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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pesquisa e inovação: tecnologia permite que pintura de carros se autorregenere quando riscada

A tecnologia que permite a pintura de carro se autorregenerar quando riscada
é uma das aplicações pesquisadas pelo Instituto Senai de Inovação (ISI), lançado neste mês (17/9/2013), em Curitiba. A inovação, inédita no país, usa aplicações de nanocápsulas contendo tinta e um catalisador, liberados apenas quando a pintura é riscada. A recuperação pode alcançar até 85% dos danos.

(Foto Divulgação)
Chamada de “autocicatrizante”, a tecnologia da tinta autorregenerativa em estudo pelo instituto é aplicada no mercado automobilístico externo. O produto poderá ser aplicado em superfícies de carros, eletrodomésticos, como geladeiras e fogões, cosméticos – em esmaltes para unhas – e até em móveis.

No entanto, ainda não há prazo para a inovação chegar ao consumidor. “A tecnologia libera uma tinta internamente e, após alguns segundos ao ser riscado, o carro estará novamente como antes, sem o risco. É uma aplicação bem prática”, explicou o pesquisador-chefe do ISI-Paraná, Marcos Berton.

Além da tinta, outras soluções ainda inéditas no país serão pesquisadas pelo instituto. Em outra linha está a análise de líquidos – como água ou leite – por sensores eletroquímicos. O instrumento estará à disposição da indústria como ferramenta de controle.

O centro de pesquisa atuará nas áreas de eletroquímica, meio ambiente, materiais e nanotecnologia. Poderão ser pesquisadas soluções para indústrias nas áreas automotiva, óleo e gás, mineradora, metalmecânica, construção civil, sistemas e geração e armazenamento de energia. Além do desenvolvimento de sistemas o meio ambiente e saúde humana e animal.

Ao todo serão criados 24 institutos Senai de inovação em 14 estados até o final de 2015. As unidades atenderão a demandas específicas de empresas e indústrias. De acordo com o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, a rede de laboratórios permitirá que o conhecimento de testes e serviços de alto valor agregado fiquem no Brasil.

“Inovação é o principal fator de produtividade. O Brasil se destaca entre os países emergentes, mas ainda está em uma posição intermediária. A balança comercial tecnológica é deficitária em R$ 30 bilhões, o mesmo que o país gasta por ano com seguro-desemprego. Se importa muito e o que se exporta ainda é de baixa tecnologia. Neste aspecto, o conhecimento gerado fica no país de origem. É importante que cérebros brasileiros desenvolvam competências para empresas brasileiras”, assegura Lucchesi.

O diretor-geral destacou ainda que o perfil dos pesquisadores dos institutos é diferente do encontrado na academia. “O tempo de resposta que a empresa precisa é diferente, o prazo tem que ser mais ágil e rápido”.

Indústrias, coletivos empresariais e empreendedores poderão solicitar pesquisas para o instituto, que vai analisar a viabilidade e terá até 20 meses para dar respostas e soluções. As redes podem se interligar para desenvolver tecnologias mais avançadas ou integradas.

A rede de laboratórios terá R$ 2 bilhões de investimentos, dos quais R$ 1,5 bilhão financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Das 24 unidades previstas, seis têm previsão para funcionar até o primeiro semestre de 2014.

Duas estarão na Bahia, voltadas para áreas de conformação e soldagem, e mecatrônica; duas em Minas Gerais, nas áreas de engenharia de superfície e metalurgia; uma em Santa Catarina, de mecânica fina, e outra no Rio Grande do Sul, de tecnologia de polímeros.

A criação dos institutos tem parceria do Instituto Fraunhofer, da Alemanha, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos Estados Unidos.

Fonte Agência Brasil


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Tecnologia: empresas paulistas ganham programa e núcleos de apoio à inovação

Empresas de diversos setores do Estado de São Paulo vão poder incrementar a inovação tecnológica e a competitividade dos negócios. Trata-se de uma parceria entre a Universidade São Paulo (USP), o Sistema Senai/Fiesp e o Centro das Indústrias de São Paulo (Ciesp).

Nesta quinta (31/5/2012), o vice-presidente do Sistema Fiesp, João Guilherme Sabino Ometto; o presidente em exercício do Ciesp, Rafael Cervone; e o pró-reitor de pesquisa da USP, Marco Antonio Zago, anunciaram o Programa de Extensão Tecnológica Fiesp-Ciesp-Senai e o curso de aperfeiçoamento em Gestão da Inovação nas Empresas, que será ministrado pela Agência USP de Inovação Tecnológica.

Serão atendidas 240 empresas de diversos setores em seis regiões do estado e outras 400 do setor de petróleo e gás em dez regiões. Com duração de oito meses, o curso de aperfeiçoamento abre 500 vagas para empresários de todas as áreas e terá duração de oito meses.


A iniciativa vai fomentar o tema dentro das empresas, por meio do desenvolvimento de núcleos locais de inovação tecnológica. Esses núcleos têm o desafio de apoiar e capacitar empresários na busca por informações, financiamentos, análise e estruturação de projetos até a sua implantação.

Para Ometto, é importante que o Brasil esteja preparado para aproveitar as oportunidades que se abrem com a crise nos países ricos e, por meio da inovação tecnológica, consiga atrair os investimentos e o conhecimento que hoje procuram novos mercados para se desenvolver.

O pró-reitor ressaltou a importância da aproximação entre a universidade e as empresas. “É um dia para comemorarmos. A universidade é chamada para o importante desafio de trabalhar junto com o setor produtivo, exercendo aquela que é sua função central, a de formar profissionais de qualidade e em quantidade suficiente para atender às novas demandas que existem no país.”

A parceria vai atender 240 empresas de diversos setores em seis regiões do estado e beneficiar outras 400 do setor de petróleo e gás em dez regiões. O curso de aperfeiçoamento abre 500 vagas, tem duração de oito meses e será ministrado pela Agência USP para empresários de todas as áreas.
Reportagem de Cesar Augusto/Agência Indusnet Fiesp


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