quinta-feira, 4 de julho de 2013

Meio ambiente: vegetação natural cobre 77% do Pará, pastagem já cobre 15%

O Pará é o segundo maior estado do país, dividido
em 144 municípios, e o mais populoso da região Norte
O Estado do Pará ainda preserva cerca de 77% de suas áreas de vegetação natural, segundo dados do Relatório sobre Cobertura do Uso da Terra no estado, divulgado no final de junho (26/6/2013) pelo IBGE. De acordo com os dados de 2010, as florestas respondem por 909 mil quilômetros quadrados, ou 72,9% do território paraense, e os campos, por 54 mil quilômetros quadrados (ou 4,3%).

A maior parte das áreas preservadas estão nas mesorregiões do Sudoeste Paraense e do Baixo Amazonas Paraense, que representam a metade ocidental do estado. De acordo com o IBGE, isso é favorecido pela concentração de unidades de conservação e de terras indígenas nessas regiões.

Das áreas que já sofreram com a ação do homem no estado, as pastagens para pecuária ocupam 187 mil km², ou 15,2% do território paraense. A maior parte das pastagens fica na mesorregião Sudeste Paraense, que faz divisa com o Tocantins e o sul do Maranhão.

As áreas urbanizadas ocupam 7,5% do Pará e a mineração, 9,7%. Segundo a assessoria de imprensa do IBGE, a soma dessas áreas supera os 100% porque parte do território paraense é usado para mais de uma atividade.

Fonte Agência Brasil



Educação profissional: especialista defende estímulo ao ensino profissionalizante no Brasil

Cena comum no primeiro dia do WorldSkills 2013 – principal competição internacional de Educação profissional e tecnológica – foi ver adolescentes alemães percorrendo os diversos pavilhões do centro de convenções de Leipzig (Leste da Alemanha, região da Saxônia) onde ocorrem as provas da 46ª edição do torneio mundial, durante esta semana (2 a 7/7/2013).

(Foto José Paulo Lacerda/Sistema Indústria)

A cena se explica pela importância que tem a formação profissionalizante para os alemães. Metade dos jovens que concluem o ensino médio vão para escolas técnicas que oferecem formação em cerca de 350 ocupações. “Eles percebem a feira de Educação profissional como uma oportunidade para despertar nos jovens interesse profissional. Não temos isso no Brasil”, comenta José Luís Leitão, responsável técnico pela equipe brasileira (clique aqui para saber mais) que participa da competição e com experiência na preparação de jovens alunos do Senai.

O professor Leitão admite que no Brasil há preconceito com as profissões que exigem trabalho manual, o que explica menores salários e baixo perfil de qualificação. “A questão cultural vai até na aceitação da palavra. Muitas das profissões que terminam em 'eiro', como pedreiro, marceneiro ou ladrilheiro, não têm uma aceitação muito boa. Se [em vez de dizer pedreiro], eu disser técnico em edificações, muda tudo.”

Conforme divulgado pelo Sistema Indústria (CNI/Sesi/Senai/IEL), a Educação favorece que a Alemanha tenha um dos mais baixos índices de desemprego na Europa entre jovens (até 25 anos) e seja uma economia exportadora de produtos de alto valor agregado – o comércio com o Brasil, por exemplo, notabiliza-se pela venda de máquinas, veículos e produtos químicos e farmacêuticos e pela compra de produtos básicos como minério, café e especiarias, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

“O interesse pela Educação profissional não se faz do dia para a noite. Isso é uma cultura”, assegura o prof. Leitão. E “a missão da organização [do evento] é esta: trazer o interesse da Educação profissional para os países”, explicou, ao salientar que apesar do interesse ainda incipiente, o Brasil “não fica a reboque” dos concorrentes. Tanto que o país vai sediar a próxima edição da WorldSkills Competition, em 2015, em São Paulo.

Para a edição de agosto de 2015, o Brasil propôs a inclusão de prova para uma nova profissão: desenvolvedor de aplicativos para tecnologias móveis (como tablets e celulares). “Nós já dominamos essa tecnologia no Brasil”, avalia o prof. Leitão. Segundo ele, a proposta, que está em discussão, foi apoiada de imediato por 12 dos 53 países participantes do evento.

Avaliação feita pelo Senai é que a Educação profissional no Brasil ajuda na ascensão social dos alunos. O salário inicial das 21 profissões mais demandadas é próximo de R$ 2 mil (cerca de três vezes o salário mínimo) e os profissionais com dez anos de carreira chegam a ganhar R$ 5,7 mil. Apesar do efeito de mobilidade social, apenas 6,6% dos jovens brasileiros estão matriculados em cursos de educação profissional.

O Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo sistema Indústria, calcula que entre 2012 e 2015 o Brasil irá precisar de 7,2 milhões de pessoas com formação em 177 ocupações diferentes.

Fonte Agência Brasil


Petróleo e gás: Senai lança cursos inéditos na região Sul

O Senai do Rio Grande do Sul acaba de lançar os cursos Inspetor de Fabricação Modalidade Acessórios de Tubulação e Inspetor de Fabricação Modalidade Caldeiraria e Tubulação, em parceria com a MKF Engenharia, específicos para a área de petróleo e gás. São os primeiros na região Sul do Brasil para o segmento, inclusive com registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

O de Caldeiraria e Tubulação será ministrado em 328 horas/aula, no Senai Nilo Bettanin, em Esteio, a partir de 5 de agosto. O de Acessórios de Tubulação, com 288 horas/aula, será oferecido no Senai de Nova Prata, com início em 9 de agosto.

Mais informações: 51 3347-8800


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Financiamento da Educação: Senado aprova destinação de royalties do petróleo para o setor e saúde

O Plenário aprovou nesta terça (2/7/2013) substitutivo do senador Eduardo Braga (PMDB/AM) ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 41/2013, que destina os royalties da exploração do petróleo à Educação (75%) e à saúde (25%). A matéria retorna à Câmara dos Deputados, onde havia sido aprovada na madrugada de 26 de junho.

Pelo substitutivo, serão destinados exclusivamente à Educação pública, com prioridade à Educação básica e à saúde, as receitas dos órgãos da administração direta da União provenientes dos royalties e da participação especial, decorrentes de áreas cuja declaração de comercialidade tenha ocorrido a partir de 3 de dezembro de 2012, relativas a contratos celebrados sob os regimes de concessão, cessão onerosa e partilha de produção, quando a lavra ocorrer na plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva.

O texto também inclui as receitas dos estados, Distrito Federal e municípios provenientes dos royalties e da participação especial, além de 50% dos rendimentos dos recursos recebidos pelo Fundo Social, criado pela Lei 12.351/2010. As receitas da União serão distribuídas de forma prioritária aos estados, Distrito Federal e municípios que determinarem a aplicação dos royalties e de participação especial com a mesma destinação exclusiva.

As receitas dos estados poderão ser aplicadas no custeio de despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, especialmente na educação básica de tempo integral, inclusive as relativas a pagamento de salários e outras verbas de natureza remuneratória a profissionais do magistério em efetivo exercício na rede pública, limitado a 60% do total.

A União, estados, Distrito Federal e municípios aplicarão os recursos oriundos do Fundo Social no montante de 75% em educação e de 25% em saúde. Dos recursos dos royalties e da participação especial destinados à União, provenientes de campos do pré-sal, 50% serão destinados à educação pública, até que sejam cumpridas as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Senado. Os outros 50% serão destinados ao Fundo Social.

A principal mudança que o Senado fez com o aval do governo, na avaliação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi a destinação direta de 50% dos royalties do pré-sal para a educação, e não para o Fundo Social. Já a metade dos rendimentos do Fundo Social, e não de seu capital, como estabelecia o texto aprovado na Câmara, será distribuída na proporção de 75% para educação e 25% para a saúde.

Judicialização
Na avaliação de Eduardo Braga, o texto oriundo da Câmara oferecia redação que poderia provocar questionamentos futuros, levando ao aprofundamento da judicialização do debate sobre royalties. Segundo ele, o substitutivo aprovado no Senado promove adequações que o colocarão em sintonia com a atual legislação. O relator também garantiu que o texto aprovado incorporou algumas das 17 emendas apresentadas ao substitutivo.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) considerou uma “vitória” a destinação integral dos royalties do petróleo para a Educação e a saúde, mas disse que o país não deve “cair na ilusão” de que esse dinheiro vai salvar o ensino brasileiro. Por sua vez, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticou a aprovação do substitutivo, depois de ter apresentado requerimento, derrubado em Plenário, que solicitava preferência de votação ao texto aprovado na Câmara.


Fonte Agência Senado


Mercado de trabalho: profissionais de tecnologia da informação têm maior chance de emprego, avalia Ipea

A maior quantidade de postos de trabalho que demandam diploma de ensino superior abertos entre 2009 e 2012 foi para as atividades relacionadas à tecnologia da informação. Dos mais de 300 mil postos abertos no período, 49,5 mil estão nessa área, o que corresponde a 16% do total. Os dados são do estudo Radar: Perspectivas Profissionais – Níveis Técnico e Superior, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado hoje (3/7/2013).



Entre as carreiras que passaram a oferecer mais vagas, nos últimos anos, estão enfermagem – 27,2 mil – e as de relações públicas, de publicidade e de mercado e negócios, com 20,8 mil postos de trabalho. Em relação aos ganhos salariais, o Ipea constatou que os peritos criminais foram os que tiveram os maiores ganhos acima da inflação no período analisado: os rendimentos aumentaram 523,7%.

De acordo com o instituto, isso é uma consequência das políticas de valorização da carreira pública, o que, segundo o Ipea, pode ou não estar relacionado à escassez de profissionais na respectiva área. Depois dos peritos, os profissionais ligados à administração de serviços de segurança foram os que tiveram mais ganhos salariais no período apurado, totalizando 174,4%. Praticamente com o mesmo percentual de ganho apurado estão os auditores fiscais da Previdência Social, outra carreira pública que teve aumentos decorrentes dessa política governamental.

O Ipea observou que para as atividades de nível superior, no setor privado, em que há mais demanda, como tecnologia da informação, enfermagem e relações públicas, os salários de admissão foram mais altos do que os de demissão. Isso, para o Ipea, demonstra a escassez de profissionais no mercado e dá uma resposta ao fenômeno da rotatividade no Brasil, quando há muitas demissões. Em compensação, também existem muitas contratações nesses períodos, segundo pode ser verificado, mensalmente, nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

"Para essas ocupações, pode-se prever uma continuidade, no futuro próximo, dos aumentos salariais recentes pois as empresas estão enfrentando dificuldades para substituir, nas mesmas condições salariais, os profissionais desligados", informa o estudo.

De acordo com os dados do Ipea, os delegados de polícia foram os profissionais com nível superior que tiveram as maiores perdas salariais: -64,4% entre 2009 e 2012; seguidos por engenheiros ambientais, com redução de mais da metade do ganho real (-52,6%) e por chefs de cozinha (-37,3%).

Em relação a cursos de nível técnico, os que mais abriram vagas no período analisado estão no setor da saúde, como técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos em próteses ou em imobilizações ortopédicas, técnicos em odontologia, técnicos em óptica e em optometria, e tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas. Nessa área, foram criados quase 100 mil postos, 25% das praticamente 400 mil vagas abertas em atividades de nível técnico. Em eletroeletrônica e fotônica – profissões relacionadas à geração e à transmissão de energia -, foram abertas quase 50 mil vagas. Em áreas de operações comerciais, pouco mais de 40 mil.

"Mapas feitos a partir desses números são bastante úteis para formuladores de política que se veem diante da decisão sobre onde está a maior demanda por formação profissional para cada tipo de qualificação, bem como para cidadãos interessados em saber onde pode haver maior quantidade de novas vagas surgindo em sua profissão", avaliam os técnicos responsáveis pelo estudo do Ipea.

Os maiores ganhos salariais entre as atividades que demandam certificado de curso técnico são os de operadores de câmera fotográfica, de cinema e de televisão (51,1%), seguidos pelos profissionais de inspeção, fiscalização e coordenação administrativa (41,6%) e de laboratórios (29,3%). Os técnicos em biologia, necropsia e taxidermia e apoio em pesquisa e desenvolvimento de produtos tiveram queda de ganho nos rendimentos de -26,1%, - 15% e -9,3%, respectivamente.

Fonte Agência Brasil


Tecnologia e inovação: Sistema Indústria negocia vinda da Harvard Business School para o Brasil

O Sistema Indústria negocia parcerias com renomadas universidades estrangeiras para criar a Escola Internacional da Indústria (EII) no Brasil, que ministrará cursos de especialização desenvolvidos em conjunto com a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

“Queremos trazer a Harvard Business School para atuar no Brasil. Os cursos oferecidos seguirão o padrão da universidade e vão constar, inclusive, da lista de cursos da tradicional escola norte-americana”, explica o gerente-executivo de Relações Internacionais do Sistema, Frederico Lamego.

O processo de criação da EII envolve ainda a britânica Universidade de Cambridge e a francesa École des hautes études commerciales de Paris (HEC Paris). A Universidade de Cambridge vai atuar no desenvolvimento de um centro de altos estudos para organizar publicações e conhecimentos sobre inovação e competitividade da indústria brasileira.



A HEC Paris ajudará na estruturação do plano de negócios da escola. A HEC está entre as dez melhores do mundo em Educação executiva e foi apontada pela revista Financial Times como a melhor da área, por diversos anos consecutivos. “O corpo docente também será formado por professores de diferentes países. Nosso objetivo é proporcionar a interação de diversas culturas com cursos em inglês e português”, acrescenta Lamego.

A Escola Internacional da Indústria oferecerá cursos de pós-graduação (MBA e mestrado executivo), extensão e programas de educação executiva com o tema administração industrial. É a primeira parceria de peso feita pela Harvard no Brasil. As aulas devem começar em 2014. A estratégia é desenvolver a cultura de inovação nas empresas, formar um quadro gerencial de alto desempenho e ainda produzir conhecimento sobre e para a indústria competitiva.

Com previsão de receber entre 1.200 e 1.500 estudantes por ano, a escola deve ser construída no Rio de Janeiro ou em São Paulo, mas detalhes serão definidos nos próximos meses. A ideia é que alunos de todo o mundo, e não apenas brasileiros, possam se matricular e cursar as aulas aqui ou nos Estados Unidos, funcionando como uma verdadeira extensão da entidade americana em território brasileiro.

“Parcerias como esta já existem em outros países, como a China. Hoje, o Brasil está na moda e tem projeção internacional. Por isso, temos que aproveitar a oportunidade e trazer conhecimento e tecnologia para o nosso país”, afirma Lamego. Ele informa que a escola contará com instalações modernas e acessíveis, estrutura tecnológica avançada e colaborativa, seguindo padrões ambientalmente sustentáveis.

Entre os cursos oferecidos estão previstos: Gestão Industrial, Inovação para a Sustentabilidade, Design Estratégico, Gestão de Pequenos Negócios, Propriedade Intelectual, Gestão de Produção, Liderança de Sucesso, Indústrias criativas, Inovação e Negócios Familiares.


Fonte Portal da Indústria


Lula no WorldSkills: ex-presidente fala durante fórum de líderes nesta quinta-feira

“É uma honra termos conseguido trazer para a competição o ex-presidente de uma das maiores economias do mundo, que também foi um aprendiz como todos esses competidores. Lula é um exemplo de onde se pode chegar com trabalho duro, força de vontade e com o apoio certo”. A opinião é do britânico Simon Bartley, presidente do WorldSkills International, organização promotora da maior competição de Educação profissional e tecnológica do mundo.

Nesta terça, ao lado da ministra da Educação e Pesquisa da Alemanha e outras autoridades da União Europeia e do estado alemão da Saxônia, Bartley participou da coletiva de abertura do WorldSkills 2013. As competições, que levaram à Alemanha mais de mil estudantes de 53 países, e eventos paralelos, começaram nesta terça e vão até domingo (2 a 7/7/2013). O Brasil, que ficou entre os três primeiros nas últimas três edições da World Skills, será sede da próxima edição do evento, em 2015.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita a competição na cidade alemã de Leipzig nesta quinta (4/7/2013). Lula foi convidado para falar e compartilhar suas experiências dentro e fora do governo no “fórum de líderes”, conferência que acontece no Centro de Convenções de Leipzig.

Lula (2º esquerda) se formou como torneio mecânico
pelo Senai de São Paulo (Foto Divulgação)

“Passei no Senai [1961] o melhor período da minha vida. Não foi quando eu era deputado ou presidente”, disse Lula, durante a abertura da última Olimpíada do Conhecimento, realizada pelo Senai, em novembro passado.

Os jovens que representam o Brasil no WorldSkills 2013 (41 representantes do Senai e do Senac) estão entre os melhores do mundo em suas profissões. Na última edição da competição, realizada em outubro de 2011, em Londres, o Brasil foi o segundo colocado em eficiência, atrás apenas da Coreia do Sul e à frente de Japão, Suíça e Cingapura, entre outros países. Os brasileiros foram ouro em desenho mecânico em CAD, eletrônica industrial, joalheria, mecânica de refrigeração, mecatrônica e webdesign.

Além dos campeões, o Brasil trouxe também três medalhas de prata, duas de bronze e mais de dez certificados de excelência. Neste ano, a equipe brasileira participa de 37 ocupações, que passam pelas mais diferentes áreas, de metalurgia a moda, passando por tecnologia da informação e design gráfico.

Guilherme de Souza foi um dos campeões de 2011. Ele entrou no Senai aos 14 anos e hoje trabalha como instrutor. Neste ano ele está novamente no WorldSkills, não mais como competidor, mas contratado pela organização do evento. “Quando eu conto no Brasil que sou campeão mundial numa área de tecnologia (desenho mecânico em CAD), todo mundo me pergunta: ‘mas você ganhou dos japoneses, dos coreanos?’. Todo mundo se surpreende com os resultados que o Brasil têm nessas competições”, conta.

E aposta que o ex-presidente vai gostar da visita. “Acho que ele vai gostar de ver que o exemplo que ele deu está vivo. E vai gostar de ver como estão hoje os brasileiros que, como ele, foram aprendizes no Senai, fazendo o que ele fazia, mas agora com muito mais tecnologia”.

Os organizadores esperam um público visitante de entre 180 e 200 mil pessoas durante os dias de evento. Para o brasileiro Roberto Monteiro Spada, vice-presidente do WorldSkills e professor do Senai de São Paulo há 39 anos, essas competições são uma oportunidade única de reunir lideranças políticas, empresariais e educacionais. “O Brasil tem um modelo de escola profissionalizante que é estudado nos países mais ricos do mundo. E nós também aprendemos muito a cada competição. Minha missão aqui é a mesma dos alunos: a busca da excelência”.

Fundada em 1950, o WorldSkills International tem 68 países membros e sede em Amsterdã. Para esta edição da competição, 53 países enviaram representantes a Leipzig. Para saber mais, visite www.worldskillsleipzig2013.com/de/




Nem tudo é FaceBook e Twitter: #mapa visual do cenário atual da mídia social

Redes sociais são o assunto do momento... afinal, é atribuído a elas o sucesso na organização de protestos pelo mundo todo. Porém, o termo está banalizado e carece de precisão de significado... a começar por não diferenciar mídia social de rede social e confundir ferramentas tecnológicas com redes de pessoas. Este aspecto merece post mais detalhado ;-)

Mas, para iniciar o aclaramento desses conceitos, compartilho aqui The Conversation Prism. Desenvolvido desde 2008 por Brian Solis, é um mapa visual do cenário da mídia social. É um estudo em curso na etnografia digital que monitora as redes sociais dominantes e promissoras e as organiza em 26 categorias, de acordo como elas são utilizados na vida cotidiana.




Ciência sem Fronteiras: portal divulga vagas de emprego em 35 empresas

Em um ambiente virtual criado para integrar interessados no Programa Ciência sem Fronteiras, 35 empresas oferecem cerca de 60 oportunidades de trabalho a bolsistas e ex-bolsistas do programa. O Portal Estágios e Emprego é uma das estratégias para garantir vagas de trabalho no país aos bolsistas que adquiriram experiência em renomadas instituições do exterior.

Acesse o conteúdo do portal

“Se quisermos ser competidores globais temos que incentivar essa demanda natural. Não queremos ver essas pessoas trabalhado fora do Brasil”, disse o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, em recente edição do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.

No portal, o candidato seleciona as áreas de interesse para definir as sugestões automáticas de vagas. O Ciência sem Fronteiras é um programa governamental que oferece bolsas de estudo no exterior. Criado em 2011, tem a meta de qualificar 101 mil estudantes e pesquisadores brasileiros até 2015.

O objetivo do programa é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores qualificados e professores experientes ao Brasil. As áreas prioritárias são: ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e da saúde. O Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países.


Fonte Agência Brasil


Pesquisa e inovação: nova tecnologia brasileira cria fibra de carbono mais barata

Fabricar fibra de carbono mais barata e tão resistente quanto às comercializadas no mercado internacional. Este é o resultado da pesquisa realizada pelo Exército Brasileiro, em parceria com a Petrobras, que usa o piche de petróleo para a criação do material. Muito empregada na indústria da aeronáutica e automobilística a fibra de carbono diminui o peso dos materiais sem perder a resistência.

A fibra de carbono de piche é produzida comercialmente no Japão e nos Estados Unidos, porém com piche de alcatrão ou sintético (substâncias químicas puras), e com o preço de comercialização variando entre US$ 50 e US$ 1 mil o quilo. O alto custo faz com que o material, que substitui sobretudo o aço e alumínio, seja mais usado em carros de Fórmula-1, veículos de luxo, em aviões e foguetes.

O alto custo faz com que a fibra de carbono, que substitui sobretudo o aço e alumínio, seja mais usado em carros de corrida,
veículos de luxo, em aviões e foguetes (Foto Divulgação)

De acordo com o gerente do Projeto Carbono do Núcleo de Competência para o Desenvolvimento de Tecnologia de Carbono (NCDTC) do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), major Alexandre Taschetto, a vantagem da invenção brasileira é que os derivados do petróleo ou “fundo do barril de petróleo” não têm mercado significativo, o que ajuda a baratear a fibra de carbono brasileira e viabilizar o uso em larga escala.

“Avaliamos que a fibra de carbono de piche de petróleo brasileira pode custar entre US$ 10 a US$ 15 por quilo. A indústria automobilística avalia que se o custo da fibra estiver abaixo de US$15 por quilo já compensa substituir o aço por fibra em maiores quantidades”, explicou o major ao salientar que carros com peças de fibra de carbono têm mais eficiência energética e emitem menos poluentes que os carros com peças de aço.

Taschetto explicou ainda que, para o Exército, a nova tecnologia também é muito útil na fabricação de materiais mais leves para os soldados, “desde equipamentos individuais como capacete, armamento leve, como pistola e fuzil, até armamento pesado, como metralhadora, morteiro, além de peças para viaturas mais leves”.

A produção em escala industrial do material ainda está em estudo na Petrobras. O produto produzido em escala semi-industrial será apresentado no Congresso Mundial de Pesquisadores da Área de Carbono – Carbon 2013, de 15 a 19 de julho, no Rio de Janeiro, e pela primeira vez na América do Sul. As fibras de carbono estão presentes em vários produtos como nas bicicletas, nos celulares e laptops.

Fonte Agência Brasil



Inclusão social: estudantes e movimento negro pedem cotas na USP e desaprovam bônus

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e membros do movimento negro protestaram nesta terça (2/7/2013) em favor da adoção de cotas nas vagas da universidade para pretos, pardos e indígenas. O grupo fez um ato em frente ao prédio da administração da universidade onde o Conselho Universitário (CO) decidiu aprovar a implementação de novas medidas de inclusão social no vestibular da instituição.

“Mais uma vez a USP demonstra que não quer discutir cotas. Todos os projetos que eles dizem ser para incluir a população pobre e preta não é cotas. A gente exige cotas, que é reserva de vagas. Ou seja, garantia de que vai ter população pobre e preta aqui dentro”, destacou Valéria Couto da Silva, estudante e membro do Núcleo de Consciência Negra da USP.


O Conselho Universitário (CO) da USP aprovou na terça a meta, para ser atingida até 2018, de que 50% das vagas de seus cursos, em cada turno, sejam preenchidas por alunos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Dos 50% oriundos de escolas estaduais, o percentual de pretos, pardos e indígenas deverá atingir o percentual verificado pelo último censo demográfico do IBGE. As medidas valem para o próximo vestibular. Até agora, o grupo não tinha bônus para o ingresso na universidade.

“A proposta para a gente é uma falsa inclusão. Esse processo não inclui nem a população pobre nem a população negra, isso só prejudica o debate. Não só os estudantes da USP, mas todo o movimento negro, que está apoiando essa manifestação, defendemos a cota racial”, destacou Cipriano Filho, da Uniafro Brasil.

Sobre os novos bônus, o conselho criou um bônus que pode elevar a nota em até 5% – a depender do resultado obtido na prova – dos vestibulandos que se declararem pretos, pardos ou indígenas e tenham cursado integralmente o ensino básico em escolas públicas, e aumentou de 8% para 12% a bonificação na nota dos alunos que tenham cursado o ensino médio em escola pública; elevou de 8% para 15% a bonificação dos candidatos que fizeram o ensino fundamental e integralmente o ensino médio na rede pública. Também aumentou de 15% para 20% o bônus para o aluno que cursou integralmente o ensino fundamental na rede pública e o segundo e terceiro anos do ensino médio em escolas públicas.

Assim, o aluno preto, pardo e indígena que tiver cursado integralmente o ensino fundamental na rede pública e o segundo e terceiro anos do ensino médio em escolas públicas pode chegar a ter até 25% de sua nota do vestibular aumentada pelos bônus recebidos, a depender do seu desempenho na prova.

“O núcleo de consciência negra pauta essa questão há mais de 20 anos dentro da universidade e nunca a universidade tinha sequer citado a palavra raça ou negro em algum documento interno relacionado a seleção de estudantes. Por esse aspecto, pela primeira vez, a USP admite que exite uma dívida histórica com o povo negro e por isso a existência desses tímidos 5%”, disse o representante dos estudantes de pós-graduação no Conselho Universitário, Leandro Salvático.

Em contrapartida a proposta da USP, o movimento negro propôs um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo que prevê cotas para as vagas da universidade: 25% para população que se declara negra, parda e indígena; 20% para oriundos da escola pública; e 5% para pessoas com alguma deficiência.

Fonte Agência Brasil



Inclusão social: USP adota meta, para 2018, de 50% dos alunos serem egressos de escola pública

O Conselho Universitário (CO) da Universidade de São Paulo (USP) aprovou nesta terça (2/7/2013) a seguinte meta, para ser atingida até 2018: 50% das vagas de seus cursos, em cada turno, sejam preenchidas por alunos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

Para atingir a meta, a USP vai implementar o Plano Institucional da Universidade
que traz novas ações de inclusão social (Foto Wilson Dias/ABr)

Dos 50% oriundos de escolas estaduais, o percentual de pretos, pardos e indígenas deverá atingir o percentual verificado pelo último censo do IBGE. As medidas valem para o próximo vestibular. Até agora, o grupo não tinha bônus para o ingresso na universidade.

“A aprovação do projeto de inclusão da USP é um marco no sentido que a universidade aceita metas de 50% de inclusão para algumas categorias até 2018. E os meios que são colocados para se chegar a estas metas serão anualmente calibrados”, disse o reitor da USP, João Grandino Rodas. “De maneira nenhuma a universidade ficará pior ou menos boa do que ela é, pelo fato de entrarem essas pessoas”, completou o reitor.

Para atingir a meta, o Conselho Universitário aprovou o Plano Institucional da Universidade que traz novas ações de inclusão social na USP. O plano será implantado no vestibular deste ano. Ele inclui quatro medidas: o aumento e a criação de bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), a criação do Programa de Preparação para o Vestibular da USP, o aperfeiçoamento do Programa Embaixadores USP e a ampliação dos locais de prova do vestibular.

Sobre os novos bônus, o conselho aumentou de 8% para 12% a bonificação na nota dos alunos que tenham cursado o ensino médio em escola pública; elevou de 8% para 15% a bonificação dos candidatos que fizeram o ensino fundamental e integralmente o ensino médio na rede pública. Também aumentou de 15% para 20% o bônus para o aluno que cursou integralmente o ensino fundamental na rede pública e o segundo e terceiro anos do ensino médio em escolas públicas.

Assim, o aluno preto, pardo e indígena que tiver cursado integralmente o ensino fundamental na rede pública e o segundo e terceiro anos do ensino médio em escolas públicas pode chegar a ter até 25% de sua nota do vestibular aumentada pelos bônus recebidos, a depender do seu desempenho na prova.

“O aproveitamento dessas pessoas é importante porque o diferencial que se procura se fazer no Estado de São Paulo e na USP, em particular, é que essas pessoas também façam a sua parte. Ou seja, que seja uma inclusão com mérito. Pode ser um mérito menor que dos outros”, disse Rodas. “Não podemos prescindir absolutamente do mérito, porque senão nós estaremos realmente entregando a essas pessoas que entram nada mais do que aquela porta giratória, entra pela porta e sai por ela porque não tem condição de acompanhar”, destacou.


Fonte Agência Brasil


terça-feira, 2 de julho de 2013

Brasil no WorldSkills: 41 jovens buscam o primeiro lugar na maior competição mundial de excelência profissional

A Alemanha recebe em Leipzig 41 jovens estudantes brasileiros do Senai e do Senac, para a maior disputa internacional de formação profissional e tecnológica. O Brasil está representado pela maior delegação desde a estreia do país no WorldSkills Competition, em 1983. São 37 estudantes do Senai e quatro do Senac, que buscam a partir de hoje (2/7/2013) medalhas de ouro, prata e bronze em 37 ocupações.

O objetivo da deleção brasileira é levar o país ao lugar mais alto do pódio na Alemanha (Foto Divulgação) 

O evento, que é realizado a cada dois anos ímpares, está em sua 42ª edição. Participam equipes de 53 países, com cerca de mil jovens de até 22 anos em provas que simulam tarefas do dia a dia em 46 profissões de áreas da indústria e do setor de serviços. Nelas, os competidores terão de apresentar criatividade e habilidades técnicas, individuais e coletivas dentro de padrões internacionais de qualidade.

Promovido pelo WorldSkills International, a competição avalia competências profissionais e pessoais, destacando a melhoria dos padrões de qualidade da Educação profissional no mundo. Os países interessados em participar desse tipo de avaliação devem se associar ao WorldSkills e organizar competições internas para selecionar candidatos para a etapa internacional.

O Brasil é um dos atuais 67 membros da organização. Para definir a delegação nacional, o Senai realiza edições estaduais e nacional da Olimpíada do Conhecimento, a cada dois anos pares. Os vencedores do embate nacional são submetidos ainda a provas de seleção, nas quais devem atingir os índices técnicos internacionais para conquistar uma vaga no mundial.

As provas deverão se encerrar na próxima sexta (5/7/2013) e os vencedores serão conhecidos no domingo (7/7/2013). O lema da competição - meet.greet.celebrate [encontrar, saudar, celebrar] - faz referência ao adotado em 2006 na Copa do Mundo da Alemanha – Tempo de fazer amigos. Essa é a primeira vez que a Alemanha é a sede de um torneio de ensino técnico em 40 anos.


Brasil rumo ao primeiro lugar
Os 41 competidores brasileiros no WorldSkills Competition 2013 têm uma missão ousada: chegar ao lugar mais alto do pódio. Depois de registrar duas segundas colocações e uma terceira nos últimos anos, o Brasil apostou alto para melhorar seu resultado.

Em 1983, o Brasil ficou em 16º lugar, entre 18 países, ao somar 469 pontos. Já em 2011, na última edição, em Londres, ficou em segundo lugar, com 523,08 pontos, entre 58 nações.

Apesar do histórico crescente, o desafio da primeira colocação não será facilmente alcançado. Para chegar aos 531 pontos, o Brasil terá de conquistar 12 medalhas de ouro, 9 de prata, 3 de bronze e 11 Diplomas de Excelência. Ou seja, 35 dos 41 competidores precisam demonstrar, pelo menos, padrões internacionais de performances.


Nas 15 edições em que já competiu, o Brasil teve 197 participantes que obtiveram 132 premiações entre medalhas de ouro, prata, bronze e diplomas. Nesse período, o Brasil saiu da 16ª colocação para a 2ª.

Fonte Portal da Indústria


Frase de sempre

“A verdade é que a gente não faz filhos.
Só faz o layout. Eles mesmos fazem a arte-final.”
Luís Fernando Veríssimo


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