terça-feira, 10 de julho de 2012

Novo perfil profissional: professor de hoje é um mediador do conhecimento


Profissionais alinhados aos novos tempos. Assim como nas demais áreas, os docentes também precisam se adaptar às novas demandas, compreendendo e adequando-se às mudanças tecnológicas e de comportamento de seus alunos. Esta é a mensagem que o diretor regional do Senai de Santa Catarina, professor Sérgio Roberto Arruda, vai transmitir a cerca de 200 profissionais da organização na região do Vale do Itajaí, em palestra nesta terça-feira, às 16h, na unidade de Blumenau. "O professor de hoje é um mediador do conhecimento", enfatiza.

Arruda salienta que o discurso sobre a mudança do papel do professor já está disseminado na sociedade, mas falta ser colocado em prática. Há muito tempo, se fala que o professor não é mais o transmissor do conhecimento, no entanto é preciso formar um profissional que leve esse novo conceito à sala de aula e, no caso do Senai, aos laboratórios didáticos. "Esse é o papel da Academia Senai, que vamos implantar no estado, para a formação dos docentes da instituição", explica.

"Entendemos que a metodologia da Educação por competência seja o caminho para levar o professor a ser o mediador do conhecimento", afirma Arruda. O modelo pedagógico estimula os estudantes a desenvolver os conhecimentos, habilidades e atitudes desejadas em sua profissão. É a união da teoria, com a capacidade de fazer e de atitudes, como o respeito às pessoas, o respeito ao meio ambiente, a capacidade de trabalhar em equipe e a iniciativa de solucionar problemas.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Do O Globo: Designers inauguram casa em Laranjeiras com foco nas questões sociais*


Para o trio Gabriel Leitão, Rafael Meggetto e Fernando Carvalho, o design é muito mais que um objeto, um desenho ou uma marca. É instrumento de transformação social. Ao lado dos vizinhos e parceiros de trabalho do Prime, os sócios do Levante comandam a recém-inaugurada Casa Dez iNove — com tanta inovação, seria mesmo difícil chamar de escritório —, em Laranjeiras. Mas o trabalho vai muito além dos limites da construção de dois andares.

Meggetto, Leitão e Carvalho são sócios
do Levante Design (Foto Pedro Teixeira/O Globo)
 — Essa imagem do designer enfurnado em uma sala, desenhando sem parar, não existe mais. Ele precisa absorver e devolver coisas para o mundo. O design precisa se contaminar com o que está em volta — acredita Leitão.

Se o objetivo é provocar mudanças, o grupo acredita que é preciso participar do processo de criação desde o início, e não apenas executar uma ideia já formulada. Para isso, eles atacam em várias frentes: fotografia, vídeo, pintura, grafite, ilustração e, claro, design.

— Nossa preocupação é envolver os usuários finais, sejam eles clientes ou moradores de uma comunidade — acrescenta Leitão.

A parceria do grupo começou na PUC, quando se conheceram num estágio dentro da universidade, coordenado pelo professor Luiz César Tardin, já falecido. Os interesses comuns e a afinidade tornaram a sociedade após a formatura um caminho natural.

Entre os trabalhos desenvolvidos pela turma está o “Cama puerto”, mobiliário multifuncional destinado a pessoas em lares de transição, como refugiados de guerra, por exemplo. O projeto recebeu menção honrosa em um prêmio espanhol e ficou exposto no Museu de Artes Decorativas, em Madri. Outro destaque é o “AdapTap”, sistema de orientação para nadadores com deficiência visual, também premiado.

— Um bom projeto de design tem reverberação social — afirma Carvalho, professor da PUC.

Inquietos e ligados nas transformações, claro que a sustentabilidade não poderia ficar fora da lista de preocupações. O cartão de visitas foi impresso a laser, moldando o papel com as informações, sem levar tinta. Um exemplo de que o meio precisa estar conectado com a mensagem.

— O trabalho não é focado na mídia, mas no projeto. O tipo de mídia é consequência — explica Meggetto.

*Reportagem de Marco Grillo/O Globo

terça-feira, 3 de julho de 2012

Educação inclusiva: Educadores discutem políticas e recebem prêmios

Com entrega de prêmios para escolas, secretarias de educação e estudantes de educação básica e ensino médio, teve início nesta segunda-feira, 2, o 7º Seminário do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. A promoção é da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, e o evento prosseguirá até quarta-feira, 4, em Brasília. O encontro reúne os coordenadores dos 166 municípios-polo do programa, dirigentes das secretarias de educação estaduais, municipais e do Distrito Federal e escolas.

O programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, criado em 2003, atua na formação de gestores e educadores para construção de sistemas educacionais inclusivos. O seminário oferece aos participantes a oportunidade de debater e compartilhar experiências sobre o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à valorização da diversidade, promoção dos direitos humanos, sustentabilidade socioambiental e inclusão.

De acordo com a secretária da Secadi, Cláudia Dutra, a abrangência do programa está sendo ampliada, deixando de tratar apenas da inclusão do estudante com deficiência. “No décimo ano do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, vamos expandir o programa para a educação escolar indígena, educação quilombola, educação de jovens e adultos, educação do campo, educação ambiental, educação em direitos humanos, educação para as relações étnico-raciais e educação especial, na perspectiva da educação inclusiva”, disse.

Fonte: Ministério da Educação

Tecnologia alema: Brasil busca parcerias para ampliar cultura inovadora nas empresas



O secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Nelson Fujimoto, esteve, nesta quinta (8/7/2012), na Sociedade Fraunhofer, Alemanha, para conhecer a experiência do maior centro de pesquisa aplicada da Europa. A instituição, que promove parcerias entre universidade, setor empresarial e governo, tem mais de 80 unidades de pesquisa espalhadas pelo país.

Segundo Fujimoto, que visitou a instituição a convite da diretoria, a iniciativa alemã pode servir de inspiração para o Brasil. "Esse modelo é importante por possibilitar a interação entre universidade, empresa e governo. Entre o conhecimento que nasce nas universidades e as indústrias. É essa troca de conhecimento que produz pesquisa aplicada, área na qual ainda precisamos avançar muito no Brasil", explicou.

Conforme o secretário, o Plano Brasil Maior é uma resposta à necessidade de um salto tecnológico da indústria nacional, a partir de investimentos em pesquisa e inovação, e pode se beneficiar da inteligência acumulada pela experiência alemã. "Estamos identificando, em cada setor, quais são as dificuldades. Em seguida, vamos definir áreas que podem ser beneficiadas por um intercâmbio ou consultoria com a Sociedade Fraunhofer. É importante conhecer e compreender como os alemães operam a questão da inovação na indústria para poder aplicar na realidade brasileira", sustentou Fujimoto, ao lembrar parceria já firmada entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com a organização alemã.

CeBIT - A visita à Sociedade Fraunhofer aconteceu durante a Feira Internacional das Tecnologias da Informação e das Comunicações (CeBIT 2012), que ocorre até o dia 10 de março, em Hannover, na Alemanha. O Brasil é país-parceiro desta edição da CeBIT, a convite do governo alemão.

A delegação brasileira é integrada por mais de 100 empresas, com estandes espalhados por toda a feira. O evento recebeu a visita da presidenta da República, Dilma Rousseff, e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que participaram da abertura e visitaram os estandes ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Mina de Talentos: programa baiano de qualificação é aplicado em Minas Gerais


A mineração Minas Bahia Miba, a Prefeitura de Grão Mongol e o Senai de Minas Gerais estão promovendo o Programa Mina de Talentos, para qualificar trabalhadores locais. O programa replica fórmula testada nos municípios baianos de Caetité, Pindaí, Guanambi e Ilhéus. Na Bahia, o Mina de Talentos já formou 1.205 pessoas, muitos absorvidos por empresas de energia eólica instaladas em Caetité e outros serão absorvidos pela Bahia Mineração, empresa do mesmo grupo da Miba.

As inscrições estão abertas até sexta (6/7/2012), e as aulas começarão em 23 de julho. Inicialmente são 180 vagas, em cursos da área da construção civil, inclusive para o setor administrativo. Podem se inscrever maiores de 18 anos e residentes em Grão Mogol.

Lançado na Bahia em 2011, o Mina de Talentos é o programa âncora para a formação de trabalhadores para a Bamin. A empresa já investiu R$ 1,9 milhão, com a meta é beneficiar, até 2014, 6,6 mil pessoas em um investimento de R$ 16,7 milhões. A Bamin é responsável pelo projeto Pedra de Ferro: extração de minério de ferro em Caetité (Sudoeste da Bahia) e escoamento do produto por Ilhéus (sul do estado). Bamin e Miba são empresas brasileiras do Grupo Enrc (Eurasian Natural Resources Corporation), sexto maior exportador de minério de ferro do mundo.


Tecnologias na escola: Pierre Lévy prevê substituição do livro didático e do caderno por computadores e tablets nas salas de aula

As mudanças tecnológicas tão aceleradas do mundo moderno vão chegar de vez à sala de aula e é bem possível que computadores, tablets e outras plataformas substituam o livro didático e o caderno. A previsão é do sociólogo e professor da Universidade de Ottawa, Canadá, especialista em internet, que participou do recente 5º Congresso Internacional da Rede Católica de Educação, em Brasília.

Lévy: "os alunos do futuro serão pessoas criativas, abertas e colaborativas"

“É difícil dizer o que será a civilização no futuro. Aquilo que vamos construir não é imaginável agora. Nós estamos em um momento de grande transformação cultural”, avalia o especialista. Ele não descarta, no entanto, que as crianças continuem aprendendo habilidades básicas do mundo pré-digital, como a escrita à mão. “A priori, eu diria que é importante ensinar a escrever a mão. É importante manter isso assim como fazer o cálculo mental, apesar de todo mundo ter calculadora”, defende.

Para Lévy, mudarão os materiais pedagógicos e mudarão as competências dos estudantes. “Os alunos do futuro serão pessoas criativas, abertas e colaborativas. Ao mesmo tempo, serão capazes de se concentrar com uma mente disciplinada. É necessário equilibrar os dois aspectos: a imensidão das informações disponíveis, colaborações e contatos; com (a capacidade de) planejamento, realização de projetos, disciplina mental e concentração”.

O sociólogo defende o uso das redes sociais para ensino e aprendizagem. Ele mesmo obriga os seus alunos a criarem grupos no Facebook, postarem textos ou vídeos e participarem de grupos de discussão. “O Facebook é apenas uma das mídias sociais em um contexto de participação. Não são as novas mídias que terão impacto negativo. São as pessoas que postam coisas negativas. É como se perguntar qual o impacto negativo da linguagem porque tem muita mentira. Não é a linguagem que tem impacto negativo, são os mentirosos!”, comparou.

Pierre Lévy acredita que a nova cultura baseada na informática e a economia do conhecimento impliquem novas formas de sociabilidade: ambientes mais colaborativos, em rede e autoorganizados formando uma memória coletiva.

Essas transformações exigirão habilidades que precisam ser ensinadas como a capacidade dos alunos em avaliar as fontes de informação, identificar orientações, ter atitude crítica quanto aos conteúdos.

Ao ser indagado pela Agência Brasil se o país, com baixo índice de aprendizagem generalizado e ainda com número elevado de adultos analfabetos, conseguirá formar seus estudantes com essas capacidades Pierre Lévy foi otimista: “Eu fico sempre surpreso ao ver até que ponto os brasileiros têm uma ideia negativa do seu próprio país. Primeiramente, vocês estão se transformando na quinta potência econômica do mundo, com uma taxa de crescimento muito elevada. Sim, tem analfabetismo, mas, apesar disso, há um esforço muito importante focado na educação, e o que eu vejo sempre que venho para cá é um monte de pessoas dedicadas para trabalhar na educação.”

Para o sociólogo, o Brasil está ciente de que o futuro do país está no investimento na educação. “Não fiquem desesperados e continuem com esse entusiasmo extraordinário”, completou. Lévy reconhece que os problemas existem, mas ressalta que eles têm que ser resolvidas com “as ferramentas de hoje e com a visão do futuro”.
Reportagem de Gilberto Costa, com edição de Lana Cristina/Agência Brasil


Biotecnologia: novo centro de pesquisa na UFRJ vai promover a transferência da inovação para o mercado

Ampliar as pesquisas em biotecnologia passíveis de serem aplicadas no mercado, com foco social, é o principal trabalho que o novo polo de pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O recém-inaugurado Bioinovar – laboratórios Paulo de Góes, além de estreitar as relações entre universidade e sociedade, será o maior complexo de laboratórios de pesquisas na área de biotecnologia do Brasil e o único no Rio de Janeiro com o desenvolvimento de projetos pioneiros nas áreas médica, farmacêutica e de sustentabilidade socioambiental.

Dentre as pesquisas em andamento, destaca-se a realizada com microorganismos, que irá permitir a prevenção e remediação de acidentes naturais como, por exemplo, vazamento de óleo no oceano.

De acordo com Angela Uller, diretora da Coordenadoria de Relações Institucionais e Articulações com a Sociedade (Criar) e que também fez parte da equipe idealizadora do complexo, “o Bioinovar vem com o objetivo de tirar o conhecimento da ‘bancada’ e fazer a inovação chegar ao mercado, gerando receita e real impacto para a sociedade”, declara.

O polo será constituído por diferentes grupos de pesquisa de caráter multidisciplinar, com foco em quatro grandes áreas: biocombustíveis; biofármacos e dispositivos biomédicos; biocatalizadores e bioprodutos; ecologia microbiana e biotecnologia do petróleo.

Outro objetivo do Bioinovar é capacitar pessoal para transferência de conhecimento dentro de cada uma dessas áreas, por meio de cursos profissionalizantes e implementação de empresas juniores dentro da UFRJ.


Afiação de ferramentas: Senai-AM vai promover curso inédito e criar soluções técnicas e tecnológicas para o setor

Aumentar a vida útil de peças rotativas no processo de fabricação é um dos principais benefícios que um afiador de ferramentas qualificado pode oferecer. A ferramenta afiada tem a capacidade de ser reutilizada com um aproveitamento 70% da peça. De acordo com a demanda da indústria o Senai do Amazonas vai formar, a partir deste mês, especialistas em afiação de ferramentas rotativas e prestar serviços técnicos e tecnológicos para o setor.

Pioneiro em toda a rede Senai neste tipo curso, o centro da organização instalado no bairro de Cachoeirinha, em Manaus, tem como parceira a empresa Ricavi. Forma doados mais de dez equipamentos, entre maquinários, ferramentas e acessório de afiação industrial, que serão usados em programas de treinamento e soluções técnicas para a indústria.

Segundo o diretor da Ricavi, José Carasco, a iniciativa do Senai-AM com o curso de afiador vem atraindo o interesse de outras escolas do Senai. “Outros estados que estão nos procurando para firmar parcerias e implantar o curso.”

Segundo o técnico do Senai-AM Luiz Feijó, além do curso de aperfeiçoamento profissional (30h), com turmas previstas para julho, será oferecido serviços técnicos e tecnológicos para os segmentos industriais que já realizam esse processo de otimização de custo com a reafiação de ferramentas. “Com esse conhecimento, a indústria deve reduzir o descarte de brocas de ferro e diminuir o custo com a comprar de novas peças”. Saiba mais: 92 3133-6414/04 e corem.eswl@am.senai.br.


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