: uma das mostras da BBD de Belo Horizonte destaca uma visão histórica da evolução do design do automóvel no Brasil, com a história dos modelos e dos seus criadores, privilegiando os talentos individuais, que contribuíram para a construção da identidade do design automobilístico brasileiro, a partir de temas como a Responsabilidade Social – desenvolvimento e sustentabilidade – pesquisa e desenvolvimento de produtos e de novas tecnologias (Foto Divulgação)

"É um evento de cerca de 45 dias e que deve receber um público na ordem de 100 mil pessoas", explica o diretor de Educação e tecnologia do Senai-SC, Antonio José Carradore, que defendeu a candidatura de Santa Catarina na capital mineira. "Queremos mobilizar as empresas para o design, que é um fator crítico para a competitividade", afirma.

A partir da aprovação da sede, as organizações parceiras na realização e outras apoiadoras definirão locais, data, programação, tema e orçamento da edição. Como estratégia para a divulgação, definição do conceito e antecipação dos debates da Bienal estão previstos para os próximos meses seminários regionais nas cidades de Florianópolis, Joinville, Blumenau, Criciúma, Chapecó e Lages.

As organizações promotoras da BBD em Santa Catarina argumentaram que o estado possui o quarto maior parque industrial de transformação do país em quantidade de empresas e o quinto maior contingente de trabalhadores na indústria. Além disso, possui o quarto maior Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (o segundo com maior participação da indústria no PIB), o segundo maior índice de Educação básica e a segunda menor taxa de analfabetismo. Santa Catarina concentra 119 instituições que oferecem cursos técnicos (com 39 mil matrículas) e 95 instituições de ensino superior (205 mil matrículas). E os cursos de moda são frequentados por 7,5 mil alunos.

Também serviram como argumento de defesa da candidatura catarinense o programa de implantação de oito institutos de tecnologia e dois institutos de inovação pelo Senai e o Movimento a Indústria pela Educação, pelo qual o Sistema Fiesc pretende ampliar o número de matrículas nos programas educacionais que oferece, além de engajar as indústrias para a causa. A meta é oferecer 800 mil matrículas no triênio 2012-2014.

A Bienal

O BBD concentra as principais realizações da área cultural e do setor produtivo de empresas, aponta tendências, provoca discussões, propicia a capacitação e promove a Marca Brasil com o melhor da produção de design nacional no período.

Desde a primeira edição na capital paulista em 2006, o evento vem ganhando expressividade. Em 8 mil metros quadrados no Parque Ibirapuera, a primeira edição reuniu 35 mil visitantes, que puderam conhecer 600 produtos. O número de produtos expostos dobrou em 2008, em Brasília, onde a mostra atraiu 40 mil visitantes.

Em andamento em Belo Horizonte, (de 19 de setembro a 31 de outubro), a atual edição conta com nove mostras paralelas, focadas no tema Diversidade Brasileira. A mostra Da mão à máquina, realizada no Palácio das Artes, reúne a produção brasileira dos últimos dois anos a partir do artesanato, chegando à indústria, e apresenta segmentos ligados ao mobiliário, utensílios para a casa, moda e meios de transporte.


Economia criativa: inovações sociais e tecnológicas são destaques em congresso internacional de Porto Alegre


Um torno didático, uma selecionadora de remédios automática, um gaveteiro automatizado, um quadro branco que apaga sozinho e um canhão de água com controle remoto são as inovações que o Senai do Rio Grande do Sul está apresentando no 5º Congresso Internacional de Inovação, hoje e amanhã (30 e 31/10/2012), no Teatro do Sesi, em Porto Alegre.

A Mostra Indústria de Ideias vai apresentar projetos produzidos por técnicos, docentes, alunos e empresas parceiras do Senai-RS. O Sesi também leva suas inovações, como o Centro Cultural, a Mostra de Ações Inclusivas, o Cozinha Brasil, apresentações artísticas e o Estilo Saudável Sesi.

Com o tema Economia Criativa: Ideias e Ideais Gerando Riquezas, o evento, promovido pelo Sistema Fiergs, por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), Sesi-RS e Senai-RS, aborda assuntos como consumo colaborativo, Educação e tecnologia na construção do futuro, economia verde e indústria do entretenimento.

Steven Johnson, professor da New York University, crítico cultural com coluna no New York Times e no The Wall Street Journal, jornais dos EUA, e autor do livro De onde vêm as boas ideias? é uma das atrações. Johnson defende o acesso irrestrito dos jovens aos videogames e sites de relacionamento. Conforme ele, este tipo de mídia possui virtudes intelectuais e cognitivas diferentes, mas não inferiores à leitura.

A diretora do Collaborative Lab, Lauren Anderson, também estará no congresso falando sobre "Como o Consumo Colaborativo está influenciando a Indústria?" e Gerd Leonard, considerado um pensador líder e um dos principais futuristas de mídia do mundo, abordará "Indústria do Entretenimento". O fundador da Physon Eletronics, empresa que produziu a primeira unidade flash USB (pen drive) com a tecnologia system on chip do mundo, K. S. Pua, vai contar sua história.

O evento terá o Reino Unido como país parceiro, como parte da Temporada UKBrasil, desenvolvendo o tema Indústria Criativa no dia 31. O painel terá palestra de Nitin Dahad, que vai falar sobre Como o Reino Unido se tornou líder mundial na criação de novas experiências e aplicações em mídias digitais, e de Mark Hillary sobre a cobertura dos jogos olímpicos pelas mídias sociais. Três cases serão apresentados: Pandorga Technologies, FabriQate e Alle Design, por Patricia Bruscato.

Clique aqui para saber mais sobre o congresso internacional.


Inovação e sustentabilidade: fórum discute casos de pequenas empresas e cadeia de valor*


“Não discutimos inovação por ser algo moderno, ou mesmo um fator de distinção tecnológica. Inovação é decisiva quando falamos de sustentabilidade, pois viabiliza rumos na transição para um novo padrão de desenvolvimento.” Esta reflexão, trazida por Paulo Branco, do GVces, fundamenta o projeto Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor (ISCV), que chegou ao fim de seu primeiro ciclo de trabalho no último dia 16 de outubro com a realização do Fórum de Inovação e Sustentabilidade, em São Paulo.

O evento trouxe casos de pequenas e médias empresas (PMEs) com práticas inovadoras em sustentabilidade na cadeia de valor de grandes empresas, e reuniu representantes de diferentes segmentos para dialogar sobre as oportunidades e desafios da promoção de inovação e sustentabilidade na relação entre fornecedor e grande empresa.

No Fórum também foi lançada a primeira publicação do projeto, que apresenta os resultados do Ciclo 2012, sob a temática da gestão de fornecedores, e pela apresentação dos trabalhos previstos para o Ciclo 2013.

Ao promover a inovação para a sustentabilidade a partir das PMEs que estão na cadeia de valor de grandes empresas, o projeto ISCV apoia o surgimento de "ecossistemas de inovação com foco em sustentabilidade, onde exista a cooperação mesmo durante a competição", de acordo com Paulo Branco, coordenador da iniciativa.

"Neste ciclo, nossa proposta foi a construção de um relacionamento mais cooperativo entre as grandes empresas e seus fornecedores de menor porte, indo além do tripé clássico preço-prazo-qualidade, que sempre pautou este relacionamento, e agregando preocupações sociais e ambientais no processo de compra das grandes empresas".

A importância do trabalho está em valorizar a capilaridade das PMEs, que representam a maior parte das empresas operando no país, e a capacidade das grandes empresas de influenciar este universo de PMEs, inclusive no campo da inovação e da sustentabilidade.

Neste sentido, as duas primeiras oficinas promovidas pelo projeto tiveram como foco os desafios da construção de uma gestão de fornecedores que fosse voltada para a inovação em sustentabilidade, reunindo as grandes empresas para uma discussão coletiva. Na terceira e última oficina, foi a vez das PMEs apresentarem seu ponto de vista sobre essa questão.

Os resultados deste processo estão organizados na publicação "Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor Ciclo 2012 - Gestão de Fornecedores", lançada no Fórum (clique aqui para saiba mais). "A publicação traz um apanhado do que temos na vanguarda da sustentabilidade corporativa e aborda os dilemas, os desafios e as necessidades da questão da sustentabilidade na cadeia de suprimento das empresas", explica Paulo Branco.

Além da discussão teórica, a publicação também traz nove casos de práticas inovadoras em sustentabilidade selecionados pela equipe do projeto ao longo de 2012 – Atina Ativos Naturais, Ouro Verde Amazônia, TerpenOil Tecnologia Orgânica, PackLess, RL Higiene, Nord Electric, Brasil Ozônio, Tramppo Gestão Sustentável de Lâmpadas, e Estação Resgate Otimize.

*Clique aqui para ler a reportagem do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da FGV


Meio ambiente: empresas pedem incentivos à economia de baixo carbono*

Por Daniela Chiaretti | De São Paulo - 25/10/2012

A proposta é parte de um estudo que recomenda políticas públicas com foco em florestas

Um grupo de 36 grandes empresas no Brasil está sugerindo ao governo que coordene suas políticas fiscal e de crédito de modo a estimular a economia de baixo carbono, ambientalmente mais limpa e que emita menos gases-estufa.  A proposta é parte de um estudo que recomenda políticas públicas com foco em florestas.  É assinado por bancos, siderúrgicas, fabricantes de cosméticos, empresas químicas e de telecomunicações e será lançado hoje, em São Paulo.

"Não dá para esperar o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono se o governo concede créditos mais atraentes para atividades que emitem mais", diz Renato Armelin, coordenador do programa sustentabilidade do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, o Gvces.  Esse é o núcleo que coordena as Empresas pelo Clima (EPC), uma articulação de empresas que busca soluções para questões climáticas com base em critérios sustentáveis.

"A ideia é que boas práticas florestais sejam privilegiadas em detrimento de atividades intensivas em carbono", continua o biólogo e administrador de empresas Armelin.  O estudo "Propostas do Setor Empresarial de Políticas Públicas Para uma Economia de Baixo Carbono no Brasil: Florestas" não diz, mas outros trabalhos indicam que a maior parte do crédito agrícola na região amazônica é dirigido à pecuária extensiva, atividade identificada como um dos vetores do desmatamento da floresta.

O estudo de 40 páginas enumera nove propostas para que as florestas possam ser manejadas de forma mais sustentável.  Segundo o inventário nacional de emissões, 61% das emissões de gases-estufa do Brasil estão relacionadas a desmatamento ou atividades que promovam a mudança do uso da terra - como a modificação de uma paisagem agrícola para uma urbana ou a remoção de uma floresta para uso agrícola.  As maiores oportunidades para o Brasil cumprir sua meta de redução de emissões está nas florestas.  "E se existe uma meta de redução nacional, e se não for obtida com a redução do desmatamento, indústria e agricultura serão mais pressionados para que se atinja a meta", argumenta.

Outra proposta do estudo é promover o mapeamento de áreas prioritárias para a recuperação florestal, considerando a sua vocação para agricultura ou conservação.  "O mapeamento daria mais foco à tomada de decisão sobre a floresta, seria um belo subsídio."

Outra sugestão é que o governo federal faça uma normatização definitiva sobre instrumentos econômicos que valorizam a floresta, como o marco legal que promova a redução de emissões por desmatamento e degradação (conhecido por Redd) ou a prestação de serviços ambientais (PSA).  O que existe hoje são legislações estaduais sobre esses temas, mas não há normatização federal.  "Ela é necessária para que as empresas possam ter clareza para apoiar as decisões que envolvam florestas", explica.

As empresas pedem também estudos para o aprimoramento nas técnicas para medir a emissão de gases-estufa relacionados a atividades florestais e mais investimentos para promover a regularização fundiária e combater a invasão de terras.  Outro ponto é o estímulo à exploração dos diferentes potenciais econômicos das florestas.  "Floresta não é só estoque de carbono e madeira.  Ela presta diversos serviços à sociedade", lembra o coordenador.  Podem ter, por exemplo, uma exploração relacionada ao ecoturismo e lazer.

A EPC agrupa empresas de setores diversos, como o HSBC, Banco do Brasil, Itaú e Bradesco, a Vale, Petrobras e Braskem, a Natura e o Boticário , Vivo, Oi e TIM, AES, Brasil Foods e EcoRodovias.

*Fonte Valor Online


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Preparatório para o Enem: Sesi Click promove aulão de revisão

O Sesi do Paraná, por meio do Sesi Click, e a organização não governamental Em Ação vão promover em 2 de novembro um aulão especial de revisão para a prova do Enem.

Serão realizadas palestras sobre temas que podem ser abordados no exame, assim como aulas de revisão sobre os conteúdos exigidos. Cada participante receberá um encarte com exercícios para acompanhamento das aulas.

Podem participar alunos do Colégio Sesi e de Colégios do Estado em Curitiba, em período de pré-vestibular, com idade a partir de 16 anos.

O Sesi Click é um portal, com acesso gratuito, com conteúdos que auxiliam os vestibulandos. Vídeoaulas, simulados, apostilas e professores on-line, à disposição dos jovens que precisam de um reforço nos conteúdos do ensino médio. A ONG Em Ação tem experiência acumulada de 10 anos de preparação para o vestibular por meio do curso Em Ação, maior pré-vestibular gratuito do Paraná.

Clique aqui para saber mais sobre o aulão especial

5,7 milhões de estudantes participarão do Enem

No próximo fim de semana (3 e 4/11/2012), 5.791.290 estudantes brasileiros farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. O teste é uma oportunidade para estudantes que querem ingressar em universidades federais ou faculdades particulares do país.

Criado em 1999, o Enem ganhou mais importância há três anos, com a criação do Sistema Único de Seleção Unificada (Sisu). Por meio desse sistema, a nota obtida no exame passou ser usada por instituições públicas de ensino superior para ingresso de estudantes em substituição aos vestibulares tradicionais.

No caso das faculdades particulares, a nota no Enem é um dos critérios para obtenção de bolsas de estudo parciais ou integrais por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni).

“Acho que o Enem dá mais oportunidade para muitas pessoas. É uma prova que, comparada aos vestibulares, é mais fácil porque considera muitos conhecimentos gerais”, avaliou a estudante Bárbara Albuquerque Faraco. Aluna do Colégio Setor Oeste, escola pública de Brasília, ela estuda quatro horas por dia para conseguir uma vaga no curso de comunicação social na Universidade de Brasília (UnB). “Estudo desde o início do ano, mas reforcei a carga nos últimos três meses. A vida de estudante não é fácil, mas sei que vai ter resultado.”

Do total de universidades federais, pelo menos 45 já adotam o Enem para ingresso de alunos. Cada instituição tem autonomia para escolher a forma de aproveitamento das notas do Enem: como fase única, em substituição ao vestibular; como primeira fase ou para o preenchimento de vagas remanescentes, não ocupadas com o vestibular tradicional.

Em algumas instituições, a nota do Enem é somada ao resultado do vestibular, e a média é usada para ingresso nos cursos superiores.

A participação no exame também é pré-requisito para quem quer participar de programas de financiamento e de acesso ao ensino superior, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A previsão é que os gabaritos do Enem sejam divulgados no dia 7 de novembro e os resultados gerais saiam no dia 28 de dezembro.


Qualificação a distância: Senai-MS abre inscrição para 4 cursos técnicos


O Senai de Mato Grosso do Sul está com as inscrições abertas do processo seletivo unificado para o preenchimento de 555 vagas nos cursos de Educação profissional técnica de nível médio a distância nas áreas de automação industrial, logística, segurança do trabalho e redes de computadores.

As oportunidades estão nas cidades de Campo Grande, Corumbá, Dourados, Deodápolis, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Sidrolândia e Três Lagoas. Os interessados podem se inscrever – exclusivamente – via http://senai-ms.provon.com.br, até as 18 horas de 21 de novembro, ao custo de R$ 50.

Segundo o diretor-regional do Senai-MS, Jesner Escandolhero, os interessados devem possuir meios próprios para acesso à internet, tanto para realizar a inscrição como para fazer a prova. Após o cadastramento, o candidato deverá agendar a realização da prova on-line entre 22 a 29 de novembro e horários disponíveis que serão apresentados no site. “Se a data ou horário escolhidos estiverem esgotados, o candidato deverá optar por outra data. Lembrando que as provas terão duração máxima de três horas”, informou.

Em casos de interrupção de acesso à prova por dificuldade de internet durante o período preestabelecido de três horas, o candidato poderá retornar à prova para o cumprimento do tempo restante, calculado com o tempo decorrido do início do seu processo até o momento da interrupção. “Devendo novamente o candidato acessar o site recolocando seu login e senha para dar continuidade à avaliação. Não haverá, em hipótese alguma, segunda oportunidade para o candidato que deixar de realizar a prova nos dias determinados”, destacou Escandolhero.

As listas dos aprovados serão afixadas nos murais das unidades do Senai no estado e divulgadas via http://senai-ms.provon.com.br em 3 de dezembro. Clique aqui para saber mais.


UPP na Cidade de Deus: mais da metade dos moradores perceberam melhora na segurança depois da chegada do programa


A pesquisa Melhora Comunidade, feita com moradores da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, capital, mostra que 59,2% dos entrevistados consideram que a comunidade ficou mais segura com a chegada da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em fevereiro de 2009, enquanto 10,9% dizem que está do mesmo jeito e 8,3% que ficou menos segura.

Divulgada na sexta (26/10/2012), a pesquisa teve o uso inovador de tecnologia aplicada à estatística e foi realizada pelo Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio). O foco do estudo foram os jovens e as mudanças pelas quais a comunidade passou com a chegada da UPP. Participaram da pesquisa 658 pessoas, o correspondente a 1% da população local, entre março a junho de 2012.

A infraestrutura lidera entre as áreas que mais precisam de melhorias, com 25,6%, seguida de Educação, com 16,7%, e saúde, escolhida por 12% das pessoas. Em Educação, os moradores da Cidade de Deus querem mais qualidade no ensino das escolas públicas, mais cursos técnicos, mais professores e mais computadores ligados à internet dentro das escolas.

O coordenador do CTS/FGV, Ronaldo Lemos, explica que o diferencial da proposta. “O principal ponto da pesquisa foi provar que é possível usar a tecnologia para fazer pesquisa em ciências sociais. A pesquisa inteira foi feita utilizando a internet, com uma metodologia científica muito séria, muito bem feita, desenhada para conhecer a comunidade. Com isso a gente prova que mesmo em lugares que enfrentam desafios como a exclusão digital é possível usar essa presença para criar um canal que dê uma voz para a comunidade e uma voz que represente de fato o que aquela comunidade pensa.”

Colaborador da pesquisa, o cineasta Rodrigo Felha, morador da Cidade de Deus, diz que a pesquisa contribui para a comunidade se sentir valorizada e participante ativa do processo de mudança. Uma das estratégias da pesquisa foi utilizar pessoas conhecidas na comunidade para chegar às pessoas e fazer parcerias com as entidades do local.

“A importância é a comunidade se sentir dona do que está falando. A comunidade se viu ali importante, sendo consultada para opinar, expor suas ideias e sugestões e essa confiabilidade que eu, que sou morador de lá, junto com outras pessoas que trabalharam nesse projeto em campo, passaram para essas pessoas, porque elas pensam: 'vai chegar em alguém, não é uma pesquisa que vai ficar no papel'”.

Fonte Agência Brasil


Dilma: no primeiro ano do Pronatec, 720 mil alunos se matricularam no ensino técnico


Ao comentar o primeiro ano do Pronatec, a presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda (29/10/2012) que cerca de 720 mil alunos já se matricularam no ensino técnico. “Queremos ampliar esse número ainda mais”.

Dilma no lançamento do Pronatec (Foto Divulgação)

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lembrou que o Pronatec amplia o acesso ao ensino técnico oferecido em escolas federais e estaduais e também em escolas do Senai e do Senac.

“Com o Pronatec, queremos que o país, cada vez mais, tenha uma geração de jovens com formação técnica de qualidade, capazes de melhorar nossos produtos e serviços e contribuir para ampliar a competitividade da nossa economia”, destacou.

Para a presidenta, o programa também auxilia na redução da evasão escolar, uma vez que fortalece o ensino médio integrado, direcionado para a formação profissional, o que torna a escola mais atraente para os alunos.

Segundo Dilma, o governo está expandindo a Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica. Este ano, a previsão é que 76 novas escolas técnicas federais comecem a funcionar. Até o final de 2014, expectativa é que mais 132 escolas federais sejam entregues.

De acordo com a presidenta, o Senai está investindo R$ 1,5 bilhão, financiados pelo BNDES, para construir 53 novas escolas e modernizar e ampliar 251 centros de Educação já existentes. Outra estratégia consiste em um acordo com o instituto alemão Fraunhofer na tentativa de montar 85 centros de inovação e de serviços tecnológicos.

“Todo o nosso esforço é para qualificar os nossos jovens e nossos trabalhadores em todo o país e aumentar a competitividade das nossas empresas, o que ajuda a melhorar os salários dos trabalhadores e a fazer a renda das famílias crescer ainda mais”, ressaltou Dilma.




domingo, 28 de outubro de 2012

Frase de Hoje



"Se discordas de mim, tu me enriqueces."
Dom Helder Câmara


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Universidade on-line: UoPeople quer fechar parcerias no Brasil


Escolhido em 2010 pelo Huffington Post como uma das pessoas que estão mudando a Educação e neste ano pela revista Wired como uma das 50 personalidades que estão transformando o mundo, o israelense Shai Reshef está ajudando a transformar o mundo. Ele criou uma das maiores iniciativas de ensino on-line, a University of the People (Universidade do Povo, em livre tradução).



Diferentemente do conceito de Mooc (sigla em inglês para cursos abertos on-line massivos, criados para grandes públicos), que ajudam as pessoas a se aprofundar em um tema sem garantir um certificado, a Universidade do Povo (UoPeople) dá acesso a um diploma.

Outra distinção importante é o fato de garantir atenção individual a cada estudante. Em vez de oferecer um só curso para milhões, eles são divididos em 20, 30 pessoas. Isso permite que haja maior interação entre o instrutor e o aluno, ponto fundamental no aprendizado.

Em entrevista, Reshef diz que a maioria dos brasileiros que escolheram estudar na UoPeople sentem a necessidade de se comunicar globalmente. “A UoPeople está aberta a parcerias em todo o mundo e está ansiosa por fechar acordos no Brasil, especialmente com gente disposta a patrocinar estudantes brasileiros”.



Pequenas e inovadoras: o exemplo do APL de Ribeirão Preto


Existem recursos substanciais para pequenas e microempresas e inovação. Existem organizações prontas a assessorar o setor em várias áreas, Sebrae, CNpQ, Fapesp, Finep e Capes, entre outras.

A grande dificuldade consiste em preparar as empresas para serem ajudadas. Há um enorme bloqueio mental do pequeno empresário para se debruçar sobre as linhas de crédito, financiamento, o assessoramento.

Daí a importância da experiência da Fipase (Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde), uma fundação pública de direito privado criado pela Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) responsável pelo APL (Arranjo Produtivo Local) na área de equipamentos de saúde.

Conforme explicou seu diretor Willy de Goes, no Seminário Brasilianas, a fundação convive com prefeitos de vários partidos, sem solução de continuidade.

Hoje em dia o APL tem 69 empresas, com 2.500 empregos diretos e 80% de pequenos empreendimentos. Ribeirão é a quinta cidade do Brasil em número de equipamentos de saúde, a primeira se for considerada a relação per capita.

Dentre elas, existem empresas com potencial de produção e desenvolvimento de produtos, um polo acadêmico responsável - em torno das Faculdades de Medicina, Ciências Médicas da USP -, um centro prestador de serviços de saúde.

O ambiente acadêmico ajuda bastante. Além dos cursos tradicionais, a cidade tem 21 cursos de especialização, desde fisica médica até nanotecnologiaem fármacos. Ribeirão responde por 4% das pesquisas científicas nacionais na área de saúde.

Hoje em dia, a APL é a maior exportadora de equipamentos odontológicos do país. Há também empresas especializadas em produtos cirúrgicos, móveis hospitalares, peças, acessórios, equipamentos para neonatal e consumo hospitalar. Nas novas áreas, destacam-se empresas de TI (Tecnologia da Informação) para saúde, componentes para equipamentos e biotecnologia para saúde.

Há dois perfis básicos de empresas. Parte delas nasceu do desmembramento de empresas maiores. Ex-funcionários, com perfil empreendedor, criaram suas próprias empresas com um padrão imitativo. São mais resistentes a inovações.

O segundo grupo de empresas nasceu de pesquisas desenvolvidas dentro da Universidade. O trabalho da Fipase consiste em trazer cientistas do meio acadêmico para o empreendedorismo. São mais resistentes à gestão.

Há um grande trabalho de parceria universidade-empresa-bolsas de pesquisa para derrubar a resistência desses empreendedores.

O papel da Fipase é, conjuntamente com o Sebrae, o da governança do APL e da articulação com os diversos órgãos de fomento. Foi incumbida pela Finep (Financiadora de Estudos e Pesquisas) de implementar o Programa Prime (apoio às empresas nascentes) para qualificar 100 empresas incumbadas.

O grande desafio para a Fipase é a falta de familiariedade com a gestão, por parte das empresas. Tempos atrás lançou o Supera, incumbadora de empresas. Depois, um programa educacional, para disseminar o comportamento empreendedor. Agora, é responsável pelo Parque Tecnológico, criado recentemente, com o papel de gestora dos novos negócios.

Os problemas maiores são a resistência dos empresários a práticas inovadoras; a dificuldade de adequar os produtos à metrologia e aos regulamentos existentes; e as dificuldades do meio acadêmico em negociar com investidores e setor privado.



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Tecnologia na escola: games on-line vão facilitar aprendizagem da matemática

Com a proposta de melhorar o desempenho dos estudantes do ensino médio do Rio de Janeiro, o Sistema Firjan está promovendo o programa Sesi Matemática, com investimento inicial de R$ 10 milhões. Participarão jovens das redes de Educação do Sesi e do Senai e da rede pública de ensino do estado, ou professores e estudantes de qualquer escola do país.

Com kit pedagógico que inclui games on-line, os alunos do Colégio Estadual
Compositor Luiz Carlos da Vila, em Manguinhos, na capital fluminense,
já conta com a primeira Sala Sesi Matemática do país (Foto Antonio Batalha)

O objetivo final é formar adultos mais críticos e com o raciocínio lógico bem desenvolvido, o que terá impacto direto na formação de profissionais bem qualificados, prontos para atuarem no mercado de trabalho cada vez mais competitivo. São parceiros do programa o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, a Mangahigh, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro.
  
O programa, que vai inaugurar a Casa Sesi Matemática em 2014, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, utiliza diversas tecnologias para quebrar a resistência dos alunos ao aprendizado da disciplina.

Pesquisa realizada em 2011 pelo Sistema Firjan com mais de 600 empresas de todo o país, revela que a falta de competência matemática e de raciocínio lógico são deficiências apresentadas pelos trabalhadores atuais, o que resulta na falta de profissionais qualificados para atuar nas empresas, principalmente nas áreas ligadas às ciências exatas. A matemática é também a base para inovação, fundamental para o desenvolvimento econômico e social de um país.

“Nossas empresas sofrem com a falta de profissionais qualificados. Em um mundo onde as companhias precisam ser competitivas para brigar globalmente por mercados, não podemos nos dar ao luxo de ficar para trás por falta de gente bem preparada”, destaca o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

O desempenho dos brasileiros na disciplina de matemática é um problema nacional. São estudos e avaliações que comprovam o fato, como é caso do Pisa, que avalia o desempenho escolar em matemática, leitura e ciências.

No último exame, em 2009, o Brasil ocupa a 53ª posição no ranking mundial de desempenho da matemática. Em relação aos países da América Latina, o Brasil também apresenta defasagem no desempenho da disciplina.

Já o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2011, apurado com a Prova Brasil/Saeb em português e matemática, aponta que o Estado do Rio ocupa a oitava posição no ranking nacional do Ensino Médio, com média de 3,7.

Clique aqui para saber mais sobre o Sesi Matemática

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Qualificação de educadores: Senai-SP lança programa para ampliar resultados da Educação profissional

Com o inédito Proeducar, o Senai de São Paulo vai promover, em todo o estado, o aperfeiçoamento de seus profissionais da área de Educação.

Na primeira fase do programa, serão beneficiados 3.200 pessoas, entre instrutores, professores, técnicos de ensino, coordenadores de atividades pedagógicas, coordenadores de atividades técnicas, orientadores da prática profissional, orientadores educacionais e analistas de qualidade de vida.

O objetivo principal é ampliar a qualidade do ensino profissionalizante oferecido pelo Senai-SP que se reflete diretamente na produtividade da indústria.

O Proeducar vai oferecer cursos em três categorias: básicos; aperfeiçoamento e especialização, que serão ministrados nas modalidades presencial e a distância, sem nenhum custo aos participantes. Concluída a primeira etapa, todos os participantes terão acesso a novo catálogo de 52 cursos.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Exploração sexual nos esportes: Brasil e França debatem soluções em favor de crianças e adolescentes


A relação entre a exploração sexual infantojuvenil na Copa do Mundo de Futebol e nas Olimpíadas está sendo discutida nesta terça (23/10/2012), em Paris, no seminário A Exploração Sexual e os Grandes Eventos Esportivos.

Participam representantes de instituições do Terceiro Setor e dos governos brasileiro e francês. Dentre eles, a ministra brasileira de Direitos Humanos, Maria do Rosário; o presidente da ECPAT France, Xavier Emmanuelli; o presidente da Fundação Scelles, Yves Charpenel; o diretor do Escritório de Organização Internacional do Trabalho na França, Jean-François Trogrlic; e o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli. O evento é promovido pelo Conselho do Sesi em parceria com a Fundação Scelles e a rede ECPAT (sigla do inglês End Child Prostitution And Trafficking– Fim da Prostituição e Tráfico de Crianças).

O objetivo é alertar as autoridades francesas e brasileiras, profissionais de turismo, sindicatos e organizações não governamentais, sobre os riscos do aumento da exploração sexual de crianças e adolescentes, em função do fluxo turístico que será gerado durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Brasil. A ideia é construir estratégias comuns de prevenção.

Na pauta do evento a apresentação de diagnóstico sobre as causas da exploração sexual no Brasil e dos fatores que levam os estrangeiros a praticarem o chamado “turismo sexual” nos países em desenvolvimento. Haverá ainda a apresentação de relatório sobre as consequências econômicas do fenômeno para os países de origem e de destino.

As conclusões e os compromissos assumidos no seminário serão apresentados na manhã desta quarta (24/10), pela manhã, em encontro com a imprensa e convidados. Em segui será lançada campanha de conscientização contra o turismo sexual, que será veiculada na Europa, de 2013 até o término da Copa do Mundo de 2014, e replicada no Brasil pelo Sesi.

Estima-se que dois milhões de crianças se prostituam no mundo, segundo relatório da Fundação Scelles. De acordo com a pesquisa divulgada no início do ano, mais de 40 milhões de pessoas no mundo se prostituem atualmente e a grande maioria (75%) são mulheres com idades entre 13 e 25 anos. A entidade analisou o fenômeno em 24 países e revela quase a metade das vítimas de redes de tráfico humano são crianças e jovens com menos de 18 anos.

Para apoiar a luta contra o fenômeno no Brasil, o Conselho Nacional do SESI criou em 2008 o projeto ViraVida. Por meio do programa, jovens de 16 a 21 anos que sofreram abuso ou exploração sexual recebem capacitação profissional, atendimento psicossocial, educação básica e inserção no mercado de trabalho. O projeto é desenvolvido em parceria com o Sistema S em 16 estados e está em fase de implementação mais quatro.

A Rede ECPAT é uma coalizão internacional de organizações da sociedade civil que trabalham pelo fim da exploração sexual de crianças e adolescentes, compreendendo quatro dimensões: prostituição, pornografia, tráfico e turismo sexual. A rede existe desde 1990 e, atualmente, está presente em 85 países.

A Fundação Scelles, é uma entidade da sociedade civil criada em 1993, que também luta contra a prostituição, o tráfico de seres humanos, o turismo sexual e a pornografia infantil. A fundação promove debates, ações de conscientização e prevenção da exploração sexual.


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Esporte e design: pesquisa revela oportunidades de negócios em eventos esportivos

Resultado da pesquisa Design e Macro Eventos Esportivos no Brasil revela que é de R$ 86 bilhões a previsão de impacto no PIB brasileiro com as oportunidades geradas nos setores de construção civil, infraestrutura, mídia, tecnologia de informação, turismo e segurança, entre outros.


A pesquisa, contratada pela Apex-Brasil e pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), pretende contribuir para o desenvolvimento do design brasileiro enquanto instrumento de agregação de valor aos produtos e serviços brasileiros. Resultado da pesquisa será apresentado nesta quarta (24/10/2012), na sede do Sistema Fiemg.

O estudo revela que outros países que já sediaram a Copa do Mundo conseguiram potencializar os resultados dos investimentos de forma a transformar a economia local. A Coréia, quatro anos antes de sediar os jogos, registrava um PIB negativo de -5,71%, passando para 5,18% após quatro anos de sua realização. A Alemanha passou de 0,02% nos quatro anos que antecederam a competição, para 3,50% no mesmo período pós-torneio.

“Queremos promover a mobilização e sensibilização de representantes do poder público estadual e municipal, de designers e de empresas nessas cidades, de forma que todos estejam preparados para aproveitar as oportunidades que estes eventos trarão para nosso país”, comenta Marco Aurélio Lobo, coordenador da Unidade de Inovação e Design da Apex-Brasil.

Segundo o estudo, o Brasil conta com 900 designers espalhados pelas cidades-sede da Copa, e dentre as atividades econômicas que causarão maior impacto sobre o PIB estão a construção civil e infraestrutura (R$ 53,4 bilhões), turismo (R$ 6,8 bilhões), mídia (R$ 6,5 bilhões) e tecnologia de informação (R$ 5,3 bilhões).

A pesquisa também aponta as potencialidades locais das cidades-sede da Copa do Mundo 2014, como Manaus, que oferece oportunidades nos setores de fitoterápicos e fitocosméticos, móveis e artigos em madeira e ecoturismo, entre outros. Brasília  destaca-se pela construção civil, serviços financeiros e alimentos, enquanto Porto Alegre é referencial para alimentos, confecções e calçados.

Clique aqui para saber mais sobre a divulgação da pesquisa.


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