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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Meio Ambiente e negócios: Rio lança Pacto da Reciclagem para ampliar coleta seletiva

(Foto Divulgação)
A Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) lançou nesta segunda (2/9/2013) o Pacto da Reciclagem para estimular a redução e a reutilização de resíduos. O programa reúne diversos projetos direcionados ao reaproveitamento de resíduos sólidos no estado. A proposta é o fortalecimento da cadeia de reciclagem e o tratamento adequado de lixo.

De acordo com o secretário Carlos Minc, a principal meta é que o índice da coleta seletiva, que atualmente está em aproximadamente 3%, chegue a 10% até o ano que vem. Segundo Minc, o Rio de Janeiro é o estado mais avançado quando se trata da extinção de lixões e cerca de 92% dos resíduos sólidos no estado são encaminhados para aterros sanitários – apenas 8% vão para lixões.

“O Rio está muito avançado em terminar todos os lixões. Há seis anos, 90% do lixo ia para lixão e 10% para aterros. Hoje inverteu. A própria ministra [do Meio Ambiente] Izabella [Teixeira] admitiu que o Rio de Janeiro será o único estado que ano que vem vai cumprir a meta nacional de acabar com todos os lixões”, disse o secretário.

Minc informou que, apesar do avanço, o Rio está muito atrasado em relação à reciclagem de resíduos. “O estado do Rio e todos os outros estão atrasadíssimos e como estamos acabando com os lixões, o esforço todo vai se concentrar na reciclagem. Todo mundo é a favor da reciclagem, mas ninguém consegue fazer. Então, temos de preparar a prefeitura e apoiar os catadores [de material] em 41 municípios do estado”.

Para o secretário, iniciativas como a Fábrica Verde, que recicla computadores e estimula a inclusão digital em comunidades pacificadas; a Ecomoda, que reutiliza roupas velhas e retalhos para cursos na área de moda; e o Prove, que recicla óleo vegetal, são projetos importantes para que o índice de reciclagem aumente no estado.

“A reciclagem significa você gerar emprego para os catadores, significa reaproveitar o alumínio, o plástico, o papel. Acabar com o lixão já é bom, essa batalha a gente está vencendo, mas ainda falta vencer a batalha do Pacto da Reciclagem”, destacou Minc.

Fonte Agência Brasil



segunda-feira, 15 de julho de 2013

Negócios inovadores: empresas brasileiras vão participar do Global Access Program, promovido pela UCLA

Oito empresas brasileiras, 25% delas paranaenses, estão selecionadas para participar do Global Access Program (GAP), programa que conecta alunos de MBA da UCLA Anderson School of Management, da Califórnia, nos Estados Unidos, a empresários do mundo todo. O evento, que ocorrerá na próxima semana (25 a 27/7/2013), é um dos maiores da área, reunindo cerca de 500 pessoas de mais de 20 países, entre estudantes de MBA, empresários e parceiros. O Brasil é o terceiro colocado em número de empresas participantes, ficando atrás apenas da Finlândia e da Itália.

No Brasil, as empresas são selecionadas em parceria com o Núcleo de Capital Inovador do Senai Centro Internacional de Inovação, que as acompanha durante o período de seis meses, tempo que dura a elaboração do plano de internacionalização, feito pelos alunos de MBA da UCLA. O Senai no Paraná é o segundo maior parceiro da UCLA em número de empresas captadas, uma vez que em outros países a Universidade conta com mais de um parceiro.

A prospecção de empresas para o GAP deste ano teve início em novembro de 2012 e culminou na visita do professor Bob Foster, coordenador geral do programa, que veio ao Brasil entrevistar as candidatas e selecionar as oito aprovadas. Foster esteve em Curitiba, Florianópolis e São Paulo ministrando palestras sobre o GAP. Ao todo, foram contatadas mais de 300 empresas que demonstraram interesse de participar do programa.

As empresas selecionadas são conectadas com cinco alunos do programa de MBA part-time da UCLA. Esses estudantes são profissionais de empresas em tempo integral com, pelo menos, nove anos de experiência em diversas especialidades como marketing, finanças e operações. Através do programa, a equipe fornece mais de 2 mil horas de consultoria para a empresa, a partir da elaboração de um plano de negócios.

O plano contempla o lançamento de um produto, novo ou já existente, para um mercado diferenciado, além de recomendações estratégicas, financeiras, operacionais e mercadológicas. Também fornece uma análise comparativa da proposta de valor da empresa em comparação com sua concorrência. O projeto final será apresentado pelos estudantes e empresários no dia 07 de dezembro deste ano.

Parceria
A parceria entre o Senai e a UCLA existe desde 2010, quando as três primeiras empresas brasileiras, todas paranaenses, participaram do programa. Em 2012, uma das empresas participantes foi a Quanta Diagnostico & Terapia. Para o empresário João Vitola, trabalhar com o grupo de pesquisadores da UCLA durante vários meses foi uma ótima experiência. “Construímos juntos um plano de negócios bem estruturado, elaborado para a expansão dos nossos negócios, com a criação do departamento científico de pesquisas clínicas. As recomendações tiveram um grande valor e papel nesse processo, e hoje estamos esperando os resultados financeiros positivos, que devem ser sentidos no ano fiscal de 2014”, relata Vitola.

Rodrigo Cerci, diretor do departamento de pesquisa da Quanta, conta que a principal contribuição do trabalho realizado em parceria com a UCLA foi a identificação de empresas regulatórias (CROs). “São essas empresas que direcionam o mercado e sobre as quais tínhamos informações limitadas. Estamos desenvolvendo estratégias para apresentar nosso departamento científico a estas empresas, ao invés de fazermos apenas contatos diretos com os patrocinadores e investidores, que era a abordagem habitual do departamento”, explica Cerci. “A criação de um website específico deste departamento (www.quantacr.com) é um exemplo desta mudança estratégica. Esperamos nos estabelecer definitivamente no mercado e obter resultados no médio prazo”, finaliza.

A Biodinâmica, empresa de Londrina que fabrica produtos odontológicos, é uma das participantes do GAP deste ano. Para Eduardo Scarchett, gerente de negociações internacionais da empresa, participar do programa será uma grande oportunidade, uma vez que o mercado odontológico norte-americano é um dos melhores e maiores do mundo e faz parte do planejamento estratégico da empresa começar a comercializar seus produtos nos Estados Unidos a partir de 2014.

“A marca Biodinâmica e os produtos que fabricamos estão se consolidando cada vez mais no mercado odontológico mundial, devido à qualidade e inovação que apresentam. Atualmente nossos produtos chegam a mais de 50 países e a milhões de consumidores”, conta Scarchett. “Com a nossa participação no GAP esperamos preparar um valioso plano de negócios, com uma análise detalhada e independente, que nos ajudará nas escolhas, tomadas de decisão e preparação de estratégias visando a introdução de nossos produtos no mercado norte americano”, finaliza o gerente.

As empresas que desejem participar do GAP podem entrar em contato com a área de Capital Inovador do Senai Centro Internacional de Inovação:
Ricardo Fortunato Barcelos, 41 3271-7458 ou ricardo.barcelos@fiepr.org.br

Fonte Agência Fiep


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Negócios: inovar ou imitar, eis a questão

Por Thomaz Wood Jr./Carta Capital

Uma edição recente do New York Times Magazine publicou 32 inovações que vão “mudar o nosso futuro”. A lista contém itens curiosos. Cientistas desenvolvem roupas elétricas, capazes de gerar energia com base nas diferenças de temperatura entre partes do corpo. Muito útil para carregar fones celulares. Resta ver quantos dias precisaremos usar a mesma camiseta para completar a carga.

Empresas e mídia de negócios promovem o culto à inovação. Para pesquisador norte-americano, deveríamos,
contudo, prestar mais atenção à imitação (Foto Yto/Flickr)
O Chaotic Moon Labs, centro de pesquisa e desenvolvimento, projeta um novo carrinho de supermercado, que vem com um tablet integrado e usa o sistema Kinect, da Microsoft. O fiel transportador absorve o perfil do cliente e o segue pelas alamedas do consumo, indicando os itens a ser comprados, advertindo contra violações de dieta e efetivando automaticamente as compras. Resta saber se ele poderá moderar os impulsos de consumidores compulsivos.

A empresa de design Frog pretende desenvolver computadores que poderão projetar múltiplas telas em diferentes superfícies, permitindo o trabalho simultâneo em vários assuntos. Imagine, caro leitor, o escritório do futuro, com 100 ou 200 funcionários a projetar suas telas de trabalho no teto, no chão, nas costas do vizinho. Vai ser um espetáculo.

Kazutaka Kurihara e colegas criaram o SpeechJammer, a arma do silêncio. Quando acionada contra um falador, ela grava a voz da pessoa e a reproduz com um atraso de 100 milissegundos. A ação dispara um processo cerebral que emudece o interlocutor. Os inventores esperam que sua criação ajude a promover a paz mundial.

Criatividade e inovação são ingredientes básicos do capitalismo. Criar novos produtos, serviços e processos, e transformar as criações em negócios ajudam a manter a grande máquina jovem e saudável. Individualmente, para as empresas, é uma questão de sobrevivência. Inovar permite sair à frente e ganhar com a vantagem econômica de serem únicas, por algum tempo.

Significativamente, nos últimos anos a inovação ganhou status de fetiche e se transformou em objeto de culto. Livros disseminam casos de sucesso, cursos ensinam executivos a inovar, eventos celebram o tema e prêmios reconhecem os maiores talentos. Todos querem ser o próximo Steve Jobs. Até mesmo organizações públicas e sociais entraram na onda.

Oded Shenkar, professor da Ohio State University de consistentes credenciais acadêmicas, seguiu caminho contrário. Seu livro – Copycats: Melhor Que o Original (Editora Saraiva) – celebra a cópia, não o original. O pesquisador mostra como os seguidores conseguem gerar valor copiando os originais. Coerentemente, seu argumento também é copiado. Theodore Levitt, um decano da Administração, escreveu há tempos que a imitação está mais presente nas empresas que a inovação e é o caminho mais direto para o crescimento e os lucros.

Shenkar observa que a história empresarial está cheia de exemplos de imitadores que tiveram mais sucesso que os criadores originais. A RC Cola introduziu refrigerantes dietéticos, mas foi logo copiada pelas gigantes Coca-Cola e Pepsi. A Sony introduziu a fotografia digital, mas perdeu espaço para outros fabricantes. O Diners Club emitiu o primeiro cartão de crédito, mas viu seu mercado ser dominado pelos concorrentes. A imitação é a regra, e não a exceção.

O pesquisador argumenta que a imitação é uma capacidade estratégica que pode ser desenvolvida e aplicada com sucesso. Imitar significa copiar, replicar ou repetir uma inovação, seja um produto, seja um serviço, um processo ou um modelo de negócios. Não se trata de pirataria, embora a linha divisória seja tênue.

A imitação permite economizar custos em pesquisa, desenvolvimento e marketing. Reduz o risco do empreendimento, pois há um precedente de que o novo produto ou serviço tem aceitação entre os consumidores. Além disso, imitadores estão menos atados a tecnologias antigas e são menos complacentes e menos inebriados com o sucesso.

Empresas, eventualmente, ignoram os benefícios da imitação. Entretanto, para Shenkar, a velocidade da imitação está crescendo tanto ou mais que a velocidade da inovação. Para o autor, a imitação é consistente com a inovação e pode facilitá-la.

Copiar não é bom para o ego dos executivos, mas pode ser ótimo para o bolso dos acionistas. O iPod não foi o primeiro reprodutor de músicas. O conceito de tablet foi criado muitos anos antes do lançamento do iPad. Isso não impediu a Apple de dominar o mercado e capturar enorme valor. 

Não se pode negar a importância da inovação da empresa, mas seus lucros vêm de uma estratégica mais ampla, que orquestra inovação com imitação, combinações inteligentes de tecnologias, uma estratégia inteligente de marca e fabricação na China.


terça-feira, 29 de maio de 2012

Empreendedorismo: Congresso fomenta negócios entre países de língua portuguesa

Rodadas de negócios, encontros setoriais, integração e intercâmbio são as principais atrações do 2º Congresso Internacional do Empreendedor Lusófono, que começa nesta quarta e vai até sexta (30/5 a 1/6/2012), no Centro de Convenções de Vitória, capital do Espírito Santo. O evento busca incrementar o empreendedorismo entre os países de língua portuguesa – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Clique aqui para saber mais
Nesta edição, o congresso garante aos participantes oportunidades de trocas comerciais visando à evolução do patamar econômico dos países, inclusive com trocam de experiências fundamentais nas relações comerciais, estreitando a possibilidade de futuras parcerias.

O hotel-escola Senac Ilha do Boi integra a rodada de negócios, com exposição de produtos de jovens e empresários dos segmentos de alimentos e bebidas, moveleiro, construção civil e vestuário. A expectativa deste ano é de que mais de mil empreendedores estejam presentes.

Planejado em Cabo Verde, em 2010, o Congresso Internacional do Empreendedor Lusófono ocorre anualmente. Em sua primeira edição, em 2011, na cidade do Porto, em Portugal, o evento recebeu mais de mil empreendedores.


domingo, 20 de maio de 2012

Do O Estado de S.Paulo: guru de grandes empresas*

Ele vendeu ideias para Nike, Natura, GM... E foi escolhido pela revista americana Fast Company como o brasileiro mais criativo dos negócios

Deve levar um tempo para os vizinhos do número 284 da Rua Madalena, travessa sinuosa do bairro Vila Madalena, em São Paulo, perceberem que ali funciona uma empresa. Quem passa na porta pode ouvir os latidos do cachorro ou sentir cheiro de comida caseira na hora do almoço.

Mas é ali mesmo a sede da Mandalah, que se define como uma empresa de 'inovação consciente'. "A sede tenta mesmo manter o jeito de casa. Porque em casa a gente baixa a guarda. E isso faz bem numa relação de negócios", diz Lourenço Bustani, fundador da consultoria ao lado do amigo Igor Botelho.

Foi ali, no endereço de portão grafitado, que a revista americana Fast Company encontrou o empresário que ela acaba de eleger como o brasileiro mais criativo no mundo dos negócios. Foi ali, também, que empresas como Petrobrás Distribuidora, Natura, Nike e GM, entre várias outras, foram buscar novas ideias para aplicar em seus negócios.
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