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sexta-feira, 21 de março de 2014

Energia renovável: Ceará vai formar profissionais para a área

O Centro do Senai da Barra do Ceará, em Fortaleza, está implantando o Instituto de Tecnologia de Energias Renováveis, cujo objetivo é formar profissionais para atuar na área.

Artur Guimarães, gerente do IT-ER, explica que a iniciativa tem suporte e recebe tecnologia da instituição alemão GIZ – Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit. O local, ainda em estruturação, terá laboratórios com aerogeradores em tamanho original; de compósitos, para utilização de materiais que produzem pás para torres eólicas, como fibra de vidro e resinas; e oficina.

Segundo Guimarães, existe demanda por 12 mil profissionais na área de ER. As previsões são que, a partir de agosto próximo, a unidade ofereça, pelo menos, dois módulos de formação profissional, e que esteja operando com a sua capacidade plena em 2015. O gerente conta ainda que, na fase de construção, uma usina eólica necessite de 2 mil a 4 mil profissionais. Quando em operação, esse número se reduz para cerca de 70 pessoas.

No Ceará, existem cerca de 20 empresas na área de energias renováveis e 23 parques eólicos em operação.

Fonte Sistema Fiec


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Inovação e tecnologia: Brasil começa a explorar energia limpa das ondas

Já existe nova forma de produzir energia elétrica proveniente de fontes limpas e a primeira grande experiência brasileira está em andamento: tirar energia das ondas do mar. Localizada no Porto de Pecém, no Ceará, a primeira usina para esse tipo de produção está em desenvolvimento.





 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Inovação e pesquisa: os problemas com a energia renovável na Alemanha

Opção por energia renovável também trouxe problemas à Alemanha

Considerada modelo devido à sua preocupação ambiental, Alemanha enfrenta hoje consequências da opção por energia renovável. Embora a produção seja alta, faltam redes de distribuição e locais para armazenar energia.

O sucesso às vezes pode se transformar em problema. Assim aconteceu com a questão energética na Alemanha. Até o ano de 2050, 80% do abastecimento do país deverá se dar através de energias renováveis. A decisão foi impulsionada pela catástrofe nuclear na japonesa Fukushima, em 2011. Naquele momento, os partidos no governo resolveram modificar sua política energética, decidindo-se pelo abandono completo da energia nuclear.

Desde então há um consenso entre os partidos políticos do país e também uma decisão do Parlamento a respeito: o mais tardar em 2022, não será mais produzida energia atômica na Alemanha. Para abastecer a demanda interna, a energia deverá vir do vento e de instalações fotovoltaicas, substituindo cada vez mais o carvão e o gás, nocivos ao ambiente.

A Alemanha já começou cedo, no ano 2000, a usar energias renováveis e incentivar sua produção. A Lei das Energias Renováveis garante desde então incentivos para os produtores de energias eólica, solar e de outras formas não nocivas ao meio ambiente – não importando se o produtor é uma grande empresa ou pessoa física. Isso gerou um verdadeiro boom de produção de energias renováveis. Em 13 anos, o percentual de energia produzida no país com fontes renováveis aumentou de 6% para 25%.

Altos preços da energia elétrica
O incentivo financeiro para a produção de energias renováveis não é pago pelo Estado, mas por cada cidadão através de sua conta mensal de energia. Para o consumidor alemão, o preço da energia aumentou consideravelmente nos últimos anos. Uma situação que gera, inclusive, discussões na campanha eleitoral.

Os grandes problemas hoje são a falta de redes de transporte da energia para o interior do país e de locais onde esta energia possa ser armazenada. De que adianta inaugurar enormes campos off shore no litoral norte, se não há como transportar esta energia até o consumidor, questionam-se os alemães. Por outro lado, os benefícios do governo às grandes consumidoras de energia provoca críticas.

Mobilidade e calefação: relegados a segundo plano
A mudança da política energética diz respeito também à emissão de poluentes, seja no trânsito ou na calefação doméstica. A euforia inicial sobre o uso de biodiesel parece ter passado, devido às críticas de que não se deve ampliar as áreas para plantar matérias primas em detrimento da produção de alimentos.

Também o boom dos carros elétricos dos anos 2009 e 2010 parece ter sido fogo de palha. A meta de ter em circulação um milhão de veículos elétricos até 2020 por enquanto é inalcançável. O problema é a falta de tecnologia para garantir que estes veículos rodem mais de 100 quilômetros sem recarregar as baterias.



Artigo de 2013, da Deutsche Welle, e publicado no blog Luis Nassif Online



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Tecnologia: empresas podem obter financiamentos subsidiados para investir em eficiência energética

Empresas interessadas em desenvolver projetos de eficiência energética ou de redução de impactos ambientais podem recorrer a linhas de financiamento, por da Agência Estadual de Fomento (AgeRio). O valor de financiamento pode chegar a R$ 30 milhões por projeto, se o recurso for captado diretamente pela agência, com taxa mensal de 0,93% ao mês e até cinco anos para pagar o empréstimo.

Clique aqui para saber tudo sobre  as formas de obtenção das linhas de financiamento

De acordo com o presidente da AgeRio, Domingos Vargas, o tomador também pode optar por mais duas fontes de recursos. Por meio do Inovacred, da Agência Brasileira da Inovação (Finep), podem ser obtidos até R$ 10 milhões, com juros de 0,41% e até 96 meses para quitação, e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), até R$ 20 milhões, com juro de 0,67% ao mês e até 60 meses para pagar.

“A eficiência energética tem uma série de componentes fundamentais, entre elas a de melhorar a rentabilidade e a produtividade das empresas, além do respeito ao meio ambiente. É uma oportunidade para que se tenha financiamento que a coloque em sintonia ao que há de mais adequado hoje no mundo”, disse Vargas.

Entre os projetos que podem ser financiados, estão melhorias em sistemas de iluminação, de fornecimento de energia e de refrigeração. Um exemplo é a troca de parte do fornecimento de energia pela rede habitual por placas solares. Também a instalação de iluminação por tecnologias mais eficientes, como lâmpadas de LED (light emitting diode). Ou ainda podem ser financiados sistemas de reutilização da água, dentro do conceito de redução de impacto ambiental.


Fonte Agência Brasil


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Inovação: usina de biogás vai tratar resíduos da Ceasa de Porto Alegre

Daqui há três anos, a Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS), em Porto Alegre, terá em pleno funcionamento sua Estação de Manejo e Transbordo de Resíduos, que comportará uma Usina Modular de Biogás de 660 KVA. Esta unidade terá gerenciamento remoto, por meio automático ou humano, de acordo com os conceitos de Smartgrid.

O projeto, que tem as parcerias do Senai-RS e da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE), dará destino energético a 7,2 milhões de toneladas/ano de resíduos da Ceasa.

A novidade está na tecnologia do Senai-RS, por meio do Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL), do Centro de Excelência em Tecnologias Avançadas (Ceta), da Escola Senai Nilo Bettanin e da Faculdade Senai de Tecnologia, que desenvolveu uma bactéria especificamente para deteriorar hortifrutigranjeiros.

Além da energia gerada (660KVA), suficiente para alimentar um condomínio com cerca de 250 habitantes, a usina vai acabar com o transporte dos resíduos para o aterro sanitário, evitando a emissão de 38 toneladas de carbono/ano.

O projeto é resultado de uma chamada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e faz parte dos investimentos que as distribuidoras de energia elétrica devem fazer na área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). 

Além disso, em 2010 o Brasil aprovou a primeira Lei Nacional de Resíduos Sólidos, pela qual a partir de 2014 apenas os resíduos sem viabilidade econômica para a recuperação deverão ser depositados em aterros sanitários, e lixões a céu aberto e aterros controlados deverão ser fechados.

A usina dará destino energético a 7,2 mil toneladas/ano de resíduos da Ceasa. No ano passado, cerca de 38 toneladas/dia de resíduos foram produzidas, equivalente a produção diária de uma cidade de 50 mil habitantes.

Segundo o presidente da Ceasa, Paulino Donatti, "a meta com a construção da usina de biogás é aproveitar 70% do lixo orgânico produzido no complexo". Outro benefício apontado por ele é a contribuição do projeto da Ceasa-RS no acréscimo na matriz energética nacional. “Poderá servir de exemplo para uma política nacional para tratamento dos resíduos de hortigranjeiros nas 29 Centrais de Abastecimento existentes no Brasil”.

Smartgrid
O Smartgrid (rede inteligente) usa a tecnologia da informação associada a automação e infraestrutura de telecomunicações para sistemas que propiciem maior eficiência em processos.

O engenheiro Hermes Issamu Hirano, da IBM, destaca benefícios do Smartgrid:
  • Redução do pico de demanda de energia por meio do gerenciamento de consumo do cliente em horários de pouca demanda de energia;
  • Informação da energia consumida pelo consumidor, permitindo criar novos hábitos e procedimentos para economia de energia;
  • Aumento da eficiência operacional do sistema, uma vez que, com sensores e controle da rede, teremos mais facilidade de identificar, diagnosticar e corrigir problemas, assim como antecipar ações para evitar tais eventos e,
  • Aplicações de tecnologia mais limpa com o avanço dos eletrodomésticos, carros elétricos, uso de energia solar e eólica.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Inovação e tecnologia: UFRJ produzirá energia solar para carros elétricos e hospital pediátrico

A energia solar vai abastecer parte da demanda do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. A instalação de painéis solares na área dos estacionamentos e na cobertura do hospital pediátrico poderá gerar até 200 quilowatts de energia, que será aproveitada nas instalações universitárias e também injetada na rede da companhia distribuidora Light. A montagem dos painéis começa nos próximos meses e a expectativa é que a produção de energia começará no início de 2014.

Uma das aplicações será destinada a abastecer frota de carrinhos elétricos utilizada para transporte dentro do campus. Na cobertura do hospital pediátrico, também haverá painéis com a finalidade de gerar energia e de aquecer a água utilizada dentro da unidade.

O recurso virá do Fundo Verde, criado pela UFRJ a partir da renúncia fiscal do governo estadual, que deixará de cobrar ICMS da conta de luz da universidade, um total de R$ 7 milhões por ano, segundo explicou o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. No total, a universidade gasta R$ 25 milhões em luz por ano.

“O Rio criou um fundo sustentável verde para a UFRJ. Nós abrimos mão de R$ 7 milhões por ano do ICMS cobrado em cima da energia. Criou-se um conselho e projetos são aprovados. A UFRJ vai se converter em uma pequena geradora de energia”, disse Minc. O secretário, que foi ministro do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acredita que o uso da energia solar terá a mesma aceleração na matriz nacional que registrou a energia eólica.

“Em breve, vai acontecer com a energia solar o que já aconteceu com a eólica: um grande salto rumo à energia limpa e renovável. Como temos a energia hidrelétrica barata, as pessoas achavam que a eólica nunca ia se popularizar sem subsídio. Hoje a eólica é competitiva sem subsídio, porque o governo retirou os impostos, garantiu leilão todo ano, simplificou o licenciamento e criou vários estímulos. Na energia solar, vai acontecer a mesma coisa”, declarou.

Minc explicou que em alguns casos o uso da energia solar já é financeiramente viável, como em locais afastados, com poucos moradores, onde se torna muito caro a instalação de postes e fios conectados à rede principal ou de geradores a combustível fóssil.

A coordenação do projeto é do engenheiro eletrônico Edson Watanabe, vice-diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe). “O objetivo básico [dos painéis nos estacionamentos] é fazer sombra, gerar energia elétrica na rede. Também é uma boa oportunidade de dar visibilidade para aumentar o conhecimento sobre a energia solar e mudar a forma como as pessoas encaram esse tipo de energia”, disse Watanabe.

O engenheiro relatou que os painéis solares precisarão ser importados, provavelmente da China. Outro equipamento vital para o projeto é o conversor, que vai conectar a energia de corrente contínua na rede, com participação de empresas nacionais na produção.


“É possível produzir os painéis aqui. Já visitei um laboratório no Sul que tem tecnologia para fabricar. Acredito que é preciso uma política de governo e a conscientização das pessoas, começando a usar mais a energia solar, o que ajuda a baixar os custos”, disse o engenheiro. Watanabe explicou que as placas solares são feitas em silício, material presente inclusive na areia e muito abundante no Brasil.

“O desafio é o processamento, que ainda é caro e gasta muita energia. Mas já estão sendo desenvolvidos outros tipos de materiais, que gastam menos energia no processo. O problema não é tanto como fazer, mas sim fazer barato”, explicou.

Fonte Agência Brasil


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Tecnologia: Núcleo de Sustentabilidade traz inovações verdes para a indústria

Construir uma casa em seis vezes menos tempo e com redução de até 85% do desperdício de material é possível? Com o woodframe, a Tecverde, empresa curitibana, tem mostrado que sim. A tecnologia foi trazida ao Brasil em 2010, em parceria com o Senai do Paraná e o Ministério da Economia de Baden-Wurttemberg, da Alemanha.

O sistema construtivo foi tropicalizado, ou seja, adaptado para se ajustar às nossas normas, clima e cultura. “As paredes, por exemplo, receberam reforços estruturais para ficarem mais robustas e possibilitarem fixação de móveis em qualquer lugar da parede, costume do consumidor brasileiro”, explica Caio Bonatto, diretor da Tecverde. Outro ajuste foi o reforço nas estruturas contra umidade tanto no exterior quanto no interior da casa, pois no Brasil a umidade é mais agressiva do que na Europa.

A tecnologia woodframe é uma das soluções sustentáveis utilizadas para a construção do Núcleo Senai de Sustentabilidade, que a partir de setembro será referência em soluções verdes para a indústria. O núcleo, em Curitiba, servirá como showroom interativo para que indústrias e comunidade possam conhecer novas tecnologias sustentáveis aplicadas à construção civil, energia e meio ambiente.

O Núcleo de Sustentabilidade servirá como showroom interativo para que
indústrias e comunidade possam conhecer novas tecnologias sustentáveis
aplicadas à construção civil, energia e meio ambiente

Graças ao recurso de realidade aumentada, que cria a sobreposição de objetos virtuais tridimensionais em um ambiente real e que serão visíveis por meio de tablet, os visitantes poderão conhecer como foram produzidos os elementos sustentáveis da construção.

Todas as tecnologias presentes no núcleo foram desenvolvidas por empresas parceiras do Senai. Entre elas estão o telhado verde, para controle de temperatura; reaproveitamento da água da chuva; iluminação em LED, torneiras com controle de vazão e descargas econômicas.

A casa será autossustentável na questão de energia, que será captada em painéis solares. O excedente será distribuído pela rede de energia da unidade do Sistema Fiep localizada na Cidade Industrial de Curitiba, onde fica o Núcleo, utilizando o conceito de smart grids. A gestão das tecnologias será feita por um sistema de automação residencial (domótica), que proporcionará a análise e o monitoramento online da geração de energia renovável, via consultas interativas.

Oportunidades para a indústria
Hewerton Martins, CEO (Chief Executive Officer) da Solar Energy, fornecedora dos painéis fotovoltaicos, explica que a utilização de tecnologias sustentáveis na indústria é uma forma de agregar valor ao produto final. “Quando uma empresa implementa a energia solar, isso torna-se não só uma economia para ela, que passa a produzir energia limpa e renovável localmente, mas também um diferencial”, conta Martins. “O consumidor atual exige que as indústrias sejam sustentáveis e não agridam o meio ambiente. Comunicar a esse consumidor as atitudes em prol da sustentabilidade que a empresa tem faz com que ela se destaque no mercado e agregue valor ao seu produto. Imagine uma indústria de cosméticos produzindo protetores solares utilizando energia solar. É um diferencial como esse que pode ser a chave para o sucesso do negócio”, comenta o CEO.

Segundo o diretor do Senai no Paraná, Marco Secco, o Núcleo de Sustentabilidade será um meio da indústria perceber novas oportunidades de negócio. “Temos um espaço que será um ícone para a sustentabilidade industrial. Entendemos que para falar desse assunto precisamos analisar o ambiente como um todo, envolvendo também questões econômicas, culturais e sociais. O núcleo foi pensado dessa forma. Ali estarão disponíveis tecnologias e inovações que contemplam a sustentabilidade como um todo e que são aplicáveis à realidade da indústria brasileira”.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Casa-laboratório: rumo à autonomia energética residencial


Autonomia energética
(Imagem Nist)
Uma nova casa-laboratório foi especialmente construída para tentar demonstrar que já existem tecnologias capazes de viabilizar casas energeticamente autônomas.

Os engenheiros do Laboratório Nacional de Padronização e Tecnologia dos Estados Unidos (Nist) querem demonstrar que uma casa comum – sem a necessidade de aspectos ou designs futuristas – pode gerar toda a energia necessária para manter uma família de quatro pessoas.

A casa segue um padrão típico norte-americano, um sobrado com quatro quartos e três banheiros.

A construção já incorpora as tecnologias de economia de energia mais tradicionais, como aquecimento de água por painéis termossolares e painéis fotovoltaicos para a geração de eletricidade.

Lar Doce Lab
O primeiro ano da agenda do novo laboratório está completa, com uma série de testes de softwares de controle e sistemas elétricos e mecânicos, incluindo os necessários para simular a vida normal de uma família composta por um casal e dois filhos.

Essa automação facilitará as pesquisas e permitirá uma comparação direta entre as diversas tecnologias, sem qualquer avaliação subjetiva ou contratempo com os voluntários.

Casa energeticamente autônoma
A casa-laboratório também está sendo interligada à rede elétrica no sentido inverso, para que qualquer excedente de energia possa ser vendido à concessionária.

O objetivo é que a receita oriunda dessa venda seja mais do que suficiente para comprar a eletricidade necessária nos momentos em que a própria casa não consiga gerar o suficiente para atender às necessidades da família.

"Os resultados deste laboratório vão mostrar se o projeto e as tecnologias de uma casa energeticamente autônoma estão prontos para uma vizinhança próxima de você," disse Patrick Gallagher, diretor do Nist.

"Ele permitirá o desenvolvimento de novos padrões de projeto, testar tecnologias emergentes visando a eficiência energética e, esperamos, acelerar sua adoção," concluiu.



terça-feira, 18 de setembro de 2012


Eficiência energética: Senai apresenta projeto na Morar Mais por Menos

O Senai de Mato Grosso do Sul vai apresentar projeto de eficiência energética durante a Morar Mais por Menos, que ocorrerá de 2 de outubro a 11 de novembro, em Campo Grande. A mostra será composta por 53 ambientes cujas estruturas apresentam economia e eficiência. De acordo com a assessora de cooperação e projetos especiais do Senai-MS, Ilana Coutinho Alencar, a participação da organização no evento envolve alunos do curso de qualificação de eletricista predial realizado em parceria com a Scheneider.

“Nossos alunos vão instalar o projeto no restaurante que está sendo montado dentro do evento e é um dos 53 ambientes que serão apresentados durante o Mora Mais por Menos. As arquitetas Luciana Teixeira e Ana Paula Zahran são as responsáveis por esse ambiente e nós somos parceiros para que elas desenvolvam o projeto dentro do conceito de menor consumo de energia”, detalhou Ilana.

Segundo o supervisor da elétrica predial e industrial da FatecSenai Campo Grande, Antônio Tavares de França Júnior, os alunos terão duas semanas de trabalho, oportunidade vai funcionar como laboratório. “O projeto visa à eficiência energética, automação residencial e arquitetura. Nós vamos cuidar da parte elétrica e contribuir com a parte da iluminação, verificar o melhor tipo de tomada, melhor altura, melhor disposição de equipamento para melhor eficiência”, explicou.

O instrutor do curso de eletricista predial da FatecSenai Campo Grande, Edson Lima, e sua turma de 23 alunos fizeram a sondagem dos pontos existentes e já iniciaram a montagem do projeto.

Aluno do curso de eletricista predial, Júlio Cesar Martinez dos Santos, 56 anos, destaca que já fez o curso há quase 10 anos e agora retornou para atualização. “Ao longo desse tempo muita coisa mudou e nós precisamos nos atualizar sempre”.

Independência é a palavra de ordem para o aluno Carlos Ramão Gonçalves, 43 anos. “Tinha conhecimento razoável e vim fazer o curso para conseguir mais independência na hora de resolver situação que envolve a eletricidade.”


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Prêmio Jovem Inovador: Concurso vai destacar melhores fotos sobre energia sustentável

Estudantes de 14 a 18 anos matriculados na rede pública e privada de ensino já podem inscrever suas melhores fotos sobre energia sustentável no Prêmio Finep Jovem Inovador 2012. O aluno pode concorrer com até três trabalhos. Serão escolhidas as três melhores fotos de cada região do Brasil, e os fotógrafos receberão troféus prêmios no valor de R$ 2,5 mil, para o vencedor da cada região, e R$ 2,5 mil, para o vencedor nacional.

Clique aqui para saber mais sobre

O Prêmio Jovem Inovador é uma das novidades da 15º edição do Prêmio Finep de Inovação 2012. Além disso, o Prêmio passa a contar com mais duas categorias direcionadas a empresas: Tecnologia Assistiva e Inovação Sustentável, que se juntam as seguintes anteriores: micro e pequena empresa, média empresa, grande empresa (apenas na etapa nacional), Instituição de Ciência e Tecnologia, Tecnologia Social, Inventor Inovador e Inovar Fundos, também restrita à etapa nacional e dividida em três subcategorias – governança, equipe e operação.

O Prêmio Finep já destacou mais de 500 empresas, instituições e pessoas físicas, como forma de estímulo e reconhecimento à inovação no país. Podem concorrer ao Prêmio empresas ou instituições de ciência e tecnologia, públicas ou privadas, Oscips e organizações não governamentais (ONGs) com sede no país e que tenham a inovação como elemento relevante em suas estratégias de atuação.

Nesta edição a premiação será em dinheiro: R$ 100 mil a R$ 600 mil para os primeiros colocados regionais e nacionais de cada categoria, totalizando cerca de R$ 9 milhões.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Tecnologia em eletroeletrônica: indústria ganhará centro de referência do Senai em Santa Catarina

O presidente do Sistema Fiesc, Glauco José Côrte, apresenta nesta quarta (27/6/2012), os detalhes do novo Instituto Senai de Tecnologia (IST) em Eletroeletrônica, que será instalado na unidade da organização em Jaraguá do Sul. Côrte participará da abertura do Workshop Internacional de Eletroeletrônica, na Sociedade Cultura Artística (Scar), às 19h. O próprio evento, que prossegue amanhã, é uma das atividades preparatórias ao IST.

Com o IST, o Senai de Jaraguá do Sul deverá se tornar referência em geração de energias renováveis e em eficiência energética. Este será um dos oito institutos de tecnologia que Santa Catarina vai receber do Senai.

O Workshop contará com palestras de especialistas do Brasil, Alemanha e Colômbia. Na agenda alternativas energéticas renováveis, como eólica, solar e hidrocinética, transportes e planos do Brasil para o setor.

A relação custo-benefício na geração e a eficiência de energias alternativas serão discutidas nas palestras. Marco Polo Nempeque, do Sena Tecnoparque, da Colômbia, apresentará experiência de geração de energia hidrocinética em propriedades rurais. A energia hidrocinética consiste na implantação de turbinas nas correntezas normais dos rios, sem a necessidade de grandes reservatórios. Contudo, também tem potencial menor que o das hidrelétricas.

Hans Kyling, do Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar, da Alemanha, tratará de tecnologias de controle de conversores diretos e híbridos em turbinas eólicas modernas. O tema engloba tecnologias embarcadas para construir o conversor eletrônico para controlar a geração de energia elétrica a partir das correntes de vento.

Sistemas de controle são necessários na geração de energia eólica e hidrocinética, para compensar as variações de intensidade do vento ou das correntezas dos rios. Para saber mais ligue 0800 48 1212, ou acesse www.sc.senai.br/maiscompetitividade.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Profissões de futuro: site ultrapassa 100 mil acessos*

Poucos meses após ser lançado, o site Profissões de Futuro alcançou a marca de cem mil acessos, atingindo um dos principais objetivos do Programa. Com a perspectiva do surgimento de mais de 50 mil vagas de nível técnico na área de petróleo, gás e energia e indústria naval até 2015, o site aponta rumos a estudantes de todo o país.

Clique aqui para acessar

Em uma etapa anterior, o programa Profissões de Futuro promoveu, em um ano, palestras presenciais para cerca de dez mil alunos dos níveis médio e técnico, e do último ano do ensino fundamental, de escolas de oito estados. Com o lançamento do site, o alcance das informações ganhou dimensão nacional.

A carteira de projetos da Petrobras nos próximos anos e a previsão de investimentos da Companhia, entre 2011 e 2015, da ordem de US$ 224,7 bilhões, vão movimentar toda a cadeia produtiva do setor e acentuar a necessidade de profissionais com formação técnica por parte das áreas operacionais.

A concepção do programa Profissões de Futuro privilegiou o agrupamento de informações para o jovem que está se formando, ou buscando áreas de interesse. O programa foi desenvolvido com o apoio do sistema educacional – Ministério da Educação, Secretaria de Educação Tecnológica – Setec, secretarias de Educação estaduais e municipais, escolas de ensino médio e fundamental, escolas técnicas federais, Sistema S (Senai, Senac, Sesi) e entidades ligadas à cadeia produtiva de petróleo, gás e energia.

Estudantes e professores têm espaços próprios no site do Programa. Estão disponíveis também links para as oportunidades oferecidas pelo Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), pelo Programa de Formação de Recursos Humanos da Petrobras e pelo Pronatec. O conteúdo inclui também cenário da indústria, notícias, informações sobre o mercado de profissões de nível técnico e informações úteis para a qualificação profissional, entre outros tópicos.


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