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segunda-feira, 7 de abril de 2014

WorldSkills Américas: Brasil conquista 30 medalhas em competição de Educação profissional e tecnológica

O Brasil é o país com maior número de medalhas na terceira edição da WorldSkills Américas, competição interamericana de profissões técnicas e tecnológicas, que acaba de ser realizada em Bogotá (1 a 5/4/2014), Colômbia. Foram 25 medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze para a delegação brasileira, que competiu em 31 modalidades profissionais.

Dos 34 jovens que formaram a equipe brasileira, 30 são estudantes de cursos técnicos e de aprendizagem profissional do Senai e quatro do Senac. Nas provas, os estudantes precisam executar tarefas do dia a dia do trabalho nas profissões que escolheram, seguindo padrões internacionais de qualidade. Vencem aqueles que conseguem resolver o desafio dentro do menor prazo com o menor número de falhas.

A competição, que reuniu 186 jovens, teve, no total, 36 modalidades profissionais, das quais cinco ocorreram de forma demonstrativa. O Brasil alcançou a maior pontuação entre todas as delegações (16.755 pontos), mais de 3 mil pontos à frente da Colômbia, a segunda colocada, com 13.029 pontos. Esse somatório leva em conta o desempenho de toda a delegação de cada país.


Rafael: melhor desempenho entre todos
(Foto Divulgação)
O melhor
O potiguar Rafael Pereira, 20 anos, teve o melhor desempenho entre todos os 186 competidores da WorldSkills Américas em Bogotá. Disputando com dez concorrentes na ocupação soldagem, ele alcançou 576, quase a nota máxima que era de 600 pontos. Veterano em competições desse tipo, ele foi ouro na Olimpíada do Conhecimento de 2012, competição nacional, e prata na WorldSkills International, realizada ano passado em Leipzig, Alemanha, disputando com mais 35 jovens.

Técnico em mecânica, formado no Senai de Mossoró, Rafael acredita que a participação e os bons resultados nas competições surtem efeito positivo no dia a dia das escolas e ajudam a mudar a Educação profissional como um todo. “Hoje, quando se fala em solda, no Brasil, a gente pensa em Mossoró. Depois da minha medalha, por exemplo, agora temos uma unidade móvel que permite ensinar solda em vários municípios do estado”, disse o campeão.

Foi dessa mesma escola que saíram competidores dessa modalidade para os mundiais do Japão, em 2007, e da Inglaterra, em 2011. Em Shizuoka, Max Pereira, irmão de Rafael, conquistou um diploma de excelência, e, em Londres, Lucas Filgueiras ficou com o bronze.

Clique aqui para ver o ranking de pontos por medalhas na competição.

Fonte Portal da Indústria


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Mercado de trabalho: indústria do MS precisa contratar mais 9 mil trabalhadores qualificados até 2015

A indústria de Mato Grosso do Sul precisará contratar cerca de 4,3 mil profissionais por ano para atender à demanda entre 2014 e 2015, o que corresponderia a quase 9 mil trabalhadores no período, segundo estudo do Sistema Indústria. O levantamento revela ainda que os três segmentos industriais sul-mato-grossenses que concentram a demanda por formação para novos empregos são construção civil, sucroenergético e alimentos e bebidas.

O segmento de alimentos e bebidas deve abrir
1,5 mil vagas em dois anos (foto divulgação internet)

Segundo a projeção do Mapa do Trabalho Industrial, juntos, esses segmentos respondem por 58,7% da demanda por formação para atender a novos empregos industriais nesses dois anos, ou seja, 2,5 mil trabalhadores. Ainda conforme o estudo, esses trabalhadores deverão ser contratados não apenas na indústria, mas também em outros segmentos da economia, como serviços, que também exigem profissionais com formação industrial, incluindo todos os tipos de ocupações (baixa e média qualificação, técnicos e profissionais de nível superior).

De acordo com o levantamento do Sistema Indústria, apenas o segmento de alimentos e bebidas deve abrir 1,5 mil vagas em dois anos, enquanto a indústria da construção civil oferecerá outras 757 vagas e o sucroenergético mais 297 postos de trabalho. Para atender essa demanda, o Senai vai oferecer somente neste ano mais de 80 mil vagas e outras cerca de 80 mil em 2015. Serão mais de 160 mil vagas, a maioria gratuita, em diversos cursos nas modalidades de nível superior, técnica, de qualificação, de aperfeiçoamento, de treinamento e de aprendizagem.

Dados nacionais
No Brasil, segundo as projeções do Mapa do Trabalho Industrial, até 2015 a necessidade é pela formação de 570 mil novos trabalhadores por ano para atender a novos postos. Os cinco segmentos que concentram a maior demanda são construção, alimentos e bebidas, automotiva, máquinas e equipamentos e produtos de minerais não-metálicos.

Juntos, esses segmentos devem responder por 53% da demanda por formação profissional. Se considerarmos o crescimento médio anual relativo projetado no emprego na indústria para os próximos anos destacam-se os seguintes segmentos: extração de petróleo e serviços relacionados, montagem de veículos automotores, extração de minerais metálicos, sucroenergética e celulose e papel.

A falta de profissionais qualificados é uma reclamação generalizada na indústria, porém é mais intensa entre trabalhadores de menor qualificação, que respondem pela maior parte do emprego na indústria. As queixas sobre a dificuldade em encontrar técnicos qualificados também são elevadas. Logo, os segmentos com maior proporção de trabalhadores de nível qualificado e técnicos, como construção civil e alimentação, são os que têm mais problemas de qualificação.



sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Cidadania e emprego: um dia especial para egressos do sistema prisional

O dia 16 de setembro foi especial na vida de uma turma de alunos do Senai da Barra Funda, na capital paulista, especializada na área de alimentos e panificação. Dez alunos – nove homens e uma mulher – deram o primeiro passo para o recomeço de suas vidas. Trata-se da primeira turma do curso de panificação formada por alunos egressos do sistema prisional.

Primeiro dia do projeto no Senai da Barra Funda
O curso, o primeiro nesses moldes no Estado de São Paulo, é fruto do projeto Empregabilidade, uma das iniciativas da parceria entre a ONG AfroRegae e o Sistema Fiesp.

A Fiesp mobiliza seus sindicatos filiados para que os alunos saiam do curso profissionalizante do Senai-SP com a possibilidade de emprego formal. A primeira entidade parceira é o Sindicato da Indústria de Panificação do estado (Sindipan-SP).

Na abertura do curso, o diretor do Departamento de Ação Regional do Sistema Fiesp, Sylvio Alves de Barros Filho, destacou que “a oportunidade é muito importante, não só pelo projeto piloto em si, mas, principalmente, por parte de vocês [alunos], que serão exemplos para que outras pessoas possam fazer o mesmo caminho”.

Os alunos contam com bolsa-auxílio, com base nos recursos do Pronatec, além de acompanhamento adequado à realidade dos alunos.


Chinaider Pinheiro, coordenador de inclusão no mercado de trabalho da ONG AfroReggae, explicou porque levou o projeto para São Paulo, pois recebia muitos pedidos de pais e mães de ex-detentos que não conseguiam oportunidades de empregos. “Sabia que iria ser difícil, mas fiquei encorajado quando soube pelo José Junior [coordenador executivo do AfroReggae] que aqui havia outra instituição por trás nos fortalecendo, que é a Fiesp”.

Segundo Pinheiro, os alunos da turma inicial são protagonistas de uma nova história. “São vocês que conquistarão o espaço do projeto ‘Empregabilidade’ no estado de São Paulo. São vocês que vão trazer esperança para cada família de egresso que passa dificuldade na vida social.” Leia mais.


o rosto dos alunos, a emoção era visível. Em especial para M., a única mulher do grupo, e W., o mais velho da turma. Entre sorrisos e lágrimas, eles afirmaram, em entrevista à reportagem, que não vão desperdiçar a oportunidade. E garantem: vão fazer história. Seus nomes completos foram preservados, a pedido deles, que dizem sofrer preconceito. Leia mais.


Abraçar a iniciativa é uma ação de responsabilidade social para as empresas do setor de panificação, acredita, com conhecimento de causa, o diretor técnico do Sindipan-SP, Luís Carlos de Souza. Ele citou sua bem sucedida experiência de empregar um egresso do sistema prisional e fala da importância da confiança neles, já que todos têm o direito a uma oportunidade.

Para, diretor do Comitê dos Jovens Empreendedores (CJE) da Fiesp, Ciro Bueno, o projeto reflete a responsabilidade social de empresários empreendedores, como os do setor da panificação. “Essa turma de panificação é o primeiro caso de sucesso, mas temos certeza que terão vários outros e a gente vai atingir o êxito total nesse projeto”.

Fonte Sistema Fiesp/Agência Indusnet




quarta-feira, 24 de julho de 2013

Da Carta na Escola*: um Pronatec a curto prazo

Foco excessivo em cursos de rápida duração não ajuda a elevar a escolaridade do trabalhador

Desde outubro de 2011, estima-se que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tenha criado cerca de 2,5 milhões de vagas. Num momento em que as matrículas no Ensino Médio estão estagnadas, a procura por formação técnica e profissionalizante cresceu 74,9%, desde 2002, de acordo com o Censo Escolar de 2010.

Uma boa situação para uma política pública como o Pronatec (foto), avalia Gabriel Grabowski, especialista em ensino técnico, professor e pesquisador da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, que, todavia, tem restrições quanto ao foco excessivo dado à parceria com o Sistema S – formado por 11 organizações criadas pelos setores produtivos, como indústria, comércio, agricultura, transportes e cooperativas, entre elas, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

“A preocupação não é pelo que o Sistema S executa, mas por estar extremamente centrado nos cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), que é algo que ele faz há 70 anos e não resolveu a questão da mão de obra no País como um todo”, avalia. Os cursos, hoje, correspondem a 70% das matrículas do Programa (tabela da pág. 14).

“O Sistema S é importante, mas não tem a função de fazer formação básica estratégica. Sua natureza é muito centrada na qualificação emergencial, algo que estamos fazendo há muitos anos e não resolvemos o problema ainda”, afirma o professor a Carta na Escola. “São mais certos os efeitos duradouros dos cursos de qualificação se eles tiverem uma base sólida, daí que seria melhor investir parte desses recursos na elevação da escolaridade.”

*Clique aqui para ler, na íntegra a entrevista publicada na Carta na Escola


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mercado de trabalho: Petrobras e Senai fecham convênio para ampliar capacitação profissional


A Petrobras e o Senai do Rio de Janeiro assinaram no início deste mês de abril de 2013 convênio para o desenvolvimento de 14 simuladores de operações e ambientes virtuais. De acordo com a Petrobras, os novos simuladores serão utilizados para capacitação de profissionais da indústria de óleo e gás nos próximos cinco anos. Serão investidos R$ 83,6 milhões, proveniente da aplicação de recursos associados aos investimentos obrigatórios em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e em treinamento em um montante de 1% do faturamento dos campos que pagam participação especial.

O núcleo já conta com três simuladores, pelos quais já passaram mais de 4 mil empregados da Petrobras, desde 2006: Simulador de Lastro, Planta de Processamento Primário e Centro de Treinamento em Instalações Elétricas (Foto Agência Petrobras)
Este investimento viabilizará a qualificação de profissionais do setor, focado tanto no aumento da eficiência quanto na segurança operacional. Os simuladores ficarão instalados no Núcleo de Treinamento Offshore Nelson Stavale Malheiro, no Centro de Tecnologia do Senai de Benfica, capital fluminense. No mesmo ambiente estão instalados outros três simuladores, pelos quais já passaram mais de 4 mil empregados da Petrobras, desde 2006: o Simulador de Lastro, o de Planta de Processamento Primário e o Centro de Treinamento em Instalações Elétricas.

Segundo o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, "é importante termos mão de obra qualificada para conseguir tripular nossas sondas, plataformas, embarcações e outras, sejam elas próprias ou afretadas”, destacando que “os simuladores são importantes nos quesitos de segurança e confiabilidade das operações.”

Para o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, “a parceria com a Petrobras ganha um novo patamar com esses 14 novos simuladores para situações reais de trabalho".

De acordo com informações da Petrobras, os novos simuladores buscam acelerar a curva de aprendizado das equipes de operação, de modo a atender à demanda de capacitação decorrente das novas unidades da Petrobras que entrarão em operação até 2020 – conforme anunciado no Plano de Gestão 2013-2017.

Os simuladores são capazes de capacitar operadores, técnicos e engenheiros em técnicas de operação offshore e de emergências por meio de ações que ocorrências do dia a dia. Também reduz os custos de treinamento, já que as empresas do setor não precisarão encaminhar os profissionais para o exterior.


Plano de Negócios e Gestão 2013-2017
Em recente encontro na sede do Sistema Firjan, a presidenta Graças Foster anunciou que a Petrobras irá investir US$ 236,7 bilhões no período de 2013-2017. Dando continuidade ao Plano de Negócios anterior, o atual prevê a manutenção das metas de produção de óleo e gás natural; a não inclusão de novos projetos, exceto para exploração e produção de óleo e gás natural no Brasil; a incorporação dos resultados dos programas estruturantes Procop, Proef, PRCPoço e Infralog; e a ampliação do escopo do Programa de Desinvestimentos (Prodesin).

“A filosofia do nosso plano é exatamente a mesma do ano passado, com as mesmas prioridades. A prioridade absoluta é a área de Exploração e Produção”, disse Maria das Graças, ressaltando que 62,3% (US$ 147,5bi) do total do investimento é em Exploração e Produção.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Financiamento da Educação: Mercadante volta a pedir voto pela vinculação dos royalties

Em audiência pública nesta quarta (10/4/2013), na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reiterou o apelo aos deputados no sentido de votar pela vinculação integral dos royalties do petróleo à Educação.  

“Independentemente de como vai ser a repartição entre estados produtores e não produtores, todos os recursos dos royalties devem ir para a Educação”. Ainda segundo ele, “é evidente que há outras áreas prioritárias, mas não podemos colocar os recursos dos royalties no custeio da máquina pública.”

De acordo com o ministro, o país deve ter recursos para viabilizar o Plano Nacional de Educação (PNE). “Os royalties são o melhor passaporte para o futuro porque preparam o Brasil para a sociedade do conhecimento”, salientou. “É um imenso desafio, que tem de ser republicano e suprapartidário, como temos feito com os secretários de Educação de todos os estados.”

Alfabetização na idade certa
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa também foi abordado por Mercadante diante da comissão. O pacto é compromisso formal assumido pelos governos federal e do Distrito Federal, estados e municípios para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental, é prioridade para o MEC este ano.

O pacto foi firmado por todas as unidades da Federação e por 5.393 municípios. Serão atendidos mais de 7 milhões de estudantes de 400 mil turmas das três primeiras séries do ensino fundamental, em 108 mil escolas.

Mais de 14 mil, de 16.814 orientadores de estudo, atuarão como formadores locais. Eles foram capacitados em cursos de 38 universidades públicas. O restante será formado ainda este mês.

O orçamento de R$ 3,3 bilhões do programa prevê a distribuição de livros didáticos e bolsas para professores alfabetizadores, orientadores de estudo e coordenadores. O pacto prevê avaliações anuais e premiações para escolas e professores que obtiverem bons resultados.

De volta para a escola
Outro tema abordado pelo ministro Mercadante diante da comissão trata-se do pacto que está em processo com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) para reformular o ensino médio brasileiro. Hoje 86% da oferta de ensino médio cabe às redes estaduais de ensino. A meta da parceria é atrair cerca de 970 mil jovens de 15 a 17 anos de idade que estão fora da escola.

Mercadante falou também da integração curricular nas quatro áreas temáticas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo ele, é uma mudança em estudo.

Entre as ações em análise para reformulação do ensino médio está a oferta de bolsas de estudo e de pesquisa para estimular a vocação de jovens para as carreiras de professor e de cientista. Outra proposta é a ampliação do ensino profissionalizante, que pode ser feito paralelamente ao ensino médio. A meta é abrir 8 milhões de vagas até 2014, junto com o Sistema S.

O MEC tem investido na formação continuada de professores e em bolsas de estudo para capacitação no exterior e em universidades brasileiras. Uma aposta para os próximos anos é a ampliação da Educação digital. Em 2012, foram adquiridos mais de 644 mil tablets e computadores interativos.

Fonte MEC


quarta-feira, 27 de março de 2013

Emprego e salário: curso técnico aumenta em 24% renda do profissional


Estudo realizado com técnicos formados no Senai mostra que, um ano depois de obterem o diploma, esses profissionais conseguem aumentar sua renda em 24%. O levantamento – feito pela organização entre 2010 e 2012 – acompanhou metade das quase 40 mil pessoas que terminaram os cursos em 2010 buscando analisar os impactos da Educação profissional na empregabilidade. Com base nessas informações, é possível adequar os programas educacionais às expectativas profissionais dos estudantes e às exigências do mercado de trabalho.

(Foto Sistema Fieb)
A pesquisa aponta ainda que 72% dos ex-alunos dos cursos técnicos conseguem trabalho no primeiro ano depois da formatura e têm renda média de 2,6 salários mínimos, o que, na época do estudo equivalia a R$ 1,6 mil. Além disso, 73% estão ocupados em atividades relacionadas à área de formação. A renda média desses profissionais é 19% maior do que a os ocupados em outras áreas. Já na Bahia, o resultado ainda é maior, pois mais de 77% dos egressos do Senai-BA estão no mercado de trabalho, e deste número, mais 75% atuam na área de formação e 52% estão no setor industrial.

Os cursos técnicos são destinados a estudantes da segunda ou terceira séries do ensino médio ou a quem já tem esse nível de escolaridade completo. Com duração de até dois anos, a formação do Senai oferece conhecimentos teóricos e práticos em diversos setores da indústria e prepara para a entrada no mercado de trabalho.

“Os resultados reforçam a ideia de que o ensino técnico pode sim ser uma escolha para os jovens brasileiros”, afirma o diretor-geral do Senai Nacional, Rafael Lucchesi. Ele destaca que hoje apenas 17,6% dos jovens de 18 a 24 anos seguem para a universidade. Um contingente de 5,3 milhões não trabalha e nem estuda – e formam o que demógrafos chamam de “geração nem nem”. “Para esses jovens, especialmente, a Educação técnica é uma chance de entrar no mercado de trabalho de forma qualificada, em uma carreira promissora e estável, sem que isso signifique um caminho que exclui a universidade”, diz Lucchesi, referindo-se ao fato de que 42% das pessoas estavam estudando no ano seguinte à conclusão do curso técnico.

A pesquisa também consultou as empresas nas quais os ex-alunos do Senai estão empregados. Quarenta e dois por cento dos supervisores entrevistados consideram esses trabalhadores superiores aos demais empregados. Além disso, 94% das empresas contatadas preferem contratar profissionais formados na instituição.

A cada ano, o Senai abre cerca de 150 mil vagas em cursos técnicos. Neste ano, a organização deve abrir mais 83 mil vagas gratuitas somente dentro do Pronatec. Neste caso, todo o curso é custeado pelo governo federal, assim como transporte, alimentação, material didático, uniformes dos estudantes. Os interessados devem estudar em escolas públicas ou em particulares com bolsa integral ou ter concluído o ensino médio em escola pública. É necessário entrar em contato com a Secretaria de Educação do Estado, que fica responsável por encaminhar os estudantes ao Senai, ou pelo site do Pronatec.

Na Bahia
No próximo semestre, o Senai-BA está abrir 1.030 vagas nos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio. As inscrições podem ser realizadas até 30 de abril, a taxa de inscrição para o Processo Seletivo é R$ 15 e a prova será realizada em 19 de maio.

Já em Salvador, os beneficiários do Bolsa Família ainda podem realizar a inscrição nos cursos de qualificação gratuitos oferecidos pela prefeitura da capital baiana por meio do Pronatec. No Senai-BA, são 400 vagas para diversos cursos. As matrículas devem ser realizadas na unidade Mouraria, onde os cursos serão ministrados, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Os candidatos devem ter entre 16 e 59 anos de idade, ensino fundamental incompleto e Número de Inscrição Social (NIS).

Cursos oferecidos: Auxiliar de transporte, movimentação e distribuição de cargas; Operador de Edit. Eletrônica; Estofador de móveis; Desenhista de móveis; Modelista; Montador de móveis; Operador de Equip. de guindar; Aplicador de Revest. cerâmico; Confeiteiro; Encanador instalador predial; Confeccionador de Lingerie e moda praia; Açougueiro; Prod. de Frutas e Hort. Proc. pelo uso de calor; Ajustador mecânico; Operador de computador; Eletricista de automóveis; Montador e reparador de computadores; Agente de inspeção de Qualidade; Bombeiro Civil; Caldeireiro; Mecânico de transmissão manual automotiva; Assist. de Planej. e controle de produção; Instalador e reparador de redes de computadores; Operador de tele atendimento; Almoxarife; Mecânico de Máquinas Industriais; Mecânico de Sist. de freios, susp. e dir. de veículos leves; Eletricista de automóveis; Mecânico de automóveis leves; Agente de observação de segurança; Eletricista Inst. predial de baixa tensão; Operador de Petróleo e Gás; Instalador de refrigeração/climatização doméstica; Auxiliar de fiscalização ambiental.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Pronatec: programa de acesso ao ensino técnico atende mais de 2,5 milhões de pessoas em um ano

Mais de 2,5 milhões de pessoas foram atendidas pelo Pronatec, segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC) divulgado nesta quarta (5/12/2012) pela presidenta Dilma Rousseff, na abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria (Enai). Os cursos técnicos foram os mais procurados, com cerca de 780 mil matrículas em cerca de um ano. O Pronatec foi criado em 2011 com o objetivo de intensificar a formação e a qualificação profissional em áreas técnicas e tecnológicas.



"Eu acredito que no Pronatec está uma das chaves para o futuro do país, primeiro a dar qualidade para o ensino médio e dar qualidade para os nossos alunos e trabalhadores. Cada um desses números representa um jovem que tem um futuro diferente e tem oportunidades diferentes", disse a presidenta, que acrescentou que, para isso, os recursos que virão dos royalties do petróleo são fundamentais.

No final de novembro, Dilma havia anunciado que só o Senai havia feito 1,1 milhão de matrículas. Segundo o presidente do Sistema Indústria, Robson Braga de Andrade, 55% das vagas do programa são oferecidas pelo Senai, que pretende chegar à marca de 4 milhões até 2014. Para isso, serão investidos cerca de R$ 2 bilhões. Desse total, R$ 1,5 bilhão vem do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No total, o Pronatec pretende criar 8 milhões de vagas.

De acordo com o MEC, será editada medida provisória para ampliar as bolsas-formação para estudantes do ensino médio público e lançado um decreto ministerial para o Financiamento Estudantil para Empresas (Fies Empresa), em que empresas poderão ter acesso a financiamento para a capacitação de funcionários pelo Sistema S ou em escolas privadas habilitadas.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Indústria mais competitiva: Senai investirá R$ 27,9 milhões em Alagoas

As indústrias de Alagoas terão novos programas e ações do Senai para aumentar a competitividade do setor. A organização vai investir R$ 27,9 milhões para ampliar a oferta de ensino profissionalizante no estado, principalmente com foco na inovação. A meta é abrir cerca de 87 mil vagas no triênio 2012-2014, sendo 26 mil matrículas pactuadas para este ano.

Com mais unidades do Senai, serão abertos novos cursos
de qualificação profissionais em 21 áreas de atividade em Alagoas
(Foto José Paulo Lacerda/Sistema Indústria)


Para atingir este objetivo, os investimentos se concentrarão nas cidades de Maceió, Arapiraca, São Miguel dos Campos, Delmiro Gouveia, Marechal Deodoro, Craíbas, Penedo e Coruripe. As ações integram o Programa Senai de Apoio à Competitividade da Indústria, que pretende promover quatro milhões de vagas por ano em cursos de formação profissional, em todo o Brasil, até 2014 e a criação de uma rede nacional de inovação e tecnologia.

“Os investimentos do Senai vêm num momento oportuno, em que o nosso Estado tem recebido diversos investimentos da iniciativa privada e precisa de trabalhadores qualificados para crescer com sustentabilidade. As entidades do Sistema Indústria, mais uma vez, reafimam o compromisso de somar forças para promover o desenvolvimento de Alagoas”, afirmou o presidente do Sistema Fiea, José Carlos Lyra de Andrade.

“A parceria que temos com a CNI, por meio dos seus centros de excelência, tem sido muito importante na capacitação e treinamento de alagoanos para a área industrial e para outros segmentos. Estamos com o estado avançando a passos largos no desenvolvimento e o mercado de trabalho exige uma profissionalização de alta qualidade”, destacou o governador Teotonio Vilela Filho.


terça-feira, 29 de maio de 2012

Contra a exploração sexual: meninas e meninos iniciam novo clico de vida em Contagem

Quarenta e quatro jovens da cidade de Contagem, Minas Gerais, estão sendo beneficiados por cursos profissionalizantes promovidos pelo programa ViraVida, iniciativa do Conselho Nacional do Sesi em parceria de organizações do Sistema S.

O ViraVida oferece capacitação e acompanhamento familiar de jovens e adolescentes que sofreram violência sexual ou que estão em risco social para que tenham uma profissão e ingressem no mercado de trabalho. Cada participante recebe bolsa de R$ 500, dos quais R$ 100 vão para uma conta poupança.

Clique aqui para saber mais
Os jovens de Contagem, cujas idades variam de 16 a 21 anos, fazem os cursos de assistente administrativo e formação de promoção de vendas. “A ideia é capacitá-los via Educação básica e profissionalizante e atendimento psicossocial para eles e suas famílias. E posteriormente inseri-los no mercado de trabalho”, explicou Ana Nascimento, consultora da área de Gerenciamento de Desenvolvimento Social do Sesi.

Na aula inaugural dos cursos, uma jovem (cujo nome é mantido em sigilo) do Distrito Federal atendida pelo programa falou aos novos integrantes do ViraVida. Depois de entrar em vários programas e sair deles rapidamente, a jovem estava desanimada quando foi convidada por uma assistente social para conhecer o programa. “Aqui tive apoio para mudar minha forma de pensar. Hoje consigo falar em público, consigo dizer o que eu quero e o que não quero.”

A jovem está concluindo o ensino fundamental e vai se formar como recepcionista, além de ter feito os cursos de auxiliar administrativo e de informática. Quando terminar o segundo grau vai em busca do seu sonho. “Vou trabalhar como recepcionista e quero fazer Direito, ser advogada, promotora e juíza.”

A estratégia do ViraVida está focada em dois planos: interferir nas condições subjetivas que constituem os modos de ser, pensar e agir dos adolescentes e em suas condições objetivas de vida, incluindo situação familiar, de acesso à escola e à saúde, entre outros direitos sociais básicos. Os cursos à disposição dos jovens das áreas de moda, imagem pessoal, turismo e hospitalidade, gastronomia, comunicação digital, administração e química.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Cursos inéditos: em crescimento, Porto de Santos terá profissionais qualificados pelo Senai

O Senai de Santos vai ampliar seu leque de cursos para atender à demanda do porto local, que cresce 8% ao ano. Serão mais de 1.200 mil vagas em programas de iniciação, qualificação, aperfeiçoamento e especialização.


As inscrições começarão em junho. As vagas, gratuitas e pagas, estarão disponíveis para empresas do segmento e a comunidade em geral.


O pacote de programas de capacitação traz como novidade o curso Técnico em Portos, o primeiro do gênero no país. Serão 32 alunos estudando à noite. Haverá também cursos nas áreas de gestão, operação, manutenção e segurança, o que atenderá a cadeia produtiva portuária. Na construção dos conteúdos do cursos, o Senai-SP contou com a colaboração de agências marítimas, consultorias, terminais de contêineres e do Centro de Excelência Portuária (Cenep).

Segundo o presidente do Sistema Fiesp, Paulo Skaf, foram investidos mais de R$ 12 milhões no Senai de Santos para adequá-lo às necessidades de capacitação do segmento. “O que está faltando no país é a qualificação do século 21, que exige novo perfil da mão de obra, por isso a indústria paulista investe maciçamente em educação.”

O Sesi de Santos também ganhará novos espaços, que absorverão mais de R$ 37 milhões. A unidade receberá uma nova escola e modernizará as instalações existentes para ampliar o ensino fundamental em tempo integral.
Reportagem de Rosângela Gallardo/Sistema Fiesp



segunda-feira, 21 de maio de 2012

Naval e metalmecânica: Senai-RJ abre novos espaços para ampliar leque de cursos em Campos

O Senai de Campos, no interior do Rio de Janeiro, inaugura nesta terça (22/5/2012), às 15h, novos espaços para ampliar a formação profissional para os setores naval e metalmecânico. Uma oficina de caldeiraria, 24 cabines de solda e três laboratórios de elétrica receberam investimentos de R$ 5,8 milhões em obras, modernos equipamentos e alta tecnologia. Tudo para preparar mil alunos até dezembro.

Os cursos, que terão início em 25 de junho (2012), são os de ajustador de tubulação, almoxarife, auxiliar de eletricista, caldeireiro, esmerilhador, montador de andaimes, montador industrial, operador de guindaste, operador de ponte rolante, pintor industrial, reparador de equipamentos mecânicos, soldador de estrutura, soldador de tubulação, e soldador oxicorte.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Educação integral: Senai-PR e Fundação Weiss Scarpa vão ampliar qualificação de jovens

Onze mil jovens capacitados para o trabalho desde 2004. Este é o saldo da parceria Senai do Paraná e Fundação Weiss Scarpa, de Pinhais, que acaba de ser renovada. Os jovens fazem cursos profissionalizantes do Senai no contraturno da escolar. 

São ministrados cursos nas áreas de administração, mecânica, informática e eletrotécnica. “São as parcerias que transformam a sociedade, e esse é um exemplo real que as parcerias geram resultados. Quando vemos a satisfação desses jovens em estar em um curso profissionalizante, vemos que o trabalho vale a pena”, destacou o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, na assinatura de renovação da parceria.

Colégio Sesi: além dos cursos do Senai, a Fundação Weiss Scarpa é sede, desde 2010,
das instalações do Colégio Sesi de Pinhais. Hoje a unidade conta com 420 alunos. (Foto Mauro Frasson)

Com o prosseguimento do projeto, agora os alunos do Colégio Sesi poderão realizar o curso técnico do Senai na própria Fundação, não necessitando ir a Curitiba ou municípios vizinhos.

Para o vice-governador e secretário de Educação, Flávio Arns, “o projeto tem dado resultados tão expressivos que queremos expandir para outras áreas”. A ideia, segundo Arns, é construir uma escola no Guaraituba, em Piraquara, que ofereça educação profissional.

Segundo o diretor regional do Senai-PR, Marco Secco, o Senai está estudando a ampliação da parceria. “Por se tratar de uma área mais carente, vamos oferecer primeiramente cursos mais básicos, através das unidades móveis do Senai, para depois passarmos para cursos mais complexos. Tudo vai depender da demanda e necessidades da região."



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