quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Pesquisa e tecnologia: Portugal é principal destino de alunos de graduação do Ciência sem Fronteiras


Portugal é o principal destino dos estudantes brasileiros de graduação bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras. Do total de 12.193 alunos incluídos no programa, praticamente um em cada cinco optou por cursar parte do ensino superior em uma instituição lusitana.

Há em Portugal 2.343 alunos do Brasil – 20 a mais do que o número de bolsistas de graduação nos Estados Unidos, principal destino no programa se forem considerados também os pesquisadores (pós-graduandos). Os dados, referentes a setembro, são do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).


Os 783 bolsistas da Capes estão matriculados em mais de uma dezena de cursos (desde a área de saúde à tecnologia espacial) de 41 universidades e institutos portugueses. O CNPq não informou à Agência Brasil a distribuição detalhada dos seus bolsistas. Além dos graduandos, Portugal recebe 329 doutorandos (84 fazendo curso integral no país, com duração de cerca de quatro anos) e mais 103 pós-doutorandos, por meio do programa.

O total de estudantes e pesquisadores brasileiros das áreas de tecnologia e biomédica em Portugal (2.775) é inferior apenas ao dos Estados Unidos (3.898). O número já supera o de destinos tradicionais de pesquisadores brasileiros como a França (2.478), Espanha (2.261), o Canadá (1.408), a Alemanha (1.111) e o Japão (680).

Entre os motivos para a escolha de Portugal está a inexistência de barreira linguística, uma vez que o país não exige exame de proficiência dos brasileiros, diferentemente dos Estados Unidos, por exemplo, que cobram de estudantes estrangeiros o Test Of English as a Foreign Language, Toefl. Outro fator que atrai estudantes brasileiros é a possibilidade de integração à produção científica na Comunidade Europeia. Além disso, Portugal, apesar da crise, mantém subvenções como a oferta de albergues para estudantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e tem custo de vida mais baixo que outros destinos da Europa com atividade econômica mais forte, como a Alemanha, Inglaterra e França.

Estudante de Química Industrial na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Aline Pacheco Albuquerque diz que a escolha de Portugal foi motivada pelo fato de o país não exigir fluência em nenhum outro idioma. “É uma universidade boa que não ia exigir domínio de outra língua no processo de seleção”, diz a estudante se referindo à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde é bolsista.

Para o vice-reitor da Universidade de Coimbra, Joaquim Ramos de Carvalho, o estudante do Ciência sem Fronteiras tem a oportunidade de ter contato com a produção científica europeia. "Estamos muito empenhados para que os estudantes do Ciência sem Fronteiras não se limitem à presença em sala de aula, queremos que tenham interação com toda parte de inovação e transferência de saber e também com a nossa rede europeia de contatos e de projetos."

A presença de tantos acadêmicos brasileiros em Portugal muda o patamar de cooperação dos dois países, avalia o Itamaraty. Juntamente com o Ano do Brasil em Portugal, o Programa Ciência sem Fronteiras tem sido citado pela diplomacia brasileira como um dos principais alavancadores da aproximação entre os dois países. “Não é só a celebração [cultural] que nos aproxima, mas também a modernidade dos dois países”, comentou o chanceler brasileiro Antonio Patriota ao receber em setembro, em Brasília, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas.

Para o embaixador do Brasil em Portugal, Mario Vilalva, os dois países vivem “um momento mágico das relações bilaterais” e “há uma enorme convergência de interesses”, como na área de cooperação científica.

Segundo o edital da Capes e do CNPq, o Programa Ciência sem Fronteiras visa a “propiciar a formação de recursos humanos altamente qualificados nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras”. O objetivo é promover a internacionalização da ciência e tecnologia nacional, estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, com a expansão do intercâmbio de graduandos e graduados.



Frase de Hoje

"Amo a vida e a vida me ama. Somos um casalzinho insuportável."
Oscar Niemeyer


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Acordo ortográfico: senador diz que vigência obrigatória do pacto será adiada


O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) disse hoje que o novo acordo ortográfico da língua portuguesa deverá ter vigência obrigatória só a partir de 31 de dezembro de 2015.

O acordo, assinado em 2008 por sete países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, e que pretende simplificar as regras ortográficas e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional, valeria a partir de 1º de janeiro de 2013 no Brasil. No entanto, de acordo com Cyro Miranda, a presidenta Dilma Rousseff declarou que vai emitir um decreto adiando a data.

O senador diz que havia entrado com uma proposta de resolução para o adiamento, mas que a presidenta a dispensou, já que o processo de aprovação desse tipo de norma é mais demorado.

Miranda acredita que o ideal seria adiar a vigência para 2018 e sugere que seria necessário a elaboração de outro acordo, que tenha a contribuição de mais setores da sociedade. “Além do novo acordo ter sido muito mal feito, os professores ficaram de fora”, disse. “Precisamos rever tudo. Temos que descomplicar a língua, se não vai ser só retórica... temos que aprovar um formato com lógica. [O novo acordo] tem tanta exceção que os professores não sabem o que vão ensinar”.

O senador também disse que o governo indicou que vai sugerir aos outros países que adiem a vigência do novo acordo para que todos possam fazer uma total reformulação. Ele diz que em Portugal o acordo só vai valer a partir de 31 de dezembro 2015. Em Cabo Verde a vigência do acordo está programada para 2016.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Educação e competitividade: iniciativas de apoio à qualificação são debatidas por empresas catarinenses


Industriários e profissionais de recursos humanos de empresas da Grande Florianópolis participam nesta terça (4/12/2012), a partir das 19h, em São José, do último encontro da série de eventos que divulgam o Movimento A indústria pela Educação no Estado. A iniciativa, promovida pelo Sistema Fiesc, busca o apoio das indústrias da região para ações relacionadas à qualificação e à formação escolar de seus trabalhadores.

A forma como a Educação pode contribuir para o aumento da competitividade é o tema abordado por Mozart Neves, membro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. O Movimento também quer elevar fortemente a oferta de serviços educacionais das entidades do Sistema Fiesc - Senai, Sesi e IEL -, que planejam registrar mais de 800 mil matrículas até 2014.

A indústria pode apoiar, por exemplo, oferecendo infraestrutura para a formação dentro da empresa, promovendo o acesso a cursos e premiando trabalhadores que continuam seus estudos, entre outras ações (veja mais dicas abaixo). A adesão também pode ser realizada por meio do site fiescnet.com.br/aindustriapelaeducacao.

Na Portobello, iniciativas voltadas à Educação repercutem nos resultados da empresa de revestimentos cerâmicos. "A Educação é uma necessidade atual e o investimento é importante para a melhoria da produtividade e para uma maior sustentabilidade da comunidade", defende Gladys Prado, coordenadora de Desenvolvimento Organizacional da Portobello. "Estamos estudando novas ações para ampliar a oferta de Educação aos nossos trabalhadores, mas já existem algumas estratégias como a facilitação do acesso às aulas e o reconhecimento dos melhores alunos", conta.

A importância da Educação
Para que a indústria catarinense possa crescer no ritmo esperado até 2015, será preciso contar com um contingente de 461,5 mil trabalhadores com formação profissional adequada. A estimativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e consta na pesquisa Mapa do Trabalho Industrial 2012. Essa necessidade produzirá oportunidades em 177 ocupações.

O déficit educacional, além de um problema social, também é um entrave às empresas brasileiras. Pesquisa realizada em 2011 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que quase 70% das indústrias têm dificuldade de encontrar trabalhadores com a formação desejada - seja por Educação básica ou por formação profissional.

No Brasil, apenas 6,6% dos brasileiros com idade entre 15 e 19 anos estão em cursos de Educação profissional, enquanto na Alemanha esse índice é de 53%. Em Santa Catarina, cerca de 400 mil trabalhadores das indústrias não têm escolaridade básica completa.

Esse quadro faz com que o país ocupe a 77ª posição no ranking elaborado pela Organização Internacional do Trabalho sobre produtividade dos trabalhadores. Além disso, prejudica a capacidade das empresas de inserir novas tecnologias, aumentar sua produtividade e inovar.

O último encontro da série de eventos regionais promovidos pelo Sistema Fiesc será realizado nesta terça-feira (4), em São José, na Grande Florianópolis. Mais informações sobre o Movimento podem ser conferidas em www.fiescnet.com.br/aindustriapelaeducacao.

Como a indústria pode apoiar:
  • Promovendo o acesso a cursos de Educação profissional à Educação básica (contratação de cursos);
  • Liberar colaboradores para que frequentem ações educativas;
  • Oferecer meio de transporte para os trabalhadores alunos que realizam curso no período noturno;
  • Reconhecer o esforço dos trabalhadores-alunos (por meio de homenagens e meios de comunicação das empresas);
  •  Reconhecer o bom desempenho com prêmios;
  • Incluir nos planos de cargos e salários itens sobre realização de cursos e aumento da escolaridade;
  • Priorizar a permanência dos trabalhadores alunos nos quadros-funcionais;
  • Oferecer infraestrutura necessária para a realização de formações dentro da empresa e/ou lanche para os trabalhadores que se dispõem a estudar depois do expediente;
  • Promover o acesso às novas tecnologias da comunicação e informação (com acesso à internet) para que os alunos possam utilizá-las em cursos a distância;
  • Incluir as ações educativas no Plano de Desenvolvimento de Pessoas da empresa.


Royalties para a Educação: sociedade civil quer garantir que recursos sejam destinados ao ensino público


Com o anúncio feito pelo governo federal de vincular integralmente os recursos dos royalties do petróleo de futuros contratos à Educação, a sociedade civil se mobiliza para garantir a destinação desses recursos para Educação pública. 

“Vamos analisar o texto da medida provisória, esse é o primeiro passo. Não adianta colocar no contexto dos royalties a destinação para Educação. Tem que especificar que essa destinação é para Educação pública. A gente não pode financiar a ineficiência do setor privado na Educação”, argumentou Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Com o veto da presidenta Dilma Rousseff ao artigo do projeto de lei que propunha mudança na distribuição dos royalties do petróleo de campos já em exploração, os estados e municípios produtores continuarão recebendo os mesmos percentuais dos contratos no regime de concessão já firmados. Em medida provisória (MP), o governo vai regulamentar os contratos já estabelecidos e futuros, além de garantir a distribuição das riquezas do petróleo e o fortalecimento da Educação.

A Educação também vai receber 50% dos rendimentos do Fundo Social. A reserva é uma poupança pública com base em receitas da União. O Fundo Social, criado em 2010, prevê investimentos em programas e projetos de Educação, cultura, esporte, saúde e de combate à pobreza e outros.

De acordo com Daniel Cara, o dinheiro oriundo dos royalties ainda vai demorar para chegar nas escolas públicas, mas garantirá a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área.

Os recursos vão possibilitar ainda a implementação do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi), também previstos pelo PNE, que garante um padrão mínimo de qualidade na Educação pública. O indicador aponta o quanto deveria ser investido por aluno em cada etapa e modalidade da Educação básica para que o país ofereça uma boa qualidade de ensino.

“O CAQi é calculado com base em insumos como remuneração adequada do professor, política de carreira, formação continuada, número de alunos por turma e infraestrutura pedagógica”, explicou Daniel Cara. Segundo o PNE, o CAQi deve ser implementado no prazo de até dois anos após a aprovação do plano pelo Congresso Nacional.



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pronatec: programa registra 1,1 milhão de matrículas no Senai


A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda (26/11/2012) que o Pronatec atingiu a marca de 1,1 milhão de matrículas em cursos técnicos, de aprendizagem e de qualificação do Senai em todo o país.

No programa semanal Café com a Presidenta, ela avaliou que o Brasil precisa de uma indústria forte e competitiva para garantir o crescimento e a criação de oportunidades de trabalho. “Mas, para ter uma indústria forte, o país precisa de mão de obra qualificada e de técnicos bem formados”, disse, ao destacar áreas como automação industrial, petróleo e gás, mineração, mecatrônica, manutenção de aeronaves, eletrônica, indústria naval e computação.



Dilma lembrou que a meta do governo é criar, por meio do Pronatec, 8 milhões de vagas em cursos técnicos e de qualificação profissional até 2014. Atualmente, 2,2 milhões de jovens estão matriculados no programa.

De acordo com a presidenta, o governo planeja expandir as ações do Senai, destinando R$ 1,5 bilhão à construção de escolas, modernização e ampliação das 251 unidades já existentes. “Um país que aposta na educação profissional e que tem uma indústria forte e competitiva consegue crescer, se desenvolver, gerar mais oportunidades, mais renda e emprego de qualidade. Com isso, podemos melhorar a vida de todos.”

25 mil desempregados em cursos de qualificação
Em setembro passado, o Pronatec contabilizou cursos de qualificação profissional para 25,2 mil trabalhadores desempregados, segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O governo estima que, até o final de 2012, 120 mil pessoas sem emprego deverão ser beneficiadas.

Os desempregados são atendidos pelo Pronatec na modalidade Bolsa Formação Seguro-Desemprego, que conta também com 50 mil pré-matriculados. Ainda fazem parte do Pronatec, o Bolsa Formação Estudante e o Bolsa Formação Trabalhador, dos quais participam pessoas empregadas.

O estado em que houve maior quantidade de desempregados interessados foi o Rio de Janeiro, com 7,5 mil matriculados, seguido por São Paulo, 7 mil; e Mato Grosso, 6,4 mil.

O objetivo do Bolsa Formação Seguro-Desemprego é associar o recebimento do benefício à demanda por mão de obra, por meio da qualificação profissional. Para ter acesso ao seguro-desemprego, pode haver a exigência de comprovante de matrícula e de frequência do trabalhador em curso de formação ou de qualificação com carga mínima de 160 horas.

Os trabalhadores que recorrerem ao seguro-desemprego pela terceira vez poderão ser encaminhados  diretamente pelo MTE a cursos de formação, de acordo com a escolaridade e o perfil profissional.

“O Pronatec Seguro-Desemprego vem realizando um forte trabalho de melhoria da qualificação profissional dos beneficiários, melhorando substancialmente suas chances de retornar ao mercado de trabalho em um menor espaço de tempo”, explica o diretor do Departamento de Empregos e Salário do MTE, Rodolfo Torelly.

O dirigente estima que o programa encerre 2012 com mais 120 mil segurados em sala de aula. “Para 2013, este número deverá alcançar um patamar recorde, dando cumprimento fiel ao que determina a legislação do programa”, afirmou.



Cidadania e meio ambiente: Petrobras prorroga inscrições para seleção de projetos ambientais e sociais


As inscrições para as Seleções Públicas do Programa Petrobras Ambiental e do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania foram prorrogadas. Os interessados têm até 21h (horário de Brasília) de 13 de dezembro para se inscrever pela internet.

Em seguida, as inscrições devem ser validadas com a postagem dos projetos pelos Correios até 14 de dezembro. Em dois anos, a Companhia destinará R$ 102 milhões para patrocínio a projetos ambientais, e R$ 145 milhões para projetos sociais em todo o país, o maior investimento de todas as edições. Os interessados podem se inscrever no site oficial dos programas.


Desde o lançamento das seleções públicas, em 18 de outubro, já foram capacitadas mais de 4 mil pessoas nas oficinas presenciais e realizados mais de 2,5 mil atendimentos on-line. Quem tiver dúvidas sobre o processo seletivo pode acessar o atendimento on-line disponibilizado no site.

Como forma de democratizar o acesso aos recursos e garantir a transparência do processo de patrocínio, a Petrobras realiza seleções públicas de projetos a cada dois anos. No processo seletivo de projetos ambientais, poderão candidatar-se exclusivamente organizações sem finalidades econômicas com atuação no terceiro setor. Na seleção de projetos sociais, além destas, organizações governamentais também poderão enviar propostas. Em ambos os processos, os projetos deverão ser executados em 24 meses.

Criado em 2003, o Programa Petrobras Ambiental patrocina atualmente cerca de 100 projetos, tendo alcançado dezenas de bacias e ecossistemas em seis biomas brasileiros: Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pantanal e ambiente marinho e costeiro.

Suas ações já envolveram diretamente mais de 4 milhões de pessoas, além de mais de 1.500 parcerias, 1.910 publicações, 8.895 cursos e palestras e o estudo de mais de 8 mil espécies nativas. O Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania, criado em 2007, mantém cerca de 375 projetos patrocinados em todo o país. Suas ações já envolveram diretamente 17,6 milhões de pessoas.



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mercado de trabalho: salários da indústria criativa são quase três vezes maiores do que a média nacional

Os profissionais da Indústria Criativa do Brasil, que atuam em áreas que têm a criatividade como parte principal do processo produtivo, como artes, música, publicidade, design, moda, engenharia e computação, apresentam remuneração média quase três vezes maior do que a média nacional.

Sir Charles Spencer "CharlieChaplin
(Foto Internet)
Enquanto o rendimento mensal médio do trabalhador brasileiro é de R$ 1.733, o dos profissionais criativos chega a R$ 4.693. Os dados estão na terceira edição do estudo Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, produzido pelo Sistema Firjan.

Lançado com pioneirismo em 2008, o estudo traz um levantamento completo, com dados de 2011, sobre os 14 segmentos que integram a Indústria Criativa nos 26 estados e no Distrito Federal, revelando as 10 maiores profissões criativas em âmbito nacional, as 10 melhores remunerações, salário médio dos trabalhadores criativos por estado, quantidade de empregados por segmento, além da participação do PIB Criativo no país, com um comparativo internacional.

O mercado formal de trabalho do núcleo criativo é composto por 810 mil profissionais (1,7% do total de trabalhadores brasileiros). Há 243 mil empresas no núcleo da Indústria Criativa do Brasil, com um PIB equivalente a R$ 110 bilhões, 2,7% do total produzido no país. Isso revela que o Brasil está entre os maiores produtores de criatividade do mundo, na frente de países como Itália (PIB Criativo de R$ 102 bilhões) e Espanha (R$ 70 bilhões).

As 10 maiores profissões criativas do país
Arquitetos e engenheiros estão no topo da lista como os profissionais mais numerosos da Indústria Criativa, com 229.877 empregados formais. Em seguida, com 50.440 trabalhadores, aparece o programador de sistemas de informação.

Entre as dez profissões criativas mais numerosas do Brasil, quatro integram o segmento de publicidade: analista de negócios (3°, com 45.324 funcionários); Analista de pesquisa e mercado (4°, com 25.141); gerente de marketing (5º, 20.382) e agente publicitário (8°, com 14.032).

Completam o Top 10 os profissionais de designer gráfico (6°, com 17.806 funcionários); biólogo (7°, 15.182); gerente de pesquisa e desenvolvimento (9º, 13.414) e designer de calçados sob medida (10°, 13.068), que atuam no segmento Moda.

Os dez maiores salários
Compostas por profissionais com elevado grau de formação, as atividades criativas, em sua maioria, contribuem para a geração de produtos de alto valor agregado, o que justifica os salários acima da média nacional. Geólogos e Geofísicos têm a maior remuneração entre as profissões criativas do país, com remuneração média de R$ 11.385, quase sete vezes superior ao patamar nacional (R$ 1.733).

Na segunda e na terceira colocações estão, respectivamente, Diretor de programas de televisão (R$ 10.753) e Ator (R$ 10.348). Depois, surgem, entre o quarto e o décimo lugares, em ordem de colocação: biotecnologista (R$ 8.701); diretor de redação (R$ 7.774); editor de revista (R$ 7.594); arquitetos e engenheiros (7.524); engenheiros eletroeletrônicos e computação (R$ 7.431); autor roteirista (R$ 7.347) e pesquisadores em geral (R$ 7.102).

Dos 14 segmentos criativos analisados pelo estudo, a média salarial é acima da média nacional em 11 casos. Apenas as áreas de filme & vídeo (R$ 1.661); moda (R$ 1.193) e expressões culturais (R$ 939) apresentam remunerações menores.

Pesquisa & desenvolvimento está no topo da lista como o segmento de maior salário médio, R$ 8.885, seguido por arquitetura & engenharia (R$ 7.518); Software, computação & telecom (R$ 4.536); publicidade (R$ 4.462); biotecnologia (R$ 4.258); mercado editorial (R$ 3.324); artes cênicas (R$ 2.767); design (R$ 2.363); artes (R$ 2.195); televisão & rádio (R$ 2.015) e música (R$ 1.944).

Os segmentos de pesquisa & desenvolvimento e biotecnologia integram pela primeira vez o estudo, como uma forma de alinhar a pesquisa brasileira aos estudos internacionais sobre o tema.

Rio de Janeiro: melhor remuneração para o profissional criativo
O salário médio dos trabalhadores criativos no Rio de Janeiro é de R$ 7.275, mais de quatro vezes superior à média nacional, o que consolida o estado como o que tem a melhor remuneração da Indústria Criativa do país.

Em 8 dos 14 segmentos analisados, os profissionais fluminenses ganham mais: pesquisa & desenvolvimento (R$ 12.036); arquitetura & engenharia (R$ 10.809); artes cênicas (R$ 7.015); software, computação e telecom (R$ 5.820), televisão & rádio (R$ 4.709), filme & vídeo (R$ 3.671), design (R$ 3.023) e artes (R$ 2.954).

Entre as dez profissões mais bem remuneradas do Rio, destacam-se o diretor de programas de televisão (R$ 24.495), autores roteiristas (R$ 16.019) e atores (R$ 15.923), além de geólogos e geofísicos (R$ 14.471). Outras duas profissões de destaque estão ligadas ao Mercado Editorial: diretor de redação (R$ 11.497) e editor de revista (R$ 10.003), refletindo a valorização dos profissionais de mídia no estado.

Na segunda posição entre as unidades federativas brasileiras com melhor remuneração entre as profissões criativas está o Distrito Federal, onde o salário médio de mercado editorial é o mais elevado do país: R$ 5.832. Em arquitetura & engenharia, vocação tradicional do estado, a remuneração média é de R$ 9.084, só perdendo para o estado do Rio.

Em terceiro lugar entre os estados com maior salário criativo, São Paulo se destaca em publicidade, cuja remuneração média é a maior do país: R$ 5.266 contra R$ 4.462 da média brasileira. As áreas de pesquisa & desenvolvimento (R$ 8.912) e arquitetura & engenharia (R$ 7.313) também têm salário muito valorizado no estado, ocupando o primeiro e o segundo lugares, respectivamente, como os segmentos com melhores salários.

A profissão criativa mais bem remunerada em São Paulo é diretor de redação, com salário médio de R$ 14.508. Também chamam atenção os salários de diretor teatral (R$ 8.998) e Diretor de programas de televisão (R$ 8.383).

No Amazonas, região de maior biodiversidade do planeta, a área de biotecnologia é a mais bem paga do país, com salário de R$ 9.009, mais que o dobro da média nacional para o segmento (R$ 4.258). No estado, a área de música também tem o maior salário do Brasil R$: 4.241 frente a R$ 1.944 da média nacional, com destaque para músicos intérpretes.


Conecta 2012: novo modelo e tecnologias são as saídas para transformar a Educação

Mergulhar no mundo das tecnologias educacionais e debater e refletir sobre um novo modelo de Educação. Essa foi proposta do Sistema Firjan para aproximadamente cinco mil educadores, que estiveram no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, nos dois dias da segunda edição do Conecta 2012.



Foram 14 palestras, divididas em quatro eixos temáticos – tendências, infraestrutura, formação e conteúdo – e 12 oficinas, que reuniram educadores para conhecer e discutir novas possibilidades educacionais ligadas à tecnologia.

Com projetos e práticas educacionais existentes do Sesi e no Senai do Rio de Janeiro – como simuladores virtuais, realidade aumentada, games, rede educacional colaborativa –, a exposição fez uma viagem no tempo e retratou as salas de aula do século 19 até os tempos atuais, que despertam para o uso de novas tecnologias e o papel do professor neste novo contexto.

Na abertura do evento, o Sistema Firjan, em parceria com a empresa NMC (New Media Consortium), lançou o recorte brasileiro do Horizon Report, um dos principais estudos mundiais sobre o uso de tecnologias de Educação.

Com base no estudo “Perspectivas Tecnológicas para o Ensino Fundamental e Médio Brasileiro de 2012 a 2017”, jornalistas e educadores debateram os números apresentados.

Clique aqui para ler mais sobre o Conecta 2012


Cursos de tecnologia: faculdades do Senai-PR ainda têm vagas em 8 programas


Estão abertas até a próxima semana – clique aqui para ver as datas e os cursos – as inscrições para o vestibular das Faculdades Tecnológicas do Senai no Paraná.

Em Curitiba: cursos de Design de Moda e Controle de Obras, no Senai do Jardim Botânico; e Fabricação Mecânica, no Senai da Cidade Industrial de Curitiba. Em Telêmaco Borba: cursos de Automação Industrial e Papel e Celulose; em Toledo, curso de Alimentos; em Cascavel, cursos de Gestão da Produção Industrial e Manutenção Industrial.

Os cursos superiores de tecnologia (Tecnólogos) se caracterizam por serem focados em determinada área e são, normalmente, realizados em um tempo menor que os outros, como bacharelados e licenciaturas. Para o setor industrial a duração de cada curso é de três anos.


Eficiência energética: balneário fluminense ganha centro de pesquisa para se tornar 1ª cidade inteligente da América Latina


Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, acaba de inaugurar (21/11/2012) um Centro de Monitoramento e Pesquisa com objetivo de se tornar a primeira cidade inteligente da América Latina.

O centro, que também cumpre a função de ponto de exposição de tecnologia para os cidadãos, envolve ainda um posto de recarga para carro elétrico, aerogerador, além de sala técnica de monitoramento.

O projeto de eficiência energética Búzios Cidade Inteligente integra o Programa Rio Capital da Energia, do governo do Rio, e servirá de laboratório para pesquisadores de universidades e de instituições dedicadas ao desenvolvimento de projetos sustentáveis.

O projeto está sendo desenvolvido a partir de parceria de órgãos do governo federal, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do governo estadual e empresas privadas, como a concessionária de energia elétrica Ampla. Ele está previsto para ser concluído em três anos e prevê investimentos de R$ 40 milhões até o fim de 2014.

Segundo reportagem do O Globo, o balneário ficou inteligente porque a concessionária de energia Ampla resolveu fazer dele o seu laboratório do conceito Smart City, que já existe, por exemplo, em Málaga (na Espanha, também pela Endesa, que controla a Ampla) e Masdar, em Dubai. Búzios foi escolhida pela concessionária para receber o projeto-piloto porque, por ser turística, atrai os olhos do mundo, seu território é pequeno e fica em uma ponta isolada da rede da Ampla, o que facilita os testes.



Aquecimento global: temperatura pode registrar até 4ºC a mais no fim deste século, alerta estudo


Inundação de cidades costeiras, agravamento de seca em algumas regiões do mundo e de ondas de calor são cenários prováveis, caso os países não cumpram as promessas que têm firmado de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Estudo encomendado pelo Banco Mundial revelou que se as economias do mundo não adotarem posturas mais ambiciosas em relação ao clima e ao meio ambiente, a temperatura pode registrar até 4 graus Celsius (ºC) a mais no fim deste século.

De acordo com a pesquisa, todas as regiões do mundo sofreriam, mas as nações mais pobres seriam as mais afetadas pelos riscos à produção de alimentos, que podem elevar as taxas de subnutrição e desnutrição, ao agravamento da escassez de água e à maior ocorrência de fenômenos como ciclones tropicais e perda irreversível da biodiversidade.

Algumas cidades de Moçambique, Madagascar, do México, da Venezuela, Índia, de Bangladesh, da Indonésia, das Filipinas e do Vietnã estariam mais vulneráveis à elevação do nível do mar em 0,5 metro (m) a 1m até 2100. O estudo destaca que as regiões mais vulneráveis estão nos trópicos, em regiões subtropicais e em direção aos polos, onde múltiplos impactos podem ocorrer simultaneamente.

Mesmo diante do alerta, os representantes do Banco Mundial destacaram que ainda é possível manter a elevação da temperatura no mundo abaixo dos 2ºC, meta assumida por autoridades de quase 200 países que estiveram reunidos na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, em 2010.

A possibilidade de evitar 4°C a mais na temperatura mundial, segundo o estudo, dependeria de uma ação política sustentada da comunidade internacional. Ainda assim, a pesquisa indica que alguns danos e riscos ao meio ambiente e às populações não poderiam ser mais evitados.

Pesquisadores da instituição apontam o uso mais eficiente e mais inteligente da energia e dos recursos naturais como uma das medidas de redução do impacto do clima sobre o desenvolvimento, sem que isso represente  ameaça ao ritmo de redução da pobreza no mundo e ao crescimento econômico das nações.



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Financiamento da Educação: qualificação do profissional brasileiro

Por Frei Betto*

Tomara que o Congresso aprove a aplicação de 10% do PIB na Educação. É pouco, mas bem melhor que os atuais 4,5%. Ainda não se descobriu outra via para desenvolver uma nação, aumentar o seu IDH e reduzir exclusão, miséria e violência, fora do investimento significativo em Educação de qualidade.

O contingente de pessoas que trabalham em nosso país chega a 92,5 milhões, praticamente metade da população. Desses, 45,5% não têm carteira assinada ou trabalham por conta própria. E somente 771.409 têm mestrado ou doutorado. Os dados são do IBGE (PNAD 2011).

Apenas 12,5% dos que trabalham têm curso superior completo. Quase metade da mão de obra ocupada concluiu o ensino médio: 46,8%. O que significa que 53,2% de nossos trabalhadores não têm sequer nível médio.

Nossas universidades abrigam, hoje, 6,6 milhões de estudantes (de um contingente de 27,3 milhões de jovens entre 18 e 25 anos!). Dos quais 73,2% em faculdades particulares. E há apenas 1,2 milhão de estudantes em cursos técnicos.

Na Alemanha, quarta economia do mundo, a maioria dos alunos do ensino médio (60%) se encontra em cursos técnicos. A Educação é profissionalizante, facilitada pela parceria entre escolas e empresas, onde os aprendizes fazem estágios. Isso se reflete na economia do país. Em agosto, o desemprego entre jovens alemães com menos de 25 anos atingia o índice de 8,1%. Nos demais países da zona do euro, 22,8%.

A renda familiar está associada ao nível de ensino. No Brasil, quem possui diploma universitário chega a ganhar 167% mais do quem concluiu apenas o ensino médio. Quem possui mestrado ou doutorado ganha, em média, 426% mais, comparado a quem tem apenas ensino médio.

Não têm qualquer escolaridade ou frequentaram menos de 1 ano a escola 19,2 milhões de brasileiros. Em 2011, nossa média de escolaridade era de 7,3 anos. Para os que estão empregados, 8,4 anos de estudos.

Nos EUA, em 1960, haviam cursado o ensino médio 60% dos trabalhadores. Hoje, o índice chega a 90%. Porém, há um dado alentador: o grupo brasileiro com 11 anos de escolaridade cresceu em 22 milhões de pessoas de 2001 a 2011.

Não sabem ler nem escrever 12,9 milhões de brasileiros com mais de 7 anos de idade. E 20,4% da população acima de 15 anos são de analfabetos funcionais – assinam o nome, mas são incapazes de redigir uma carta ou interpretar um texto. Na população entre 15 e 64 anos, em cada 3 brasileiros apenas 1 consegue interpretar um texto e fazer operações aritméticas elementares.

Em 2011, 22,6% das crianças de 4 a 5 anos estavam fora da escola. E, abaixo dessas idades, 1,3 milhão não encontravam vagas em creches.

É animador constatar que 98,2% dos brasileiros entre 6 e 14 anos estudam. Mas um dado é alarmante: dos 27,3 milhões de jovens brasileiros entre 18 e 25 anos, 5,3 se encontram fora da escola e sem trabalho.

Dos jovens entre 15 e 17 anos, 40% não frequentam a escola (FGV 2009). Na parcela mais pobre, com renda per capita até R$ 77,75/mês, quase a metade se encontra fora da escola e do trabalho. De que vive essa gente? Por que fora da escola?

É nesse contingente dos “nem nem” (nem estudo, nem trabalho) que são maiores os índices de criminalidade. Muitos abandonam a escola por desinteresse, devido à falta de pedagogia; por falta de recursos financeiros; por ingressarem no narcotráfico ou se tornarem dependentes químicos; e também por gravidez precoce. O número de moças (3,5 milhões) do grupo “nem nem” é quase o dobro do número de rapazes (1,8 milhão).  E 50% dessas moças já são mães.

Morei cinco anos na favela de Santa Maria, em Vitória. Constatei que as adolescentes deixam de ser molestadas a partir do momento em que engravidam. Moça solteira sem filho fica vulnerável ao assédio permanente, às vezes violento. Muitas engravidam por falta de educação sexual e orientação no uso de contraceptivos.

Na economia globalizada é imprescindível falar inglês. Apenas 0,5% da população brasileira domina o idioma de Shakespeare. A maioria, sem fluência.

O Brasil enfrenta hoje – em plenas obras do PAC, da Copa e das Olimpíadas – o déficit de 150 mil engenheiros.  Apenas 10% dos universitários cursam carreiras vinculadas às engenharias. Temos somente 6 engenheiros para cada 1.000 pessoas economicamente ativas. Nos EUA e no Japão a proporção é de 25/1.000.

Falta no Brasil interação entre academia e empresa, teoria e prática. Nossos universitários não têm suficiente conhecimento técnico. Em nosso país, o professor é valorizado pelo número de pesquisas e publicações, e não pela experiência de trabalho. O mestre se apresenta como detentor do conhecimento e não como facilitador do aprendizado.

O preconceito a Paulo Freire fortalece o anacronismo de nossas universidades. E nossas empresas, que aspiram por mão de obra qualificada, ainda não despertaram para o seu papel de indutoras da educação.

Frei Betto é escritor, autor de “Alfabetto – autobiografia escolar” (Ática), entre outros livros.



Cidadania: Brasil quer aproveitar Copa e Olimpíadas para combater o trabalho infantil

A 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, marcada para outubro de 2013, em Brasília, foi tema nesta quarta (21/11/2012) da reunião do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Rider, em Genebra, Suíça. Patriota disse que o governo brasileiro quer associar o combate ao trabalho infantil às campanhas de grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.



Patriota e Rider conversaram sobre a inclusão da OIT nas discussões do G20 (grupo que reúne as principais economias mundiais) e as parcerias entre os países da região denominada Sul-Sul, que se refere às medidas que devem ser executadas pelos países de economia emergente em resposta aos desafios comuns.

Pelos dados do relatório Combater o Trabalho Infantil: do Compromisso à Ação, divulgado em junho pela organização, há 215 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalhando no mundo, sendo que 5 milhões são submetidas a trabalhos forçados, inclusive em condições de exploração para fins sexuais e de servidão.

O relatório indica ainda que, entre as crianças e os adolescentes explorados, 115 milhões atuam em atividades perigosas, como operações de guerra. No Brasil, há aproximadamente 3,4 milhões de jovens, de 10 a 17 anos, no mercado de trabalho, segundo o Censo de 2010.

Rider, de 56 anos, foi eleito este ano como novo diretor-geral da OIT. A vitória do inglês foi comemorada pelas entidades sindicais brasileiras. Ele construiu sua história profissional e política atuando na área sindical.



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dilma: Ciência sem Fronteiras já concedeu 18 mil bolsas de estudo


A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda (19/11/2012) que o programa Ciência sem Fronteiras concedeu 18 mil bolsas de estudo até novembro. Segundo ela, mais 3 mil nomes de alunos estão na lista de aprovados, na última chamada, para estudar em universidades de sete países no próximo ano.


“Eles vão aprender o que há de mais avançado em ciência e tecnologia no planeta. E, quando voltarem ao Brasil, vão ajudar a melhorar nossas universidades e a criar novas tecnologias para agregar valor e dar mais competitividade às nossas empresas, aos nossos produtos e aos nossos serviços”, avaliou.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma destacou também que, a partir de desta terça (20/11/2012), serão abertas 18 mil vagas para cursos que começam em setembro de 2013. Para ela, a meta do governo de levar 101 mil estudantes brasileiros ao exterior até 2014 será alcançada.

“O Brasil tem que enfrentar simultaneamente dois grandes desafios: o de combater a miséria e elevar o nosso país à condição de classe média e o de sermos capazes de criar tecnologia avançada e inovar, elevando o nosso país aos mais desenvolvidos do mundo. Esses jovens vão ajudar o Brasil a dar um salto em ciência, tecnologia e inovação, e a transformar nosso país em uma potência também na economia do conhecimento.”


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