sábado, 6 de abril de 2013

Inovação na construção: arquiteto americano propõe construção de edifício de madeira

Projeto pode servir de modelo para criação de novo padrão construtivo

Madeira serve de material construtivo, no lugar do aço e do concreto (Foto Reprodução internet)
Clique aqui para ler reportagem no O Globo.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Inovação em energia: governo vai investir R$ 3 bilhões no financiamento de pesquisas


O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinou na segunda (1/4/2013) o termo de cooperação do Plano Inova Energia, que vai investir R$ 3 bilhões no desenvolvimento da área energética no país. 

Para o projeto, o BNDES dispõe de orçamento de R$ 1,2 bilhão, que formará o fundo de financiamento com mais R$ 1,2 bilhão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e R$ 600 milhões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com esse orçamento, empresas sediadas no Brasil poderão receber créditos com taxas reduzidas, subvenções e dinheiro não reembolsável para o desenvolvimento de pesquisas.

Segundo Coutinho, o foco do plano é a empresa privada. “Esses recursos estão sendo oferecidos para que o setor privado assuma a liderança. No Brasil, em geral, o gasto em ciência, tecnologia e inovação está muito concentrado nas universidades, no setor público. Ele precisa, agora, da liderança das empresas”, declarou.

O plano abrange quatro linhas de inovação: redes inteligentes, que distribuem a energia de maneira mais eficiente; melhoria na transmissão de longa distância em alta tensão; energias alternativas, como a solar e termossolar; e desenvolvimento de dispositivos eficientes para veículos elétricos, que possam contribuir para a redução na emissão de poluentes nas cidades.

O lançamento do plano ocorreu durante fórum promovido pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). 

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, disse que o plano de energia é parte do programa Inova Empresa, cujo investimento de R$ 32,5 bilhões é focado em campos estratégicos. “O governo conduz esse programa com mais 11 ministérios. São recursos substanciais que estão sendo disponibilizados”, disse.

O presidente do BNDES espera que, em um prazo de dois anos, os investimentos do Plano Inova Energia comecem a dar resultados. Segundo ele, em 2013, haverá crescimento do investimento em projetos semelhantes. “No ano passado, foram gastos R$ 2,6 bilhões em projetos de inovação. Este ano, esperamos chegar a pelo menos R$ 3,5 bilhões em várias áreas”, estimou.

Coutinho disse ainda que estão previstos outros planos que estimulam inovação nas áreas da saúde, como de vacinas e fármacos; aeroespacial e defesa; tecnologia da informação e comunicações; e agronegócio.

Fonte Rede Brasil


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Tecnologia na Educação: Moocs mudam o ensino dentro e fora da universidade


O Brasil recebe nesta quarta (4/4/2013), pela primeira vez, Anant Agarwal, presidente do edX e palestrante principal do Transformar, evento que o Porvir, o Inspirare e a Fundação Lemann realizam em São Paulo. Agarwal é indiano, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação no MIT e, não por acaso, a pessoa que está à frente dos Moocs (cursos on-line, grátis e de nível superior dados a grandes públicos) criados por Harvard e MIT e que hoje contam com o sistema de universidade do Texas, Berkeley, GeorgeTown, Universidade Nacional da Austrália, entre outras.

Veja aqui, ao vivo, a palestra de Agarwal a partir das 17h.



Em um ano de existência, as aulas dessas universidades chegaram a 800 mil pessoas, de 192 países do mundo. Apenas no primeiro curso on-line da plataforma, ministrado pelo próprio Agarwal, 155 mil alunos se inscreveram e 7.200 foram aprovados. Achou que poucos terminaram? O MIT levaria 35 anos para formar esse contingente nesta disciplina. E não se iluda quanto ao público principal que frequentou esses e os outros cursos do edX. Ao contrário da expectativa inicial, que era atender majoritariamente estudantes, metade das pessoas que fazem os Moocs está acima dos 25 anos, pessoas em busca de um complemento à formação inicial. Dado esse perfil de usuários, não é de se estranhar que as horas em que mais alunos estão on-line não sejam de manhã ou à tarde. Os picos de acesso estão entre meia noite e 2h da manhã.

O que isso impacta no ensino superior? Não só traz o acesso em massa a uma educação de qualidade oferecida por instituições extremamente seletivas e cobiçadas, mas também altera completamente a forma como se ensina nas universidades. A possibilidade que os Moocs está trazendo é transformadora, acredita o professor, mas a experiência presencial tem um valor importante que precisará ser repensado – o que já está acontecendo.

Com os cursos on-line, as universidades passam a usar o ensino híbrido (ou blended learning) e a serem mais cobradas por seus próprios alunos, que já chegam com mais conhecimento na sala de aula. Elas também precisam rever a forma como creditam alguns cursos. E não é só. Agarwal chega a dizer que cursos universitários blocados nos tradicionais 4 e 5 anos podem deixar de fazer sentido, assim como os diplomas fechados.

Segundo ele, o ensino on-line quase tudo será possível. Seja a tão discutida avaliação de cursos das áreas de humanas, que o edX já começa a praticar, até modalidades mais inusitadas de testes, como sensores de movimento para dar e avaliar aulas de tênis. Por que não?

Clique aqui para conferir entrevista exclusiva com o professor


Tecnologia na sala de aula: ‘Games devem ser aceitos dentro da escola’


Fazer um game não parece ser uma tarefa muito fácil para ninguém. Inserir dados educativos que, de fato, consigam ensinar os jogadores parece ser ainda mais complexo. Durante o SXSWedu, três especialistas deram algumas dicas que mostram que, apesar de difícil, desenvolver um jogo para ser usado na sala de aula não é impossível.

Para tanto, é preciso ter em mente que, apesar de o jogo reunir diversos conteúdos, o professor precisará complementar aquela experiência do aluno com algumas informações. Mas a ferramenta não pode ser um trabalho a mais para o educador, mas uma ajuda para sua aula. Acima de tudo, os games precisam ser divertidos.

Confira abaixo esses e outros conselhos de Katherine McMillan Culp, cientista de pesquisa sênior do Center for Children; Greg Chung, diretor adjunto de pesquisa e inovação do National Center for Research on Evaluation, Standards, and Student Testing (Cresst); Scot Osterweil, diretor de pesquisa de mídia comparativa no MIT.

1. Divertido, acima de tudo
“Se você não achar que aprender é divertido, você vai falhar. Esse é o desafio atual. Jogar é o principal meio pelo qual nós aprendemos, eu sempre começo um projeto pensando onde uma pessoa pode se divertir e jogar com esse conteúdo.” Scot Osterweil

2. O conteúdo não se esgota
“Fizemos um game sobre um robô que precisa de luz solar e água para quebrar moléculas e gerar energia. Não é preciso dizer o que é fotossíntese e que a molécula é glicose no game, esse será o papel do professor. O game não precisa entregar todo o conteúdo. Os alunos jogam e o professor que vai explicar o que é glicose, a molécula etc. O game constrói a lógica e faz tudo isso fazer mais sentido.” Katherine McMillan Culp

3. Uma ajuda na vida do professor
“Quando desenho um game, penso que o professor já se preocupa com várias coisas e que o game tem que ser facilitador, tem que ajudar e que ele não precise ser comprometido com aquilo. Uma inversão interessante é chamar os alunos para aprender a jogar e desafiar eles a ensinarem os professores a jogar. Os professores não precisam saber jogar, eles podem aprender.” Scot Osterweil

4. A motivação de fora da escola dentro dela
“Estamos vivendo em um tempo em que os jovens estão jogando muito. Não quer dizer que eles estejam aprendendo muito, mas também não devemos pensar que todo esse tempo é desperdiçado. Eles levam para o game algumas das habilidade do século 21, como a resolução de problemas, trabalho em equipe, e nós gostaríamos que eles tivessem esse mesmo pensamento na sala de aula. Eles deixam isso lá fora, acham que a escola não tem nada a ver com essas questões. Temos que trazer isso para dentro das escolas.” Scot Osterweil

5. A importância do erro
“Um bom game dá oportunidades de falhas sem transformar o aluno em um perdedor. Quando ele para num ponto que não consegue avançar, ele vira para o amigo e pergunta: ‘Como eu passo dessa fase?’ Os professores devem aproveitar esse momento para ensinar algo de matemática que eles precisam saber para passar de nível. A oportunidade de errar é importante porque eles vão aprendendo com as dificuldades.” Greg Chung

6. A capacidade de adaptação
“Depois de 20 anos desenhado games, acho que gastamos muito tempo na frente da tela. O desafio das escolas também é pensar qual o formato terão acesso, se é uma tela digital, tablet, computador. Podemos usar uma pequena tela para grupos isso também pode ser bem interessante. Times competindo com outros times, por exemplo. Escolas com pouca tecnologia precisam pensar em outros formatos e o game precisa acompanhar essas adaptações.” Scot Osterweil

Fonte Porvir 


Transformar 2013 – A Educação está em evolução


A Educação transforma o mundo. E a inovação transforma a Educação. Experiências inovadoras concretas, que já estão transformando a aprendizagem no Brasil e no mundo, compartilham suas metodologias e resultados no Transformar 2013. Aqui você acompanha o evento ao vivo, direto de São Paulo.



O encontro é promovido pela Fundação Lemann e pelo Inspirare/Porvir com o propósito de oferecer novas referências e apoiar a sociedade brasileira a continuar avançando no esforço de trazer a educação no país para o século XXI. 



Plano Inova Empresa: meta do governo é investir R$ 32,9 bilhões em pesquisa nas áreas industrial, agrícola e serviços


Lançado em meados de março de 2013, o Plano Inova Empresa evidencia a necessidade de criação de parques tecnológicos no país, diz o diretor executivo do Parque Tecnológico do Rio/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maurício Guedes. O plano prevê investimentos de R$ 32,9 bilhões nos próximos dois anos para incentivar o desenvolvimento de pesquisas nos setores industrial, agrícola e de serviços.

Ao estruturar um programa para aumentar a capacidade de inovação da economia brasileira, o governo propiciará, indiretamente, a expansão do Parque Tecnológico do Rio, que poderá chegar a atrair investimentos adicionais de R$ 2 a R$ 3 bilhões nos próximos cinco anos, diz Guedes à Agência Brasil. Segundo ele, o tema "parques tecnológicos" está entrando com força total na agenda nacional.

"É importante que o país tenha um programa estruturado para aumentar a capacidade de inovação de sua economia, e o aumento da capacidade de inovação se dá com investimentos, integração com as universidades e formação de mestres e doutores. E o Brasil vem tendo uma evolução importante nestes últimos anos”, destaca.

Para este ano, lembra Guedes, o investimento federal em inovação está em torno de R$ 100 milhões em parques tecnológicos. Para ele, ainda é pouco, até porque existem hoje no Brasil propostas para criação de mais de 100 parques tecnológicos em todo o país, embora seja um avanço. A UFRJ faz sua parte, procurando expandir as áreas de atividade. “Estamos caminhando para a expansão de nossas fronteiras, negociando a entrada de novas empresas, agregando novas áreas territoriais para esse crescimento.”

De acordo com Guedes, o governo do estado está adquirindo uma área de propriedade do Exército, com 240 mil metros quadrados de extensão, na Ilha do Fundão, para atrair novas empresas para o Parque do Rio. Já existem empresas instalando-se na área e construindo centros globais de pesquisa, como a General Eletric (GE).

A empresa, que tem pesquisas em indústrias de petróleo, construção de turbinas de aviões, na área médica e em biotecnologia, está aplicando R$ 500 milhões nas obras do centro construção do centro, a ser inaugurado em março do próximo ano. Considerada uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, a L’Oréal também vai se instalar no polo, informa Guedes. "Chegaremos facilmente aos R$ 2 bilhões, R$ 3 bilhões em investimento nos próximos quatro a cinco anos. Praticamente, dobraremos, triplicaremos os investimentos que foram feitos de 2003 até hoje”, destaca Guedes.



Da Carta Capital: governo israelense implementa ciber-Educação nas escolas

A segurança cibernética vem se tornando uma preocupação maior em Israel, levando o governo a iniciar projeto de ciber-Educação para adolescentes. Os professores do curso foram todos treinados pela agência de inteligência israelense.



segunda-feira, 1 de abril de 2013

Do G1: lei que cria Secretaria da Micro e Pequena Empresa é publicada


A pasta será o 39º ministério do governo federal

A presidente Dilma Rousseff publicou no Diário Oficial da União nesta segunda (1/4/2013) a lei que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério, o 39º do governo.

A nova pasta, segundo prevê a lei, formulará políticas de apoio a microempresas e empresas de pequeno porte e de artesanato. Cuidará, por exemplo, de promover a qualificação, aumentar a competitividade e incentivar as exportações de bens e serviços.



Recursos do Pronatec: MEC destina recursos ao Sistema S para oferta de cursos técnicos

A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação publicou na edição de hoje (1/4/2013) do Diário Oficial da União portaria que destina R$ 405 milhões a organizações do Sistema S para a oferta de cursos por meio do Pronatec. Vão receber os recursos Senac (comércio), Senai (indústria), Senar (rural) e Senat (transporte). O valor é destinado ao custeio das atividades ao longo de 2013.

Clique aqui para saber mais

Os recursos são destinados ao custeio da ação Bolsa Formação do Pronatec que oferece cursos de Educação profissional técnica de nível médio e cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional.

O Pronatec foi criado em 2011 pelo governo federal com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Até 2014, a meta é oferecer cursos técnicos e de formação inicial e continuada a 8 milhões de estudantes e trabalhadores.



Mercado de trabalho: quase 90% dos egressos do Senai-RS estão empregados


Um ano após terminarem seus cursos técnicos 89,21% dos alunos do Senai do Rio Grande do Sul estão no mercado de trabalho, conforme levantamento feito pela organização entre 1,5 mil concluintes e egressos de 2010, entre 2011 e 2012. Com renda em média de 2,81 salários, estes estudantes tiveram um incremento na renda de 13,31% após o período de um ano.

A pesquisa, divulgada na última quarta (27/3/2013), analisa os impactos da Educação profissional em sua empregabilidade. Com base nessas informações, os programas educacionais serão adequados às expectativas dos futuros profissionais às exigências das empresas.

O estudo mostra ainda que muitos continuam estudando (38,27%), 89,52% estão no mercado formal, 83,4% trabalham na área de formação e 59,81%, no setor industrial. Os cursos técnicos são destinados a estudantes da segunda ou terceira séries do ensino médio ou a quem já tem esse nível de escolaridade completo. Com duração de 800 a 1,4 mil horas/aula (até dois anos), a formação do Senai-RS oferece conhecimentos teóricos e práticos em diversos segmentos da indústria e prepara para a entrada no mercado de trabalho.

A pesquisa apontou também que 93,75% das empresas preferem contratar egressos do Senai. "Os resultados demonstram a satisfação das indústrias com o trabalho do Senai", destaca o diretor regional da organização, José Zortéa. Ele lembra ainda que a nota média de satisfação dos alunos com a instituição é de 8,16 e que a taxa de estudantes fidelizados com a instituição alcança 54,17%.

Cursos via Pronatec
A cada ano, o Senai oferece em todo o Brasil cerca de 150 mil vagas em cursos técnicos. Neste ano, a organização deve abrir 2.950 vagas gratuitas somente dentro do Pronatec no Rio Grande do Sul.

Nesse caso, todo o curso é custeado pelo governo federal, assim como transporte, alimentação, material didático e uniformes dos estudantes. Os interessados devem estudar em escolas públicas ou em particulares com bolsa integral ou ter concluído o ensino médio em escola pública. É necessário entrar em contato com a Secretaria de Educação do Estado, que fica responsável por encaminhar os estudantes ao Senai, ou no pronatec.mec.gov.br.



Ciência e tecnologia: Senai capta know-how para o desenvolvimento das pequenas empresas


Desde 2012, o Senai de São Paulo envia especialistas a feiras de tecnologia e inovação dentro e fora do país para acompanhar os progressos do setor. O objetivo é o de apresentar as novidades para alunos do Senai e empresários, de acordo com Nivaldo de Freitas, representante da Diretoria Técnica (Ditec) da organização.

Freitas apresentou o método Observatório de Ciência e Tecnologia ao Conselho Superior de Inovação de Tecnologia (Conic) do Sistema Fiesp, em recente encontro: somente no ano de 2012, o Observatório envolveu 50 especialistas do Senai em visitas a mais de 10 feiras.

Em 2013, o plano é envolver 80 especialistas em exposições no Brasil e no exterior. O projeto busca disseminar o conhecimento adquirido nesses eventos aos alunos e às pequenas e médias empresas por meio de workshops. “A Alemanha, por exemplo, é uma referência mundial em desenvolvimento tecnológico e tem as feiras mais importantes mundialmente”, disse Freitas.

“Para esses pequenos empresários é difícil [viajar com essa finalidade]. Então, se o Senai tem o recurso para mandar um especialista e pode trazer [esse conteúdo] principalmente para o pequeno empresário, é isso o que a gente quer oferecer”, completou.

Sugestões
Segundo o presidente do Conic, Rodrigo Rocha Loures, o Observatório da Ciência e Tecnologia é uma “boa notícia”, mas o programa precisa de uma estratégia de comunicação.

“O conselho nitidamente validou a iniciativa do Senai, mas fez algumas sugestões, como a necessidade de ter um plano de comunicação no sentido de ter uma imagem”, afirmou Loures.

Outras recomendações, segundo Loures, passam pela interação com outros modelos de observatórios praticados no país e a aproximação de empresários. “É importante despertar o conhecimento e o interesse dos empresários para esse aspecto”, disse. “O Senai tem recursos humanos e financeiros. Tem uma historia que o credencia para ser um agente promotor de inovação no Brasil.”



Mais Educação: prazo de recadastramento para as 32 mil escolas é 30 de abril


As 32 mil escolas que participam do Programa Mais Educação têm prazo até 30 de abril para realizar o recadastramento via internet na página do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças (Simec) do Ministério da Educação. Sem o novo cadastramento, as escolas deixarão de receber recursos financeiros e material didático de apoio para a Educação integral, que amplia a jornada escolar para 35 horas semanais.

“Esse recadastramento é importante para que não haja em 2013 descontinuidade das ações que vêm sendo realizadas por meio do programa”, explicou Jaqueline Moll, diretora de currículos e Educação integral do MEC. Ela informou que o Mais Educação traz novidades para este ano letivo. Os macrocampos de atividades de cultura, lazer e de esporte foram agrupados em um eixo comum, chamado de orientação de estudos e de leitura.

O que se espera é que um estudante universitário, preferencialmente de um curso de pedagogia, atue como monitor para acompanhar os alunos do Mais Educação. “Um acompanhamento pedagógico orientado, em que haja diálogo entre professores e esses meninos e meninas que têm mais tempo na escola”, esclareceu Jaqueline Moll. “Terminadas as quatro horas habituais de aulas, é preciso ter um tempo a mais para retomar operações matemáticas que exigem um tempo maior de aprendizagem, assim como as atividades de leitura, principalmente no ciclo de alfabetização", ressalta.

O Mais Educação teve início em 2008, com a adesão de 1.380 escolas públicas. Atualmente já está presente em 32 mil unidades de ensino, incluindo quase 10 mil escolas do campo. O programa garante aos estudantes do primeiro ao nono ano das escolas públicas a participação em atividades orientadas no contraturno, inclusive com acompanhamento pedagógico.

As novas escolas, pré-selecionadas pelo MEC para aderir ao Mais Escola, teve até 31 de março para fazer o cadastramento na página do Simec. A meta é chegar até o final deste ano com 45 mil escolas públicas, situadas em regiões de vulnerabilidade social, participando do Mais Educação.



Defasagem no aprendizado: desempenho dos alunos do ensino médio ficou abaixo do nível adequado, revela pesquisa


Os alunos do ensino médio são os que apresentam maior defasagem no aprendizado. Menos de um terço, 29,2%, dos estudantes conhecem a língua portuguesa da forma adequada ao período de estudo e apenas 10,3% sabem matemática proporcionalmente ao ano de ensino. Os dados foram divulgados em 6/3/2013 no relatório De Olho nas Metas do movimento Todos pela Educação (TPE).

O estudo é divulgado anualmente pela entidade. Nele, o TPE monitora o cumprimento de cinco metas consideras fundamentais: o atendimento escolar à população de 4 a 17 anos, a alfabetização na idade correta, o desempenho dos alunos nos ensinos fundamental e médio, a conclusão dos estudos e o financiamento da Educação. Este ano, o desempenho dos estudantes do ensino médio chamou a atenção por se distanciar da meta considerada adequada pela entidade.

Com base em dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da Prova Brasil de 2011, o TPE constatou a maior defasagem em matemática. No relatório divulgado em 2011, com dados de 2009, a porcentagem de estudantes com conhecimento adequado ao terceiro ano do ensino médio era 11%, inferior à meta de 14,3%. Neste ano, no entanto, além da redução da porcentagem (10,3%), a diferença para a meta do período (2011) aumentou: é de quase 10 pontos percentuais (19,6%).

Em português, a meta foi cumprida no último relatório, 28,9% dos estudantes tinham o conhecimento adequado e a meta era de 26,3%. Nesse ano, também houve piora. A porcentagem de estudantes teve um leve aumento, 29,2%, mas não foi suficiente para cumprir a meta para o período, que era de 31,5%.

“No ensino médio observamos um descolamento enorme. Para melhorar essa fase do ensino, é preciso melhorar todo o sistema de educação. A defasagem vem desde a Educação infantil e vai se acentuando”, explica a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.

A informação de Priscila pode ser comprovada pelos dados dos anos anteriores de ensino. No quinto ano do ensino fundamental, em português, 40% tem o conhecimento adequado diante da meta de 42,2%. Já em matemática, a meta de 35,4% foi superada por 36,3% dos alunos. No nono ano do ensino fundamental, em português, 27% dos estudantes detinham o conhecimento necessário e a meta era de 32%. Em matemática foram 16,9% para uma meta de 25,4%.

“Diversas pesquisas educacionais comprovam que alunos com maior defasagem tendem a apresentar desempenho escolar inferior ao dos que se encontram no ano adequado”, informa o relatório. Ainda segundo o estudo, “o problema da defasagem precisa ser combatido na partida. Ou seja, se os alunos aprendem o que têm direito de aprender, diminui a repetência e, consequentemente, a defasagem. Por sua vez, alunos que já estão defasados precisam ter acesso a reforço escolar”.

A entidade alerta para a diferença entre as regiões e entre os estados e o Distrito Federal. De acordo com Priscila, não se trata de algo recente, pelo contrário, foi observado em outros relatórios do TPE, no entanto “observamos pouco avanço no sentido de melhorar essa desigualdade. Se quisermos que as regiões mais pobres elevem o desempenho em vários setores, precisamos melhorar a Educação. Essa é uma grande preocupação”, diz.

O Rio de Janeiro é o estado com maior índice de alunos com conhecimento adequado de matemática no terceiro ano (16,6%), enquanto o Acre é a unidade da Federação com o menor índice (3%), uma diferença de 13,6 pontos percentuais.

*Fundado em 2006, o Todos Pela Educação é um movimento da sociedade civil brasileira que tem a missão de contribuir para que até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, o país assegure a todas as crianças e jovens o direito a educação básica de qualidade.



Rede de fibras óticas: última semana para inscrição de municípios no Cidades Digitais – PAC


Vai até sexta (5/4/2013) o prazo para inscrição de municípios no programa Cidades Digitais – PAC. Podem fazer o cadastro prefeituras de cidades com até 50 mil habitantes e que estejam a 50 km do backbone da Telebrás ou tenham compromisso de conexão com uma operadora de internet. O programa vai investir R$ 100 milhões para a modernização da gestão de cidades com esse perfil por meio da construção de uma rede de fibras óticas nesses locais.

Para se inscrever, é preciso conferir as informações no www.mc.gov.br/inclusao-digital/noticias-inclusao-digital/26398-aberta-nova-chamada-para-o-programa-cidades-digitais e acessar o sistema pela internet. A cidade é considerada cadastrada quando envia todas as informações ao Ministério das Comunicações (MinCom).

Até hoje, 1.528 municípios se inscreveram no sistema, mas somente 355 finalizaram o cadastro. As cidades que ainda não terminaram o procedimento devem ficar atentas para encaminharem todas as informações dentro do prazo.

O coordenador-geral de Infraestrutura para Inclusão Digital, José Tarcísio Trindade, afirma que o sistema para inscrição das cidades é explicativo e fácil de ser preenchido. "Não há nenhuma dificuldade. O portal do ministério traz todas as explicações, os manuais de como preencher o cadastro. As prefeituras têm uma grande oportunidade de participar desse programa".

O programa
O programa Cidades Digitais – PAC é a segunda chamada do programa Cidades Digitais. A primeira seleção escolheu 80 cidades para fazerem parte do projeto-piloto. O objetivo do programa é, por meio da construção de uma rede de fibras óticas nas cidades, modernizar a administração dos municípios e o acesso aos serviços públicos com o uso da internet, aplicativos de governo eletrônico e capacitação de servidores.



Parque Tecnológico do Rio: complexo completa 10 anos com investimentos de R$ 1 bi


Inaugurado em 2003 para estimular a interação entre a universidade – alunos e professores – e empresas, promovendo a transformação de conhecimento em riqueza, o Parque Tecnológico do Rio completará 10 anos, agora em 2013, chegando a R$ 1 bilhão em investimentos.

O Parque está instalado na Cidade Universitária da capital fluminense (Foto Divulgação)

“O ambiente de inovação garante às empresas um acesso diferenciado a laboratórios, profissionais de alta qualificação, e gera oportunidades de negócios e de pesquisas de ponta”, destaca Maurício Guedes, diretor executivo do parque.

O sucesso do empreendimento é medido pela presença de unidades de pesquisas de grandes organizações e de empresas inovadoras de pequeno e médio porte. Este movimento foi impulsionado pela presença de uma empresa âncora – a Petrobras, por meio de seu centro de pesquisas.

Além de abrigar centros de pesquisa de multinacionais, o parque gera oportunidades para empresas de base tecnológica de menor porte. Para ampliar o apoio ao setor, os dirigentes reservaram parte área para o desenvolvimento de projetos de incentivo às pequenas e médias empresas.

Uma delas é a Torre da Inovação, que vai abrigar uma centena de pequenas empresas de diversos setores. O objetivo é apoiar as nacionais em busca por novos mercados e as internacionais interessadas no mercado brasileiro.

Os planos de expansão da área física do parque incluem um terreno de 240 mil metros quadrados na Ilha do Bom Jesus, que virá se somar à área original. “A ocupação desta área seguirá um modelo ecologicamente sustentável, transformando o espaço no primeiro Polo Verde do país e criando um importante marco no avanço da economia verde”, ressalta Guedes.




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