quinta-feira, 27 de junho de 2013

Plano Nacional de Educação: Renan confirma a líderes estudantis votação do PNE na semana que vem

Depois de quase uma hora reunido com 14 representantes da manifestação que reuniu milhares de estudantes em frente ao Congresso Nacional, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou hoje (27/6/2013) que a discussão sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) está na pauta de votação da Casa da semana que vem e a tramitação do projeto vai ser agilizada. 

Ontem (26/6/2013), o senador divulgou calendário de votação acordado entre os líderes para que o texto fosse votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quarta (3/7/2013) que vem e seguisse para o plenário da Casa.

Virginia Barros, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), disse que no dia da votação os estudantes vão voltar ao gramado do Congresso. “Na quarta vamos ocupar novamente o Congresso para garantir que o PNE seja aprovado”, disse ela. “O Congresso esta há dois anos e meio debatendo o PNE e sabemos que quando existe vontade política os prazos podem ser mais rápidos”, completou.

Uma das principais reivindicações do movimento liderado pela UNE é garantir que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) seja destinado à Educação, conforme previsto no projeto aprovado pela Câmara dos Deputados. Para cumprir essa meta, os manifestantes defendem que 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam destinados à Educação pública.

Para a presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, os senadores precisam ter sensibilidade para analisar a proposta. “Está muito claro que para desenvolver o Brasil a gente precisa investir em um setor estratégico e o principal é Educação. Precisamos formar mão de obra qualificada, melhorar o nível de aprendizagem, a qualidade e a estrutura das escolas”, disse ela.

Manuela lembrou também que o movimento estudantil critica o fato de dois setores estratégicos para o país – saúde e educação – não poderem disputar a mesma fonte de recursos, como foi proposto no rateio dos recursos que passaria a ser 75% para educação e 25% para saúde.




sexta-feira, 21 de junho de 2013

Gênero na escola: O desafio de cuidar da Educação dos meninos

Por Patrícia Gomes*

“Menino nessa idade é assim mesmo”, diz uma professora para justificar o comportamento agitado de um aluno de 10 anos. Frases como essa, que são muito comuns em escolas de qualquer perfil socioeconômico e em qualquer região do país, podem retratar um problema muito mais estrutural do que parece à primeira vista. A opinião é da professora de Educação da USP Marília Pinto de Carvalho, autora de vários livros sobre relações de gênero na escola e que esteve nesta terça (18/6/2013) em evento do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) para discutir o impacto de gênero e raça na Educação. “Precisamos olhar com mais cuidado para a Educação dos meninos. Temos que entender o que está acontecendo”, alerta ela.

(Foto finecki/Fotolia.com)
Motivos para isso não faltam. De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio) de 2011, a mais recente disponível, o analfabetismo entre pessoas do sexo masculino com mais de 10 anos está em 8,1%, enquanto entre as mulheres está em 7,9%. Mulheres também passam mais tempo na escola em todas as faixas etárias, sobretudo no grupo entre os 20 e 24 anos. Enquanto elas passam, em média, 7,3 anos na escola, eles passam 7,1. “Pegue um indicador educacional, qualquer um. Distorção idade-série, abandono escolar, repetência. Em todos os meninos vão pior que as meninas. Há muitos anos!”, afirma a educadora.

Mesmo com todos os indícios de que há algo de errado na Educação dos meninos, afirma Carvalho, os estudos de gênero normalmente se dedicam a entender o gap das mulheres e de sua ocupação no mercado de trabalho. “Essa é uma discussão ainda muito presente, apesar de os dados mostrarem que as mulheres são mais beneficiadas com programas de acesso e que, desde a década de 1960, vêm crescentemente ocupando seu lugar na Educação”, diz a professora.

Normalmente, cita Carvalho, há duas explicações para o desempenho pior dos meninos: primeiro, esses índices negativos são atribuídos aos garotos porque eles vão trabalhar mais cedo; segundo, porque “os meninos são muito agitados mesmo”. “De cada 10 meninos de 10 a 14 anos, 5 estão defasados, mas só um trabalha. Então isso não explica tudo. Depois, dizer que os meninos são indisciplinados por natureza nos deixaria numa situação total de impotência”, afirma a professora, que defende que as razões que podem ajudar a compreender essa situação são multifacetas e socialmente construídas.

Para ela, existe uma pressão social para que os meninos se comportem de uma maneira que pode influir negativamente no aprendizado. Eles precisam ser livres, ocupar espaços e, nesse sentido, a escola seria um espaço de restrição. Por outro lado, as meninas, que ficam mais em casa – ou porque precisam ajudar as tarefas domésticas ou porque “lugar de menina é em casa” –, veem a escola como um lugar de lazer, encontrar os amigos, exprimir sua criatividade, competir com os meninos. “Não é de se estranhar que as meninas se sintam menos presas na escola”, afirma a pesquisadora.

Para fazer com que essa lógica perversa para os meninos se reverta, afirma Carvalho, é importante começar pela sala de aula. “As professoras [de ensino infantil e fundamental 1] precisam também refletir como elas se veem como mulheres, de forma a não reforçar estereótipos que a sociedade repete”, diz ela. Assim, professores e escolas devem ser capazes de passar o recado que meninos podem ser bons alunos e disciplinados e que meninas podem ser questionadoras. “Temos que ser flexíveis sobre os padrões que nos impõem. Muitas vezes, não é nem uma questão de incentivar atitudes em meninos ou meninas, mas sim apenas não tolhê-las.”


*Fonte Porvir


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Tecnologia em saúde bucal: Rio Claro ganha nesta sexta laboratório de ensaios em implantes

Criado para apoiar a competitividade do segmento, o Laboratório de Ensaios em Implantes no Senai de Rio Claro, em São Paulo, vai promover ensaios físicos e químicos para as indústrias da região. Desde 2008, Rio Claro – município a 180 quilômetros da capital paulista – se projeta como polo de fabricação e desenvolvimento de implantes e instrumentais cirúrgicos para os setores de ortopedia, neurologia e bucomaxilofacial.

O laboratório, que será inaugurado amanhã (21/6/2013), às 15h, prestará serviços que darão maior confiabilidade aos implantes, mais valor agregado ao produto e melhoria da qualidade de vida dos usuários. A unidade também vai contribuir para o desenvolvimento de novos materiais, auxiliando o setor a fabricar produtos mais competitivos.

Os principais serviços que serão prestados são:
  • Ensaios laboratoriais, físicos e químicos em matérias-primas utilizadas na fabricação de implantes, conforme a legislação vigente;
  • Ensaios laboratoriais, ensaios físicos, químicos e mecânicos em implantes finalizados, conforme a legislação vigente;
  • Suporte à tecnologia necessária para a competição das empresas nos mercados interno e externo;
  • Desenvolvimento de novos materiais.


Educação básica: MEC vai elaborar base curricular comum para as escolas

O Ministério da Educação (MEC) vai elaborar uma base comum para o conteúdo ensinado nas escolas, disse hoje (19/6/2013) o secretário de Educação básica, Romeu Caputo, em audiência na Câmara dos Deputados.

Caputo baseou-se no Plano Nacional de Educação (PNE, PL 8.035/10) – aprovado na Câmara no ano passado –, que está em discussão no Senado. O PNE tem como estratégia o estabelecimento de direitos e objetivos de aprendizagem para a Educação básica, que inclui os ensinos fundamental e médio.

Além disso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei 9.394/96) também estabelece que o governo federal, em conjunto com o Conselho Nacional de Educação, defina uma base nacional curricular.

O secretário disse que o portal do MEC apresenta diretrizes gerais, mas que a pasta quer ir além e informar aos estudantes, independente da região que estejam, qual o direito de aprendizagem.

Pelo texto do PNE, pelo menos 70% dos alunos dos ensinos fundamental e médio devem alcançar, até o quinto ano de vigência do plano, nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem de seu ano de estudo e 50%, pelo menos, o nível desejável.

Sobre a Educação infantil, o secretário reconheceu que as taxas de atendimento por creche são muito baixas. Caputo destacou que 76% das crianças até três anos estão fora da creche. A meta do governo é construir 6 mil unidades até 2014. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o governo deve entregar 8.685 creches até 2014, superando a meta estabelecida de 6 mil.





terça-feira, 18 de junho de 2013

Cursos técnicos: Rio Grande do Sul abre inscrições para o 2º semestre

Estão abertas as inscrições para 781 vagas distribuídas por cursos técnicos pagos do Senai do Rio Grande do Sul, que serão ministrados a partir do próximo semestre.

Com oportunidades nas áreas de informática, mecânica, eletroeletrônica, automação industrial, mecatrônica, entre outras, os cursos do Senai-RS têm a preferência de 93,7% das indústrias na hora de contratar, conforme pesquisa divulgada este ano.

A mesma pesquisa mostrou que um ano após um ano após terminarem seus cursos técnicos 89,21% dos alunos do Senai-RS estão no mercado de trabalho, conforme levantamento feito pela instituição entre 1,5 mil concluintes e egressos de 2010, entre 2011 e 2012.

Conheça as cidades e os cursos oferecidos

Porto Alegre
Informática, Refrigeração e Climatização, Eletroeletrônica e Mecânica: 51 3326-4500 − visconde@senairs.org.br
Manutenção Automotiva: 51 3367-4887 − automotivo@senairs.org.br

São Leopoldo
Mecânica, Automação Industrial e Segurança do Trabalho: 51 3579-5900 − cetemp@senairs.org.br

Gravataí
Eletrônica, Mecânica e Mecatrônica: 51 3484-8600 − damasceno@senairs.org.br

Bento Gonçalves
Mecânica: (51) 3451-4166 − cetemo@italnet.com.br

Caxias do Sul
Mecatrônica: 54 3212-2233 − mecatrônica@senairs.org.br
Manutenção Automotiva: 51 3212-2233 − autotrônica@senairs.org.br
Eletrônica: 54 3228-4388 − nilo.pecanha@senairs.org.br
Mecânica: (54) 3224-1566 − jose.gazola@senairs.org.br

Santa Cruz do Sul
Mecatrônica: 51 3711-2472



Cursos profissionalizantes: Senai-DF tem vagas em Taguatinga

O Senai do Distrito Federal está com as inscrições abertas, em sua unidade de Taguatinga, para os seguintes cursos pagos:



Mais informações via senai.taguatinga@sistemafibra.org.br ou 61 3353-8715/8716/8718


Pesquisa e inovação: Núcleo de Estudos da Violência e mais 16 novos centros de pesquisa em São Paulo vão receber R$ 1,4 bi em investimentos

Dezessete novos centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) foram criados no início deste mês (7/6/2013) em cinco municípios paulistas. Os projetos, que já funcionavam como grupos de pesquisa em universidades do estado, foram selecionados por meio de chamada pública e vão receber, nos próximos 11 anos, investimentos que somam R$ 1,4 bilhão. Estudos sobre doenças degenerativas, possibilidade de cura para o diabetes e pesquisa sobre células-tronco são exemplos dos temas selecionados.

"[Esse projeto] exige dos pesquisadores uma atividade de pesquisa competitiva mundialmente, exige que essas atividades estejam conectadas com aplicações na indústria e empresas ou no governo e que esses pesquisadores trabalhem com a ideia de difundir a ciência na sociedade", explicou Carlos Brito Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado (Fapesp).

Durante o lançamento dos novos centros, o governador Geraldo Alckmin destacou que a pesquisa acadêmica pode ter um foco a curto prazo para questões emergentes e precisa projetar questões a longo prazo, por isso, um financiamento por 11 anos. "Esses dois focos se complementam. Precisamos prospectar, sobretudo porque vivemos em um mundo com constantes mudanças", declarou.

Além da capital, foram selecionados projetos em Campinas, São Carlos, Ribeirão Preto e Araraquara. A ação envolve 499 pesquisadores do estado e 68 de outros países. Os 17 novos Cepids foram escolhidos a partir de 90 propostas encaminhadas ao comitê avaliador, que mobilizou 150 revisores brasileiros e um comitê internacional composto por 11 cientistas convidados. Entre os critérios analisados, estavam mérito científico, originalidade, competitividade e qualificação da equipe.

O projeto Cepid teve início no ano 2000, quando 11 centros de pesquisa foram formados. Eles funcionaram de 2001 a 2013. Alguns desses grupos apresentaram novos projetos nesta nova chamada e tiveram os investimentos renovados por mais 11 anos. O Núcleo de Estudos da Violência (NEV), da Universidade de São Paulo (USP), é um desses centros que serão ampliados na próxima década.

O professor Sérgio Adorno, coordenador do NEV, explica que na primeira etapa do projeto foram desenvolvidos estudos com o propósito de avaliar o perfil da violência no estado. Entre as questões analisadas estavam a impunidade e as representações dos cidadãos sobre justiça e acesso a direitos.

"Tínhamos o objetivo de entender porque a democracia, apesar dos seus avanços, não logrou restituir a tranquilidade e a segurança aos brasileiros e também aqui no estado", destacou. Uma das razões observadas no estudo "é a desconfiança que o cidadão tem na aplicação das leis e nas instituições encarregadas de aplicá-las", disse Adorno.
Foi essa percepção que apontou o caminho a ser adotado no estudo que inicia agora. "Vamos fazer um mapeamento rigoroso para entender como se dá a relação cotidiana dos cidadãos com as instituições encarregadas de aplicar as leis e promover o bem-estar social. Também vamos analisar como as instituições respondem à demanda dos cidadãos", explicou.

Adorno acredita que a pesquisa poderá colaborar para a formulação de políticas na área de segurança pública. "Podemos contribuir para a melhoria dos recursos humanos desses serviços. Detectar quais são as zonas de atrito e que tipo de políticas podem ser adotadas e que conflitos podem ser resolvidos de maneira pacífica", destacou.

O trabalho do NEV receberá R$ 3 milhões por ano e contará com 40 pesquisadores. Uma parte da pesquisa será feita de forma colaborativa com pesquisadores de outros países, como Equador, Colômbia, México, Estados Unidos, África do Sul e Índia. "Vamos comparar problemas semelhantes e observar como esses problemas são enfrentados em cada país", declarou.


Fonte Agência Brasil


Pesquisa e inovação: especialistas criam Rede Brasileira de Astrobiologia

Com o objetivo de integrar a comunidade científica e partilhar os trabalhos, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da Universidade de São Paulo (NAP–Astrobio-USP) e do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) criaram a Rede Brasileira de Astrobiologia (RBA). Para viabilizar o sistema de troca de informações, instituições de diversos estados contribuíram na criação da RBA.

“A ideia da rede é criar um sistema, em princípio, virtual para aumentar a integração de pesquisadores e educadores na área de astrobiologia no Brasil. Como essa é uma área relativamente recente no país, tanto em pesquisa quanto em educação, as pessoas ainda não se conhecem muito bem e falta informação de quem faz o que e sobre qual assunto", explicou Douglas Galante, pesquisador do LNLS, em Campinas, também pesquisador associado da USP e um dos fundadores da rede.

Por astrobiologia, disse Galante, entende-se uma área multidisciplinar. “Astrobiologia é uma área de pesquisa relativamente recente no país e no mundo. A ideia dessa área é entender o fenômeno da vida no universo: quais os processos que levaram à origem da vida no nosso planeta, como ela se desenvolveu e evoluiu no planeta ao longo do tempo, como esse desenvolvimento foi alterado, como a biologia está relacionada a fenômenos astronômicos e astrofísicos e como a vida se distribuiu no nosso planeta, entre outros”.

Para incluir o trabalho de pesquisa na rede basta entrar no site, na seção chamada Associe-se. Não há cobrança de taxa de inscrição ou de mensalidade. No entanto, é necessário comprovar que o trabalho realmente exista. O pedido de associação de qualquer membro ou trabalho será avaliado pela Comissão de Implantação, que poderá ou não aceitar o pedido.

“Na seção Associe-se será preenchido um formulário no qual se informa, além dos dados básicos [do pesquisador], os dados do trabalho que está sendo desenvolvido nessa área. As informações são enviadas para a coordenação da rede, da qual faço parte, e serão analisadas. Uma vez que, de fato, elas sejam comprovadas, o cadastro será incluído e ficará disponível online”, explicou Galante, em entrevista à Agência Brasil. Segundo ele, qualquer pessoa poderá consultar o banco de dados.




Movimento Passe Livre: O que queremos?

Por Paulo Motoryn*

Desde o ato da última quinta (13/6/2013) contra o aumento da passagem do transporte público em São Paulo, em que a violência e a repressão policial viraram notícia em todo o planeta, mais uma ameaça ronda o sucesso das manifestações organizadas pelo Movimento Passe Livre: a instrumentalização do povo.

A evidente mudança de postura da imprensa em relação aos protestos deve ser motivo de desconfiança, não de festa. Isso porque nos últimos dias, imperou o comentário: “Agora até a grande mídia defende as manifestações”. Como se isso fosse algo positivo.

Por um lado, a máxima “não é só pelos 20 centavos” conseguiu convencer diversos setores da população a ir às ruas, por outro, abriu uma questão polêmica: se o aumento da passagem foi só o estopim, o que mais nos incomoda? Quais são os reais motivos do fim da letargia política em São Paulo?

(Foto Arthur Lopes http://bit.ly/12TkvDu)


É fato, o reajuste do preço transporte só provocou a revolta necessária para que o paulistano percebesse o óbvio: política se faz nas ruas. No entanto, a recusa ao modelo de sociedade atual tem de ser deixada clara. Isso porque os perigos da apropriação do movimento são reais.

Na sua última edição, Veja contrariou sua linha editorial e se posicionou a favor das manifestações. Quando um veículo que representa o que há de mais reacionário na sociedade apoia movimentos sociais, há no mínimo um ponto de extrema relevância para refletir.

Mas as páginas de Veja só revelam a nova postura dos veículos da imprensa dominante: já que não podem mais controlar ou evitar a multidão, manipulam seus objetivos. De acordo com a revista, o descontentamento dos manifestantes se deve também à corrupção, à criminalidade… Falácia.

É evidente que essas questões também são importantes, mas os jovens que estão nas ruas estão preocupados com questões muito mais profundas. A juventude está mostrando que não quer compartilhar dos valores individualistas, consumistas e utilitaristas da geração de seus pais.

O grito dos jovens está longe de bradar contra os “mensaleiros”, contra a inflação, contra as políticas sociais de transferência de renda. O movimento é progressista por natureza e agora tem de saber lidar com uma ameaça feroz: a direitizacão.

O aparelho midiático que serve a esses interesses já foi acionado. A grande imprensa já está mobilizada para maquiar o movimento de acordo com um ideário conservador, por isso o povo precisa fazer seu recado ser entendido. Sob hipótese nenhuma podemos nos alinhar aos Datenas, Jabores e Pondés.

O que queremos é derrubar as barreiras entre ricos e pobres, quebrar os muros entre centro e periferia, consolidar o povo como um ator político de importância ímpar e lutar por um Brasil com justiça social, sem desigualdade e com oportunidades iguais para todos e todas. Nada mais. E nada menos.

Vamos à luta!



Financiamento da Educação: Câmara pode votar nesta semana destinação de royalties para o setor

A Câmara pode votar nesta semana (16 a 20/6/2013) o projeto de lei que destina os recursos dos royalties do petróleo para a Educação. De autoria do Executivo, a proposta, que tramita em regime de urgência constitucional, está trancando a pauta de votações ordinárias da Casa. Com isso, nenhuma outra matéria poderá ser votada antes do projeto nas sessões ordinárias da Câmara.

Pelo texto, todos os recursos dos royalties e da participação especial referentes aos contratos firmados a partir de 3 de dezembro de 2012, sob os regimes de concessão e de partilha de produção de petróleo, destinam-se exclusivamente à educação. O relator da proposta em plenário será o deputado André Figueiredo (PDT-CE). Ele é o relator na comissão especial criada para analisar o projeto.

Leia também na Agência Brasil

PNE avança no Senado, mas ainda deve sofrer alterações


Entenda a polêmica do Plano Nacional de Educação (PNE)


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Da Carta Capital: Currículo empobrecido*

Escolas em tempo integral paulistas eliminam História, Geografia e Ciências dos anos iniciais do Fundamental, o que é visto com desconfiança por especialistas

Alunos das escolas de tempo integral da rede estadual de São Paulo não terão mais disciplinas específicas de História, Geografia e Ciências Físicas e Biológicas nos três primeiros anos do ensino fundamental. A mudança, publicada no Diário Oficial em janeiro, causou polêmica entre professores e profissionais ligados à Educação.

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, o objetivo das alterações é fortalecer a alfabetização em Língua Portuguesa e Matemática, disciplinas cujo desempenho dos alunos é alvo de avaliações externas como o Saresp e a Prova Brasil, e tornar o ensino mais atraente.

Há quem questione, porém, a eficácia de focalizar os esforços e as aulas apenas em Português e Matemática, abordando as demais apenas de forma transversal nos primeiros anos dessa etapa do ensino. A desvalorização das disciplinas fora da grade, a concepção de alfabetização e a influência excessiva das avaliações nas escolas também foram questionadas por especialistas ouvidos pela reportagem.

*Clique aqui para ler a reportagem completa.


terça-feira, 11 de junho de 2013

Cursos superiores gratuitos: USP e Veduca lançam programas on-line nesta quarta

A Universidade de São Paulo (USP) e o portal Veduca lançarão nesta quarta (12/6/2013) os primeiros cursos abertos, gratuitos e para grandes públicos (Mooc, na sigla em inglês). As aulas de física mecânica e probabilidade estatística serão ministradas por docentes da universidade e veiculadas pela plataforma virtual. 

Os Moocs ganharam fama desde que instituições como Harvard, Stanford e MIT começaram a oferecer a modalidade em portais com centenas de milhares de acesso por mês, como EDX e Coursera. Os brasileiros estão entre os principais estrangeiros frequentadores destas plataformas.

A Unicamp lançou este ano um portal com aulas avulsas em vídeos, imagens ou animações, mas os Moocs são cursos completos com atenção dos professores para os alunos que acompanham o programa. Os professores Vanderlei Salvador Bagnato, coordenador da Agência USP de Inovação e responsável pela disciplina de física, e Melvin Cynbalista e André Leme Fleury, de estatística, serão os primeiros a se dedicar a função.

O programa dará certificado de conclusão após prova presencial na USP. 

Fonte Último Segundo


Indústria criativa: jovens cineastas podem ganhar ganhar 10 mil reais

O Sesi Cultural-RJ está com as inscrições abertas para a sexta edição do Curta Criativo, concurso de curtas-metragens lançado para abrir espaço a a novos talentos da indústria criativa.

As inscrições podem ser feitas – via www.firjan.org.br/curtacriativo – até 20 de setembro. Podem participar estudantes e recém-formados em cinema, comunicação, design, belas artes e produção cultural, além de alunos de cursos livres e técnicos de cinema do Estado do Rio de Janeiro.


O tema é livre e os filmes que dever ter, no máximo, cinco minutos, incluindo os créditos, nas categorias animação, ficção e documentário.

Os primeiros e segundos lugares receberão R$ 10 mil e R$ 8 mil, respectivamente, em cada categoria. O concurso Curta Criativo conta também com o apoio da Diler e Associados, Labocine, PontoCine Guada lupe, SICAV e LC Barreto, que darão prêmios, como estágios e exibição dos filmes em sessões especiais.

Fonte Sistema Firjan


Educação inovadora: Rio terá escola com ensino em português e mandarim (chinês)

A rede estadual do Rio de Janeiro terá quatro escolas bilíngues até fevereiro de 2014. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, a primeira escola a ser inaugurada, já no próximo semestre, terá ensino em português e mandarim (chinês). Mais três escolas, que terão aulas em francês, espanhol e inglês, serão abertas até fevereiro.

As escolas serão geridas em parceria com entidades internacionais e governos de outros países: Instituto Confúcio da China; Ministério da Cultura e Esporte da Espanha; Consulado-Geral da França no Rio e o governo do condado de Prince George, no estado de Maryland, nos Estados Unidos.

Também foram firmados convênios com parceiros para o ensino de gastronomia, audiovisual e biotecnologia nas escolas estaduais. Segundo o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, inicialmente dez escolas serão beneficiadas com os acordos, mas a ideia é levar a proposta a todas as unidades da rede estadual.

“É uma meta muito ousada, porque são 1.350 escolas. [Fazer isso] passa pela infraestrutura e preparo de laboratórios dependendo de cada curso e escolas bilíngues.”, disse Risolia.

Fonte Agência Brasil


Cursos gratuitos: 17 cidades de Santa Catarina têm 1,5 mil vagas em programas de aprendizagem

O Senai de Santa Catarina está com as inscrições abertas para 1,5 mil vagas em cursos gratuitos de aprendizagem industrial, oferecidos em 17 cidades. Podem participar jovens e adolescentes de 14 a 24 anos (incompletos).

Além da inserção no mercado de trabalho, a aprendizagem proporciona, na opinião do diretor regional da organização, Sérgio Roberto Arruda, "o primeiro contato com um ensino aprofundado de base tecnológica". É o início de uma carreira de Educação continuada e que pode evoluir para a formação técnica e para os cursos superiores de tecnologia.

Cursos de aprendizagem são passos iniciais para a carreira tecnológica (Foto Divulgação)
Diante da crescente demanda por profissionais capacitados, os cursos de aprendizagem permitem às empresas antecipar a captação de talentos. "Esses jovens estão iniciando sua vida profissional e têm pela frente uma longa e promissora carreira", afirma Arruda. Para ele, os cursos extrapolam a formação tecnológica e vão para as capacidades e competências sociais. "Os estudantes aprendem, por exemplo, a trabalhar em grupo, as especificidades do setor industrial e incorporam características que a indústria precisa".

Clique aqui para saber mais, ou ligue 0800 481212.

Fonte Portal Sistema Fiesc


Censo Escolar da Educação Básica: participe!

Informações sobre escolas, alunos e professores de todas as etapas e modalidades da Educação básica do país já estão sendo coletadas via internet, por meio do sistema Educacenso. Os gestores escolares terão até 31 de julho para preencher e enviar as informações. Após a publicação dos dados preliminares no Diário Oficial da União, prevista para agosto, o sistema será reaberto por um período de 30 dias para conferências e eventuais correções.

Clique no link  Educacenso para acessar o sistema, ou no
próximo para acessar todas as informações do censo escolar

Os dados fornecidos pelas escolas terão como data de referência a última quarta-feira de maio (29/5/2013), considerado o Dia Nacional do Censo Escolar da Educação Básica. O formulário do Censo Escolar capta informações de quatro categorias: aluno, profissional escolar em sala de aula (docente, tradutor intérprete de libras, auxiliar assistente educacional, profissional/monitor de atividade complementar), escola e turma.

O Censo Escolar é o mais completo levantamento estatístico sobre a Educação básica do Brasil. Desde 1991, ele é realizado anualmente pelo Inep. O resultado é utilizado como subsídio para o planejamento e definição das políticas educacionais desenvolvidas pelo Ministério da Educação, e para o repasse dos recursos às escolas. As informações declaradas também são usadas na composição das médias do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).


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